Resumo

O propósito desse trabalho é trazer à tona uma discussão a respeito das ocupações em escolas que têm acontecido no Brasil nos últimos anos. Sua relação com o Ensino Médio é por conta de um protagonismo esboçado em tais ocupações e que ganha visibilidades e dizibilidades. A palavra secundarista é aqui convocada como uma espécie de chamamento e de conexão entre política e Educação Física. Política aqui entendida como ocupação dos sentidos, distribuição do sensível e de um comum. Cria-se, pois, uma política menor de educação com intuito de deslocar o que olhar e dizer com as ocupações. Ela não está pautada num fim, numa (re)solução, mas em problematizar intoleráveis. A potência da Educação Física, nesse sentido, pode estar em se valer da premissa de que cuida do corpo e passar a se responsabilizar por tal afirmação, ao escolher os afetos como aquilo a que é preciso estar atenta.

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