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Sociedade Brasileira para Progresso da Ciência é reativada em AL

Projeto científico para o desenvolvimento do estado será debatido durante mini-congresso em novembro

Após passar dez anos inativa, a Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) de Alagoas é revitalizada. Como uma primeira ação, a entidade civil voltada para o avanço da ciência e tecnologia e desenvolvimento educacional e cultural promoverá um mini-congresso, que será realizado do dia 11 a 14 de novembro, em Maragogi, litoral norte de Alagoas.

De acordo com o secretário da SBPC em Alagoas, José de Lima Filho, a programação conta com conferências, mini-cursos e mesas redondas, que deverão abordar as principais áreas do conhecimento com enfoque no desenvolvimento sustentável do litoral norte. “Uma equipe de cerca de 40 pessoas trabalha na organização desse mini-congresso, para que a SBPC volte a funcionar a pleno vapor. Vinte e um cientistas do Brasil e três dos Estados Unidos foram convidados para ministrar as palestras, que deverão abordar temas da educação à astronomia”, detalhou o cientista e fundador da faculdade de meteorologia da Universidade Federal de Alagoas (Ufal).

O evento é aberto para adultos e crianças a partir de cinco anos de idade, que poderão participar por meio do programa cientista mirim. A inscrição é gratuita e pode ser feita no primeiro dia do mini-congresso ou pelo site www.sbpc.al.org.br.

Calendário anual


Para dar movimentação às ações da SBPC, um calendário fixo anual foi estabelecido. Dois mini-congressos devem ser realizados todo ano, na última semana de abril e na primeira quinzena do mês de novembro, em diferentes municípios.

Segundo o secretário José de Lima, um dos objetivos é discutir o desenvolvimento sustentável do litoral ao agreste alagoano sob a ótica da ciência.

Projeto da SBPC para o desenvolvimento de AL

No último dia do mini-congresso, será debatida a Carta de Maragogi, que consiste, entre outras coisas, em um projeto científico da SBPC para o desenvolvimento de Alagoas. “O intuito é investir em 100 jovens alagoanos para que façam doutorado em qualquer lugar do mundo, patrocinados pelo governo, e depois retornem ao estado com um contrato de trabalho de seis anos. Se isto ocorrer, Alagoas enriquecerá”, explicou o cientista.

O secretário adianta que a ideia ainda está no papel, mas é tratada com seriedade e deve ser brevemente apresentada aos gestores. Para provar a eficácia do plano, o cientista usa um exemplo que deu certo. “Cingapura dependeu da Inglaterra cerca de 30 anos, até que resolveu desenvolver um programa de ciência e tecnologia semelhante ao que estamos propondo e, 20 anos depois, tornou-se um dos países mais ricos do mundo”.

“Um estado que não investe na ciência e não leva a sério seus jovens, que serão responsáveis pelo amanhã, não tem futuro. O atual ministro da Ciência e Tecnologia, Sérgio Rezende, criou um programa para que a verba do Ministério fosse mais bem distribuída entre os municípios alagoanos, e, dos 100 que existem em Alagoas, nenhum investiu na ciência”, finalizou.

http://gazetaweb.globo.com/v2/noticias/texto_completo.php?c=188928

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