Resumo

A Lesão da Medula Espinhal (LME) e considerada uma das mais graves incapacidades que podem acometer uma pessoal, podendo causar complicações motoras, sensitivas, metabólicas e psicossociais. Auto-eficácias, que pode ser definida como a convicção que uma pessoa tem em poder realizar certos comportamentos, e um dos fatores que auxiliam no processo de reabilitação da pessoa com LME na medida em que o convívio com outras pessoas que passam por situação semelhante promove a troca de informações e experiências e a imagem de incapacidade vai se transformando em uma imagem de potencialidade e produtividade, frente às experiências motoras significativas vivenciadas nesse novo corpo, alem de reduzir a morbidade e a mortalidade por doenças secundaria decorrentes da LME. O objetivo desse estudo foi trazer para o contexto brasileiro um instrumento de medida para avaliar a Auto-eficácias numa população de pessoas com LME no Brasil. Para isso traduzimos, adaptamos culturalmente e validamos a Moorong Self-Efficacy Scale (MSES) para o português no Brasil através da Analise Fatorial Exploratória. O processo de tradução e adaptação cultural seguiu as recomendações do guideline proposto por Beaton, Bombardier e Guillemin (2002). A partir da validação da MSES, que ocorreu através da Analise Fatorial Exploratória numa amostra não probabilística de 71 sujeitos com LME, pudemos encontrar uma solução composta por 4 fatores que explicavam 65,25% da variância da escala. Acreditamos que a versão em português do Brasil da MSES possa ser utilizada em uma população de homens que praticam atividade física regular, podendo contribuir para que haja um melhor juízo sobre a Auto-eficácias das pessoas com LME no Brasil. Recomendamos que a escala devesse passar por outros processos de validação para ser utilizada em outras populações, como homens e mulheres não praticantes de atividade física. 

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