Resumo

Introdução: A necessidade de se manter níveis adequados de hidratação a fim de evitar a perda da qualidade das funções fisiológicas durante as provas esportivas é amplamente apontada na comunidade cientifica, e se tratando de uma modalidade onde são características: o intenso nível de esforço, longa duração, exposição as intempéries do ambiente, a dificuldade para hidratar-se, a relação peso/ desempenho e o risco de vida, a escalada em rocha parece ter na hidratação um fator preponderante para a otimização do desempenho e na manutenção de níveis seguros para a saúde na prevenção de acidentes térmicos, sendo fundamental que o escalador estabeleça estratégias eficazes para prevenir o estado de desidratação. Objetivos: o objetivo deste estudo foi identificar a taxa de sudorese dos escaladores através das diferenças apresentadas na massa corpórea. Método: Foram avaliados 4 escaladores experientes (média 13,3 ±3,3 anos de escalada) do sexo masculino (idade de 36, 2 ± 10,5 anos) e altura de 11,8 ± 5,5%. A temperatura ambiental e a umidade relativa do ar foram medidas com o termo- higrômetro digital ITHT2250 (temperatura ambiental de 28,9 ± 1,19 ºC e umidade de 66,25 ± 3,21 UR). A temperatura da pedra foi avaliada com termômetro infravermelho ITTI-550 (média 32,73 ± 1,52 ºC). A escalada foi realizada no período da tarde em uma via esportiva grampeada de nível 6 B, com 4 paradas totalizando uma ascensão de 71 metros.

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