Resumo

O exercício físico tem sido recomendado na prevenção do diabetes mellitus não insulino dependente (NIDDM), mas os mecanismos envolvidos nessa intervenção ainda não são bem conhecidos. Modelos experimentais oferecem oportunidade para o estudo dessa questão. Ratos tratados com streptozotocina no período neonatal têm sido empregados como modelo de NIDDM, porém, pouco se sabe sobre o modelo de diabetes neonatal induzido por aloxana. Com o objetivo de analisar os efeitos metabólicos da administração neonatal de aloxana, ratos recém nascidos (2 e 4 dias), de ambos os sexos, receberam a droga (200 mg/Kg p.c.-i.p.). Como controles foram utilizados ratos injetados com veículo (tampão citrato). Aos 28, 60 e 90 dias de idade os animais foram avaliados quanto a: glicemia de jejum, glicemia após administração de glicose e tolerância à glicose oral (GTTo). Os resultados mostraram maior glicemia no GTTo (p>0,05) até os 60 dias nos grupos tratados com a droga, regredindo aos 90 dias em ambos os sexos. Aos 90 dias os animais foram sacrificados por decapitação. Ficou evidente que os machos que receberam a aloxana aos dois dias foram os mais prejudicados, mostrando os menores teores de insulina e razão proteína/DNA pancreáticos e os níveis mais elevados de A.G.L. sangüíneo (p<0,05). Concluindo, embora a intolerância à glicose seja transitória, a recuperação dos animais é incompleta, pois algumas alterações metabólicas persistem. Em outra série de experimentos, visando avaliar os efeitos do treinamento aeróbio sobre a manifestação das alterações metabólicas causadas pela aloxana, ratos recém nascidos (2 dias) receberam aloxana (200 mg/Kg de peso corporal) via intraperitoneal. Como controles foram utilizados ratos injetados com veículo (tampão citrato)... (Complete abstract, click electronic address below).

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