Resumo

O ombro, articulação que requer uma interação coordenada das estruturas ósseas e não ósseas para a função normal do membro superior, é, muitas vezes, comprometido por ocorrência de lesões resultantes de micro e macrotraumatismo. Considerando a alta incidência de lesões do ombro, relatamos a experiência obtida com um trabalho de avaliação e reabilitação, pelos métodos fisioterapêuticos conservadores, em 19 ombros de 14 pacientes, com idade média de 50,7 anos, portadores da síndrome de impacto do ombro, de grau 1 ao grau 3, segundo critérios clínicos e radiológicos. A análise dos resultados, após o final do tratamento, revelou que 42,9% dos pacientes referiram melhora total com recuperação funcional satisfatória; 50% apresentou melhora parcial, com algia residual aos esforços e aos movimentos de grande amplitude; e 7,1% dos pacientes não apresentaram melhora no quadro clínico. Os resultados obtidos sugerem que a idade do paciente nem sempre é um fator que influencia no sucesso do tratamento, podendo o tratamento fisioterapêutico conservador ser indicado com sucesso em pacientes idosos.