Resumo

Introdução: A presente pesquisa versa sobre o estudo do corpo do fisiculturista na pósmodernidade. O corpo ao longo dos tempos vem passando por diversas transformações, concepções, cuidados, pois sobre ele reina um imaginário social de uma determinada época. Vivemos um momento, em que a sociedade não busca coisas duráveis, e ao mesmo tempo, estamos buscando a liberdade e a individualidade, principalmente quanto à imagem de si mesmo, do corpo desejado em busca de satisfazer um prazer, um fetiche. Objetivo: O objetivo desta pesquisa foi compreender o olhar do fisiculturista sobre o corpo na pós-modernidade. Metodologia: A presente pesquisa caracteriza-se como sendo de natureza qualitativa. Para a realização da mesma, optamos por realizar a coleta de dados utilizando como instrumento uma entrevista contendo quinze perguntas abertas a dez fisiculturistas que já tivesse participado de pelo menos uma competição. A coleta foi realizada nos municípios de Várzea Grande e Cuiabá- MT. Resultados: Foi possível com essa pesquisa identificar que a busca pelo corpo perfeito é o principal agente de motivação interna e pessoal de cada um dos entrevistados, e como a sociedade também escamoteia esse corpo, o que leva os participantes a sentir um certo desconforto ao andar nas ruas e serem vistos apenas de uma única maneira, estética e não como um atleta esportista. Conclusão: Conclui-se com esse estudo que o corpo saudável, o corpo ferramenta, o corpo máquina são as metáforas cunhadas ao corpo que vêm acompanhadas pelo corpo estético e físico. Esse corpo máquina está extremamente relacionado ao trabalho, e é necessário transformar o corpo em um objeto a ser usado a serviço do próprio corpo. Essa maneira de perceber e compreender o corpo são as concepções possíveis de serem alcançadas por eles, porque essas são as que eles dão conta de viver.  

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