Tipagem de Enterococcus Faecalis Por Pulsed-field Gradient Gel Electrophoresis e Polymerase Chain Reaction
Por João Bedendo (Autor), Sueli Donizete Borelli (Autor), Antônio C. C. Pignatari (Autor).
Em Arquivos de Ciências da Saúde da Unipar v. 5, n 1, 2001. Da página 5 a 15
Resumo
Pulsed-field gradient gel electrophoresis (PFGE) conhecido também como orthogonal-field-alternation gel electrophoresis ( OFAGE) e reação em cadeia da polimerase (PCR) foram usados para tipificar 10 amostras clínicas de Enterococcus faecalis. PFGE, empregando-se Sma I gerou 10 padrões de restrição variando de 10 para 20 fragmentos. A técnica de PCR, realizada com os primers REP-1/2R, proporcionou 7 padrões de bandas variando de 4 para 10 fragmentos. Adotando-se a seqüência repetitiva JB1- 5’GATTTTATGGCCGTCCGC3’ como iniciador na reação de amplificação, foram obtidos 6 padrões de bandeamento variando de 4 para 6 fragmentos. Por PCR, os genótipos foram agrupados, contudo apenas duas amostras foram consideradas idênticas simultaneamente através das técnicas de REP-PCR e JB1-PCR. O pequeno número de amostras não possibilitou a aplicação de qualquer tratamento estatístico para se avaliar a prevalência de algum genótipo. A heterogeneidade genética das cepas foi demonstrada por PFGE e PCR. Os padrões de restrição obtidos por PFGE foram mais facilmente interpretados do que os padrões de bandeamento gerados por PCR os quais apresentaram bandas grossas, sobrepostas e de baixa nitidez. O primer JB1, empregado pela primeira vez em estudo com Enterococcus faecalis, foi útil para a diferenciação de cepas desta espécie.