Tratamento Fisioterapêutico Conservador em 14 Pacientes Portadores da Síndrome de Impacto do Ombro
Por Carla Adriane Pires Ragasson (Autor), Sandra Regina Stabille (Autor).
Em Arquivos de Ciências da Saúde da Unipar v. 5, n 2, 2001. Da página 171 a 177
Resumo
O ombro, articulação que requer uma interação coordenada das estruturas ósseas e não ósseas para a função normal do membro superior, é, muitas vezes, comprometido por ocorrência de lesões resultantes de micro e macrotraumatismo. Considerando a alta incidência de lesões do ombro, relatamos a experiência obtida com um trabalho de avaliação e reabilitação, pelos métodos fisioterapêuticos conservadores, em 19 ombros de 14 pacientes, com idade média de 50,7 anos, portadores da síndrome de impacto do ombro, de grau 1 ao grau 3, segundo critérios clínicos e radiológicos. A análise dos resultados, após o final do tratamento, revelou que 42,9% dos pacientes referiram melhora total com recuperação funcional satisfatória; 50% apresentou melhora parcial, com algia residual aos esforços e aos movimentos de grande amplitude; e 7,1% dos pacientes não apresentaram melhora no quadro clínico. Os resultados obtidos sugerem que a idade do paciente nem sempre é um fator que influencia no sucesso do tratamento, podendo o tratamento fisioterapêutico conservador ser indicado com sucesso em pacientes idosos.