Resumo

A validação de equações de predição da densidade corporal permite verificar se os resultados preditos podem estimar, de forma coerente, a densidade corporal de uma população diferente da que originou as equações. Diante desta afirmativa, o objetivo deste estudo centrou-se em verificar a validade concorrente de seis equações de predição generalizadas para a estimativa da densidade corporal em mulheres militares. A amostra foi constituída por 107 mulheres militares, com idade entre 18 e 45 anos (30,48 ± 6,40 anos), massa corporal de 58,60 ± 6,99kg, estatura de 164,78 ± 5,81cm. Foram mensuradas seis dobras cutâneas e uma circunferência conforme as equações selecionadas. Para verificar a densidade corporal foram utilizados o método indireto da pesagem hidrostática (critério de validação) e os métodos duplamente indiretos de predição de Jackson et al. (1980) – 3 dobras e Petroski (1995). A densidade corporal média, medida pela pesagem hidrostática, foi de 1,046058 ± 0,011001 g/ml. Para a validação das equações utilizou-se a correlação linear de Pearson que apresentou resultados aceitáveis (r = 0,71 a 0,76). Ao comparar as densidades preditas com a densidade medida verificou-se que apenas a equação quadrática de 5 dobras de Petroski (1995) não apresentou diferença significativa (t = 0,573 para p = 0,568). A correlação apresentada para esta equação foi r = 0,74, considerada aceitável, o erro total foi de ET = 0,0075 g/ml e o erro padrão da estimativa foi de EPE = 0,0066 g/ml, os quais são considerados muito bons para o processo de validação. Da análise dos resultados concluiu-se que a equação quadrática generalizada de Petroski (1995) - 5 dobras (subescapular, tríceps, supra-ilíaca, abdominal e panturrilha medial) possui validade concorrente para estimar a densidade corporal de mulheres militares.

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