Resumo

O presente estudo teve como objetivo verificar se o somatotipo corporal pode ser considerado um indicador de desempenho em atletas de futsal feminino, levando em consideração a classificação das equipes em uma competição ofi cial. A população foi constituída de 112 jogadoras (22,1 ± 5,4 anos; 58,4 ± 6,9 kg; 161,8 ± 6,2 cm), pertencentes a dez equipes de sete estados que disputavam a competição. Os dados antropométricos foram analisados mediante ANOVA one-way para medidas repetidas. Para comparar o somatotipo da campeã (referência) com o das demais classificadas (2ª a 10ª colocação) na competição, recorreu-se ao cálculo da distância de dispersão do somatotipo. As características antropométricas das equipes não diferiram estatisticamente. Os resultados revelaram que a endomorfia foi predominante em relação à mesomorfia e ectomorfia, independente da classificação das equipes na competição. Neste caso, a classificação somatotipológico apresentada pela equipe vencedora, ou qualquer outra neste estudo, não deve ser considerada indicador de desempenho no futsal feminino.


 

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