Resumo

Atualmente, o consumo de dieta hiperlipídica têm contribuído para aumento no número de casos de obesidade, gerando principalmente aumento na massa corporal, no armazenamento de Tecido Adiposos Epididimal (TecAdp) e triglicerídeos intra-hepáticos (TGIH), que contribui para o surgimento de Doença Hepática Gordurosa Não Alcoólica (DHGNA). O treinamento resistido apresenta-se como uma intervenção não farmacológica eficaz para reduzir os efeitos deletérios da obesidade. No entanto, o destreinamento proporciona perda dos benefícios adquiridos pelo treinamento resistido. Logo, o objetivo do presente trabalho foi avaliar o efeito do treinamento resistido e destreinamento sobre o tecido hepático e composição corporal de ratos submetidos à dieta normolipídica e hiperlipídica. Foram obtidos 60 ratos machos Wistar, divididos em grupos Controle e Obeso, também divididos nos subgrupos CS, CE, CS(6), CD, OS, OE, OS(6) e OD, que realizaram treinamento resistido com saltos, com três séries de 12 repetições, três vezes por semana, durante oito semanas. Os grupos CS, CE, OE e OS foram eutanasiados, enquanto que os grupos CS(6), CD, OS(6) e OD realizaram o protocolo de destreinamento de oito semanas. Logo após o destreinamento, os grupos restantes também foram eutanasiados, com mensuração de massa corporal e comprimento, além da retirada do TecAdp para análise de ganho de massa corporal, TecAdp percentual e total, Índice de Lee e Índice de Massa Corporal (IMC). Também foi retirado o lobo superior direito do fígado, para análise cariométrica e estereológica, utilizando coloração por hematoxilina e eosina (HE). Houve diferenças estatisticamente significativas (p<0,05) nos valores de massa do fígado de CE em relação à OD e de OS(6) em relação a todos os grupos; maior ganho de massa corporal de OS(6) em relação à CE; em TecAdp (g), TecAdp (%) e IMC dos subgrupos OS(6) e OD em relação à CE e CD; na análise cariométrica nas variáveis diâmetro menor, diâmetro médio, volume, área, coeficiente de forma e índice de contorno dos subgrupos CE e CD em relação à E e OD; na estereologia e índice de Lee não foram encontradas diferença entre os grupos.

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