Resumo

Com o início do Ciclo Olímpico Rio 2016, o tema resultado esportivo entrou na agenda esportiva brasileira. Os estudos voltados à busca de resultados entre nações têm revelado que o tema é tratado de forma quase que simplória através do Produto Interno Bruto (PIB) e o quadro de medalhas. Concomitantemente, foi lançado o Plano Brasil Medalhas. Posto isso, o objetivo do estudo é o de analisar a política adotada pelo país para o Ciclo Olímpico Rio 2016 através da questão por ora colocada: basta o investimento financeiro para a construção de uma potência Olímpica? O objetivo do Plano Brasil Medalhas 2016 é ficar entre os dez primeiros nos Jogos Olímpicos e entre os cinco primeiros nos Jogos Paralímpicos através de uma estratégia voltada para o crescimento de medalhas conquistadas nas modalidades já ativadas e, a conquista de medalhas em modalidades sem esta tradição. A conclusão foi a de que apenas o investimento financeiro não é capaz de melhorar a eficiência em relação aos resultados dos Jogos Olímpicos. A análise do Plano Brasil Medalhas 2016 preconiza uma fragilidade aparente, podendo ser percebido como um plano emergencial para o Ciclo Olímpico Rio 2016.

REFERÊNCIAS

Athletics Canada. (s/d). Long Term Athlete Development (pp. 24). Ontario: Athletics Canada.

Bardin, L. (2010). Análise de Conteúdo. Lisboa: Marca 70.

Böhlke, N, & Robinson, L. (2009). Benchmarking of elite Sport systems. Management Decisions, 47(1), 67-84. doi: http://dx.doi.org/10.1108/00251740910929704

Brasil. (1998). Lei N° 9.615, de 24 de março de 1998, que Institui normas gerais sobre desporto e dá outras providências.

Brasil. (2012). Edital de chamada pública n.1 /2012. Diário Oficial da União(164), 131-133.

Brasil. (2012, 13 de Setembro). Brasil Medalhas 2016. Power Point apresentado no Palácio do Planalto.

Cardoso, M. (2000). Os arquivos das Olimpíadas. São Paulo: Editora Panda.

Ceccon, B. (2012). Por top 10 em 2016, COB foca individuais e quer pódio em 13 esportes. Gazetaesportiva.net.

Conzelmann, A , & Nagel, S. (2003). Professional careers of the German Olympic athletes. International Review for the Sociology of Sport, 38(3), 259-280. doi: http://dx.doi.org/10.1177/10126902030383001

Damé, L. (2012, 14 de Setembro). Governo dá R$ 690 milhões a 200 atletas e seus técnicos, O Globo.

DCMS/Strategy Unit. (2002). Game plan: a strategy to delivering government's sport and physical activity objectives (pp. 1-226). London: Cabinet Office.

De Bosscher, V, Bingham, J, Shibli, S, van Bottenburg, M, & De Knop, P. (2008). The global sporting arms race: an international comparative study on Sports Policy factors Leading to International Sporting Success. Oxford: Meyer & Meyer Sport.

De Bosscher, V, De Knop, P, Van Bottenburg, M, & Shibli, S. (2006). A Conceptual Framework for analysing Sports Policy Factors Leading to International Sporting Success. European Sport Management Quarterly, 6(2), 185-215. doi: http://dx.doi.org/10.1080/16184740600955087

De Bosscher, V, De Knop, P, Van Bottenburg, M, Shibli, S, & Bingham, J. (2009). Explaining international sporting success: An international comparison of elite sport systems and policies in six countries. Sport Management Review, 12(3), 113-136. doi: http://dx.doi.org/10.1016/j.smr.2009.01.001

Duffy, P, Lyons, D, Moran, A, Warrington, G, & Macmanus, C. (2001). Factors promoting and inhibiting the success of high performance players and athletes in Ireland from National Coaching & Training Centre. Ireland.

Farmer, P J, & Arnaudon, S. (1996). Australian sports policy. In L Chalip, A Johnson & L Stachura (Eds.), National sports policies: an international perspective (pp. 1-22). London: Greenwood Press.

Gibbons, T, McConnel, A, Forster, T, Riewald, S, & Peterson, K. (2003). Reflections on success: US Olympians describe the success factors and obstacles that most influenced their Olympic development, Report phase II: United States Olympic Committee (USOC).

Gould, D, Greenleaf, C, Guinam, D, & Chung, Y. (2002). A survey of U.S. Olympic coaches: variables perceived to have influenced athlete performances and coach effectiveness. The Sport Psychologist, 16(3), 229-250.

Green, M. (2004). Changing policy priorities for sport in England: the emergence of elite sport development as a key policy concern. Leisure Studies, 23(4), 365-385. doi: http://dx.doi.org/10.1080/0261436042000231646

Green, M, & Houlihan, B. (2005). Australia. In M Green & B Houlihan (Eds.), Elite Sport Development: Policy learning and political priorities (pp. 63-95). Oxford: Routledge.

Green, M, & Oakley, B. (2001). Elite sport development systems and playing to win: uniformity and diversity in international approaches. Leisure Studies, 20(4), 247-267. doi: http://dx.doi.org/10.1080/02614360110103598

Greenleaf, C, Gould, D, & Dieffenbach, K. (2001). Factors influencing Olympic performance: interviews with Atlanta and Nagano US Olympians. Journal of Applied Sport Psychology, 13(2), 154-184. doi: http://dx.doi.org/10.1080/104132001753149874

Hong, F. (2008). China. In B Houlihan & M Green (Eds.), Comparative Elite Sports Development: systems, structures and public policy (pp. 26-52). Oxford: Butterworth-Heinemann.

Hong, F, Wu, P , & Xiong, H. (2005). Beijing Ambitions: An Analysis of the Chinese Elite Sports System and its Olympic Strategy for the 2008 Olympic Games. The International Journal of the History of Sport, 22(4), 510-529. doi: http://dx.doi.org/10.1080/09523360500126336

Hong, F, & Zhouxiang, L. (2011). China. In M Nicholson, R Hoye & B Houlihan (Eds.), Participation in sport: international policy perspectives (pp. 169-182). Oxford: Routledge.

Houlihan, B. (1996). Sport in the United Kingdom. In L Chalip, A Johnson & L Stachura (Eds.), National sports policies: an international handbook (pp. 370-403). London: Greenwood Press.

Houlihan, B. (2011). England. In M Nicholson, R Hoye & B Houlihan (Eds.), Participation in sport: international policy perspectives (pp. 10-24). Oxford: Routledge.

Hoye, R, & Nicholson, M. (2009). Australia. International Journal of Sport Policy, 1(2), 229-240. doi: http://dx.doi.org/10.1080/19406940902950903

Kleber, L, & Marcondes, G. (2012, 13 de agosto de 2012). Um degrau de quase R$2 bilhões, Correio Braziliense.

London 2012. (2012). 2012 Olympic medals Retrieved 01 setembro 2012, from http://www.london2012.com/country/great-britain/medals.html

Ohata, E, & Rangel, S. (2012). COB mira esportes individuais para ter mais pódios no Rio. Folha de São Paulo.

Rodrigues, J L. (2012, 13 agosto 2012). Dever de casa ainda está por fazer, O Globo.

Rodrigues, J L, & Juppa, F. (2012, 12 de agosto de 2012). Medalhas cada vez mais caras, O Globo.

Santos Neto, S C. (2012). Análise da gestão esportiva pelos profissionais de educação física: um estudo em representações sociais (Mestrado Profissional Dissertação), UFRRJ, Não Publicada.

Shibli, S, & Bingham, J. (2008). A forecast of the performance of China in the Beijing Olympic Games 2008 and the underlying performance management issues. Managing Leisure, 13(3-4), 272-292. doi: http://dx.doi.org/10.1080/13606710802200977

Stewart, B, Nicholson, M, Smith, A, & Westerbeek, H. (2004). Australian Sport: Better by Design? The evolution of Australian sport policy. Oxford: Routledge.

Storm, R, & Nielsen, K. (2010). 'In a peak fitness condition? The Danish elite sports model in an international perspective: managerial efficiency and best practice in achieving international sporting success'. International Journal of Sport Management and Marketing, 7(1/2), 104-118.

Acessar