Resumo

Este artigo integra uma pesquisa mais abrangente e objetiva analisar os entendimentos de tempo livre de professores, profissionais e estudantes vinculados a cinco programas de mestrado em Lazer/Tempo Livre/Recreação desenvolvidos em quatro países latino-americanos: Brasil, Costa Rica, Equador e México. O texto busca, também, identificar e discutir os fundamentos utilizados pelos entrevistados para embasar seus entendimentos. A metodologia contempla uma pesquisa bibliográfica e entrevistas realizadas com 25 voluntários vinculados às cinco instituições estudadas. Os resultados evidenciaram que o chamado tempo livre, e também as compreensões de lazer e de recreação muitas vezes a ele associado, geralmente configuram-se como esferas contrárias ao trabalho. Embora não tenha sido unânime, prevaleceu a compreensão de tempo livre como aquele que resta após serem cumpridas as atividades profissionais, obrigações e outros compromissos, representando um tempo liberado para fazer o que se gosta e se deseja. Alguns entrevistados explicitaram sua opção por não utilizar o conceito de tempo livre, salientando as contradições que permeiam essa expressão.

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