Resumo

O presente trabalho teve por objetivo investigar a concepção do professor sobre sexualidade e deficiência mental, através da análise de suas verbalizações. Para tanto foi definido um referencial teórico que contextualizou a sexualidade dentro de uma perspectiva histórica, econômica, social e cultural o qual subsidiou a análise de 10 entrevistas realizadas com profissionais que trabalhavam com deficientes mentais adultos, jovens e crianças que freqüentavam escolas de duas cidades de São Paulo e duas de Santa Catarina. Os resultados mostram que os professores encontram-se despreparados para tratar com o deficiente. Apresentam uma concepção de senso-comum quanto a deficiência e sexualidade. Além disso, as manifestações sexuais constituem-se em um drama para o professor e um problema que a instituição não sabe como resolver.

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