Resumo

INTRODUÇÃO: A eficiência mecânica delta (EMΔ ) e a cinética do consumo de oxigênio (K 2) são influenciadas por parâmetros metabólicos musculares e pelo transporte de  2. O objetivo do presente estudo foi determinar a diferença na K 2 e na EMΔ em três intensidades de esforço nos dois gêneros.
MÉTODOS: 56 sujeitos (26 mulheres) foram submetidos ao protocolo de esforço escalonado, contínuo e máximo (GxT) no cicloergômetro mecânico para determinação da potência aeróbia máxima ( 2máx), carga máxima (Wmax), limiar anaeróbio (AT) e ponto de compensação respiratória (PCR). O AT foi determinado através dos métodos V-slope e E  E /  2; o PCR através da relação  2 versus  E ; ambos por dois avaliadores. A EMΔ e a K  2 foram consideradas como a inclinação entre  2 versus Watts e  2 versus tempo (s), respectivamente, do começo do teste até o AT (S1), do AT ao PCR (S2) e do PCR ao  2máx (S3), determinada por análise de regressão linear.
RESULTADOS: Para a EMΔ, diferenças significativas foram observadas entre S1 versus S2 (p = 0,001), S1 versusS3 (p = 0,001) e S2 versus S3 (p = 0,006). Não foi observada diferença (p = 0,060) ou interação significativa (p = 0,062) entre homens versus mulheres. Para a K  2 diferenças significativas foram observadas entre S1 versusS3 (p = 0,001) e S2 versus S3 (p = 0,001) em ambos gêneros. Diferenças (p = 0,001) e interação significativa (p = 0,006) foram observadas entre homens versus mulheres, no último parâmetro.
CONCLUSÕES: A EMΔ decresce com o incremento da intensidade de trabalho, porém, não há diferenças quando se compara homens e mulheres. Por outro lado, as mulheres apresentam K  2 mais rápida do que os homens.

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