Resumo

Este texto tem como objetivo argumentar que as atuais representações aversivas dos alunos com relação aos seus mestres, os chamados tabus, são decorrentes da violência simbólica que o professor exerce sobre o aluno, com ênfase na universidade. E se a atitude violenta causa inicialmente uma sensação de mal-estar, logo é identificada como algo "inerente" ao processo de ensino-aprendizagem. Tal violência torna-se valorizada tanto pelos professores quanto pelos alunos que se identificam com o professor na figura do agressor, sendo que tais alunos procuram encontrar oportunidades para poder se desforrar do ressentimento que foi engendrado nas relações cotidianas com seus mestres.