Resumo

O presente trabalho versa sobre os territórios das juventudes na cidade e suas reverberações na escola pública de periferia em Juiz de Fora, município localizado na Zona da Mata mineira. O objetivo central é mostrar como a escola, território que é, faz com que seus/suas estudantes se projetem na cidade a partir de vivências territoriais construídas no cotidiano pelo espaço escolar, principalmente a partir do futebol, da queimada e do movimento hip-hop. Considera-se que estudantes constroem e se inserem num movimento dialético, que vai de locais específicos da cidade à escola e volta à cidade com outras significações territoriais. Assim, a texto subdivide-se em três partes. A primeira aponta de maneira breve a importância em se considerar, neste texto, as culturas (hegemônica e contra hegemônicas) do(a)s jovens na cidade. A segunda parte desvela algumas relações territoriais existentes entre juventudes citadinas na prática do futebol informal e da queimada. Por fim, a terceira parte revela as dinâmicas territoriais do movimento hip-hop em Juiz de Fora, como processo de r-existência da cultura jovem. Ainda é válido destacar que este trabalho é permeado pela metodologia de pesquisa qualitativa, o que propiciou mesclar questionários e entrevistas semiestruturadas e manter diálogo com os sujeitos da pesquisa.

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