Resumo

Neste ensaio, a autora escreve sobre os prazeres que sente quando dança, especialmente, tango. Organizou o texto em duas partes. Na primeira, trata de algumas concepções divergentes de se encarar o corpo e a alma ou mente, considerando-os nos seus aspectos de conservação e transgressão. Para tanto, partiu das concepções gregas sobre corpo e alma, mencionou o filósofo R. Descartes, recorreu ao também filósofo B. Espinosa, principalmente quando trata das afecções, isto é, das ações e paixões da alma e do corpo. Comentou, ainda, N. Bonder que também se preocupou com estas questões, seguindo os traços de Espinosa. Na segunda parte, dá asas à sua subjetividade mostrando os prazeres que sente ao dançar tango.

Referências

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