Sobre Máscaras e Coroas: Notas Sobre a Variabilidade da Experiência Corporal no Circuito Festivo de Justinópolis

Esta proposta é fruto do processo de pesquisa em desenvolvimento no mestrado em Antropologia que tem como inspiração empírica o ciclo festivo anual de uma comunidade tradicional do congado mineiro. Busca-se, a partir da matriz teórica da antropologia social, sobretudo nos estudos de festa e performance, desvendar os usos do corpo nos diferentes momentos rituais deste circuito de festas. Neste artigo priorizo as diferentes associações a partir da figuras do rei. Os resultados indicam que o modo singular de associação (inversão) é epifanizado na festa pelo viés corporal, resultando na variabilidade e na alternância da experiência coletiva do grupo.

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