Resumo

A escola, enquanto instituição que exerce um papel político definido segundo os interesses em jogo no cenário social, não consegue ficar imune à discriminação racial. O presente estudo analisa as representações sociais de 140 adolescentes, de ambos os gêneros, matriculados em escolas públicas de Ensino Médio, em Ceilândia/DF, sobre situações de discriminação vivenciadas no cotidiano. Pretende-se compreender se os adolescentes possuem uma visão crítica dos mecanismos de exclusão social. Os resultados subsidiam a discussão sobre a cultura negra e a participação do negro nas atividades da cultura corporal do movimento, trazendo o tema para dentro das aulas de Educação Física.

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