Resumo

OBJETIVO: Analisamos retrospectivamente os resultados de 21 casos de síndrome cubital tratados cirurgicamente com a técnica da epicondilectomia parcial medial. 
MÉTODOS: No período de fevereiro de 2001 a outubro de 2006, 21 pacientes com síndrome do canal cubital foram tratados pela técnica da epicondilectomia parcial medial do cotovelo associada à neurólise do nervo ulnar. Destes, 12 (57,1%) eram do sexo masculino. O lado direito foi o acometido em 15 (71,4%) pacientes. A média da idade dos pacientes foi de 51,6 anos. Pela graduação de McGowan, seis (28,6%) pacientes encontravam-se no grau I, 11 (52,3%), no grau II e quatro (19,1%), no grau III do período pré-operatório. 
RESULTADOS: O tempo médio de acompanhamento pós-operatório foi de 25,7 meses. No pós-operatório, os pacientes foram avaliados conforme a escala de pontos de Bishop, sendo que nove (42,8%) apresentavam resultados excelentes, sete (33,3%), bons, três (14,2%), regulares e dois (9,5%), ruins. Nesta série, não se encontraram como complicações a instabilidade em valgo residual, a lesão permanente do nervo ulnar, a recidiva da compressão ou a subluxação do nervo ulnar. As complicações encontradas foram perda do arco de movimento em um (4,7%) caso, infecção superficial em um (4,7%) e um (4,7%) com dor residual. 
CONCLUSÃO: Os resultados apresentados permitem concluir que a epicondilectomia parcial medial do cotovelo associada à neurólise do nervo ulnar é eficiente e segura para o tratamento da síndrome do canal cubital.

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