Resumo

Sabe-se que, sessões agudas de exercício físico, aeróbio e resistido, promovem a hipotensão pós-exercício, ou seja, os níveis pressóricos no pós-exercício são menores do que no pré-exercício, tornando-se um tratamento e prevenção não medicamentosa da hipertensão arterial sistêmica. O objetivo deste trabalho foi analisar a resposta cardiovascular ao teste de corrida de 1600m. A amostra foi composta por 10 homens fisicamente ativos (22,70 ± 3,77 anos, 1,77 ± 0,06 estatura, 78,16 ± 9,07 massa corporal e 24,80 ± 1,73 IMC) que realizaram um teste de corrida de 1600m. A PA (P.A. Med Adulto Nylon Verde) e FC (Polar FS2) foram aferidas em repouso, imediatamente após o exercício e aos 10min da recuperação.  Observou-se elevação significativa (p = 0,001) da FC pós-exercício, quando comparado com o repouso. Entretanto, 10min após o término do exercício, a FC reduziu significativamente (p = 0,001) em relação a imediatamente após o exercício, mesmo não retornando aos níveis de repouso. A PAS aumentou significativamente após o exercício em relação ao repouso (p = 0,001), retornando aos níveis basais 10 minutos após o término do exercício. A PAD aumentou imediatamente após o exercício (p = 0,035), retornando aos níveis de repouso 10 minutos após o exercício. O duplo produto também aumentou significativamente após o exercício em relação ao repouso (p = 0,001). Seus valores reduziram significativamente 10 minutos após o exercício, entretanto, não retornaram aos níveis de repouso (p = 0,001). Não foi evidenciada a hipotensão pós-exercício de corrida de 1600m aos 10min de recuperação pós-exercício.

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