Resumo

destas relações, posições de sujeito, diferenças e identidades são construídas.Neste texto busco situar o corpo, principalmente o feminino, como um construto histórico, social e cultural, produzido de múltiplas formas no tempo e no espaço. Localizo algumas das transformações, permanências e/ou rupturas operadas nas representações de corpo feminino na interrelação entre saúde e beleza no decorrer do século XX. Sinalizo, em alguma medida, como a medicina social higienista apropriou-se dos discursos eugênicos com o intuito de produzir novos conceitos de higiene, de saúde e de corpo em nome da população.Concluo que reconstruir e disciplinar o corpo para atingir a “boa forma”, nos moldes como foi definido no decorrer do século XX, passa a ser um modo de viver a vida que deve ser incorporado ao cotidiano de cada um/a, bem como uma alternativa de prazer e saúde que conta com o uso dos mais diversos recursos tecnológicos e científicos.

Acessar