Resumo

OBJETIVO: Contextualizar o uso das ferramentas metodológicas e relatar as experiências com a disciplina de “Avaliação e Prescrição de Atividade Física para a Saúde e Doença” ministrada para profissionais/residentes de Educação Física (EF).
MÉTODOS: O artigo apresenta as descrições de atividades desenvolvidas para dois profissionais da primeira turma de residência multiprofissional da Universidade Estadual do Centro-Oeste (Unicentro-PR). Buscou-se inovar em aspectos do ensino, utilizando como referência metodológica a atividade física baseada em evidências e aprendizagem baseada em problemas.
RESULTADOS: Entre as experiências destacadas estão a importância da busca por referencial teórico e os momentos de aplicação dos conteúdos na prática, e a contextualização dos ensaios pragmáticos fomentando reflexões sobre a prática no âmbito da atenção primária à saúde (APS).
CONCLUSÃO: Espera-se que esse relato propicie a discussão continuada nos cursos de residência multiprofissional sobre a otimização da aplicação da ciência na prática dos profissionais de EF no contexto da APS.

Referências

AMERICAN COLLEGE OF SPORTS MEDICINE. Diretrizes do ACSM para os testes de esforço e sua prescrição. 10. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2018.

AGORITSAS, T.; ISERMAN, E.; HOBSON, N.; COHEN, N.; COHEN, A.; ROSHANOV, P. S.; ... ; HAYNES, R.B. Increasing the quantity and quality of searching for current best evidence to answer clinical questions: protocol and intervention design of the MacPLUS FS Factorial Randomized Controlled Trials. Implementation Science, Manchester, v. 9, p. 125-40, 2014.

BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria nº. 154 de 24 de janeiro de 2008. Cria os Núcleos de Apoio a Saúde da Família - NASF. Brasília, Governo Federal: Ministério da Saúde, 2008. Disponível em: http://189.28.128.100/dab/docs/legislacao/portaria154_24_01_08.pdf. Acessado em: 14 de dezembro de 2019.

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde. Departamento de Gestão da Educação na Saúde. Residência multiprofissional em saúde: experiências, avanços e desafios. Ministério da Saúde, Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde, Departamento de Gestão da Educação em Saúde. Brasília: Ministério da Saúde, 2006. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/residencia_multiprofissional.pdf. Acessado em: 14 de dezembro de 2019.

COX, H. C.; LEWIS, R. J. Pragmatic trials: practical answers to “real world” questions. Journal of American Medical Association, Chicago, v. 316, n. 11, p. 1205-6, 2016.

DA SILVA, D. F.; COUTINHO, S. S.; PICCININI-VALLIS, H.; QUEIROGA, M. R. Physical education in Primary Health Care: reports on interactive actions in an undergraduate course. Revista Brasileira de Atividade Física e Saúde, Florianópolis, v. 23:e0048, 2018.

DICENSO, A.; BAYLEY, L.; HAYNES, R. B. Assessing pre-appraised evidence: fine-tuning the 5S model into a 6S model. Evidence-based Nursing, London, v. 12, n. 4, p. 99-101, 2009.

LET’S TALK SCIENCE. Why STEM? In: Let’s Talk Science website. Canada, 2019. Disponível em: . Acessado em: 14 de dezembro de 2019.

LOCH, M. Abordando Saúde Coletiva no curso de bacharelado em educação física: relato de experiência. Revista Brasileira de Atividade Física e Saúde, Florianópolis, v. 21, n. 3, p. 285-90, 2016.

LOCH, M.; FLORINDO, A. A educação física e as residências multiprofissionais em saúde. Revista Brasileira de Atividade Física e Saúde, Florianópolis, v. 17, n. 2, p. 81-2, 2012.

LUAN, X.; TIAN, X.; ZHANG, H.; HUANG, R.; LI, N.; CHEN, P.; WANG, R. Exercise as a prescription for patients with various diseases. Journal of Sport and Health Science, Shanghai, v. 8, n. 5, p. 422-441, 2019.

MALACHIAS, M. V. B.; FRANCO, R. J.; FORJAZ, C. L. M.; PIERIN, A. M. G.; GOWDAK, M. M.; KLEIN, M. R. S. T.; MATSUDO, V. 7th Brazilian Guideline of Arterial Hypertension: Chapter 6 – Non-pharmacological treatment. Arquivos Brasileiros de Cardiologia, Rio de Janeiro, v. 107, Suppl. 3, p. 30-4, 2016.

MAMEDE, S. Aprendizagem baseada em problemas: características, processos e racionalidade. In: MAMEDE, S.; PENAFORTE, J. (Org.). Aprendizagem baseada em problemas: anatomia de uma nova abordagem educacional. Fortaleza: Hucitec, 2001. p. 25-48.

OLIVEIRA, A. T. C.; ROCHA, L. L.; VENÂNCIO, L. SANCHES NETO, L. Professores(as)-pesquisadores(as) de educação física na educação básica: idiossincrasias e fomento à formação na região metropolitana de Fortaleza. Caderno de Educação Física e Esporte, Marechal Cândido Rondon, v. 17, n. 2, p. 143-51, 2019.

PEDERSEN, B. K.; SALTIN, B. Exercise as medicine - evidence for prescribing exercise as therapy in 26 different chronic diseases. Scandinavian Journal of Medicine and Science in Sports, Oslo, v. 25, Suppl. 3, p. 1-72, 2015.

QUEIROGA, M. R.; FERREIRA, S.A; VAZ, E. S.; SOUZA, S. C. S.; OLIVEIRA, L. E. C.; STAVINSKI, N. G. L.; FERNANDES, D. Z.; WEBER, V. R. M.; SILVA, D. F. Clínica e academia escola de educação física: prescrição de exercícios físicos baseados em evidências científicas. Revista de Extensão, Florianópolis, v. 16, p. 111-22, 2019.

SCHWARTZ, D.; LELLOUCH, J. Explanatory and pragmatic attitudes in therapeutical trials. Journal of Chronic Disease, Washington, v. 20, n. 8, p. 637-48, 1967.

TUNIS, S. R.; STRYER, D. B.; CLANCY, C. M. Practical clinical trials: increasing the value of clinical research for decision making in clinical and health policy. Journal of American Medical Association, Chicago, v. 290, n. 12, p. 1624-32, 2003.

WISKEMANN, J.; SCHOMMER, K.; JAEGER, D.; SCHARHAG-ROSENBERGER, F. Exercise and cancer: return to work as a firefighter with ostomy after rectal carcinoma – a case report. Medicine, Baltimore, v. 95, n. 29, p. e4309, 2016.

Acessar