Resumo

Neste trabalho estuda-se a influência que os ritmos circadianos exercem no rendimento desportivo de velocistas em provas de 50 metros rasos. Para isso, 13 velocistas seguirão um estrito protocolo que fixa os horários de sono/vigília, refeições e controle de variáveis (rendimento em velocidade, teste de Bosco, testes de auto-estima psíquica e física e temperatura corporal) durante 3 dias não consecutivos. No primeiro dia, seguiu-se o horário base, enquanto que no segundo(dia de antecipação) e terceiro(dia de atraso) se adiantou e atrasou o mesmo horário em 2 horas, respectivamente. Da análise dos resultados deduzse que o momento máximo de rendimento em velocidade se produz à tarde (19 horas). Existe uma maior dificuldade ao modificar os picos de máximo rendimento no sentido de antecipar, registrando um deterioro estatisticamente significativo do rendimento médio do dia de antecipação em relação ao dia de controle. Por último, o teste de Bosco, o teste de auto valoração psíquica e física apresentaram uma relação muito direta com o rendimento em velocidade pelo que podem ser empregues em autorritometria. PALAVRAS-CHAVE: ritmos circadianos, rendimento desportivo, autorritmometria.