Resumo

Atletas de diversas modalidades utilizam-se da suplementação com creatina para aumento de performance. Desde 1912, esse tipo de suplementação é estudado e, nessa época, já eram observados aumentos na concentração de creatina nas suas diversas formas (total, livre e fosforilada) no plasma sanguíneo, utilizando diversos tipos de protocolos de suplementação. Esse estudo analisou qual protocolo de suplementação apresenta resultados mais rapidamente em termos de força, resistência muscular e composição corporal, o de saturação (20g/dia por 5 dias e 5g/dia por 25 dias) ou o constante (5g/dia por 30 dias). Foram avaliados 16 indivíduos, de ambos os gêneros, com idades entre 18 e 30 anos, saudáveis e experientes na prática de treinamento resistido com pesos, divididos em dois grupos o grupo com saturação (GCS) e o grupo sem saturação (GSS). O treinamento foi realizado a 80% da carga máxima e as variáveis foram analisadas em 3 momentos, 0, 15 e 30 dias. Em relação à carga máxima e ao número de repetições máximas, observamos aumento para ambos os grupos nos 30 dias, sem diferença estatística entre os grupos. Em relação à composição corporal, registramos aumento de peso, circunferências e dobras para o GCS, para o outro grupo, os valores ou se mantiveram ou diminuíram, mostrando que o protocolo de saturação pode influenciar negativamente a composição corporal. Concluímos que existem diferenças entre a utilização ou não do protocolo de saturação, e que seu uso deve ser monitorado, especialmente dependendo do resultado desejado com o uso da suplementação de creatina.

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