Resumo

O treinamento de força (TF) promove ajustes morfofuncionais específicos como a hipertrofia. No meio científico, ainda se discute se a modulação do processo inflamatório muscular é um evento bioquímico natural, ou se é uma resposta inflamatória que gera perda de funcionalidade da fibra muscular. A nível celular, os sistemas imuno-endócrino participam efetivamente do mecanismo de hipertrofia e regeneração causada pelos danos musculares. As células brancas e as citocinas possuem papéis importantes no remodelamento final do tecido muscular. Sabidamente, o TF com altas cargas estimula a ocorrência do estresse oxidativo, enquanto que o TF a longo prazo causa ajustes na ativação de enzimas antioxidantes. É importante nesse momento, ainda considerar que a mecano-transdução pode, por meio de mecanismos complexos, estimular a hipertrofia, causando assim maior dificuldade nas análises dos mecanismos inflamatórios que influenciam tais respostas. Importante também ressaltar que o TF promove aumentos na resistência da fibra muscular, atenuando assim a incidência de lesões. Assim, aumentando a performance muscular, é possível potencializar a hipertrofia. O objetivo desta revisão foi abordar aspectos relacionados ao músculo esquelético (ME), processo inflamatório e TF. Para tal foi realizado um rastreamento no PubMed e Highwire cruzando palavras como skeletal muscle, hypertrophy, inflammation, resistance exercise.

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