Resumo

O montanhismo sofreu transformações desde seu nascimento nos Alpes. O objetivo que era atingir o topo das montanhas foi se alterando para outras formas, como escalar paredes com agarras artificiais, com as pessoas se motivando também pela dificuldade de ascensão em rotas mais curtas. Este artigo pretende compreender a cultura da escalada em paredes construídas pelo ser humano e os sentidos que dão à escalada, através de pesquisa etnográfica em um ginásio de São Paulo. O local escolhido para a pesquisa oferece um ambiente que recria a escalada em rocha em suas características físicas de verticalidade e de desafio corporal, mas proporciona também um espaço para a sociabilidade e afetividade. Conclui-se que a escalada em muros artificiais conjuga benefícios físicos e saúde com prazer e diversão, libertando instintos, reorganizando movimentos e recriando humanidades.

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