Pessoal, olá!

Estou aqui, abrindo esse tópico, pois, essa semana, ouvi, na faculdade em que estudo, que querem substituir as peças naturais do laboratório por peças artificiais e um software com imagens tridimensionais das partes do corpo humano.

Confesso que fiquei extremamente decepcionada e, principalmente, preocupada, pois não creio que os alunos que estudarão somente em peças de plástico, ou por computador serão tão capazes de trabalhar com o corpo humano quanto aqueles que tiveram o benefício de estudar em peças naturais.

Será mesmo que imagens tridimensionais ou peças de plástico são suficientes, ou melhor, são tão semelhantes às naturais? Será mesmo que os alunos estudantes desse novo "método" serão tão bem preparados ou capazes de identificar um músculo no corpo "real" de um aluno?

Comentários

Por Ludmila Miranda Vieira
em 29 de Março de 2010 às 12:25.

Talvez estudar educação física em peças naturais seja muito importante. Mas não quer dizer que isso seja a melhor e única opção. Na minha faculdade todas as peças em que estudei eram artificiais, e mesmo assim, posso garantir que aprendi muito com elas. Não adianta ter um cadáver na sua frente e você não fazer a mínima do que seja, estudar em uma peça natural não significa q vc é ou vai ser melhor profissional que outro que não teve a mesma oportunidade. Peça natural não significa tudo, o mais importante é ter um bom professor, se o seu professor for um exelente profissional não vai ser um corpo real ou um artificial que vai fazer a diferença. Eu e meus colegas de sala aprendemos muito com a professora e as peças  ARTIFICIAIS. Se você tem vontade de aprender você estará disposto a fazê-lo independente de qualquer obstáculo.

UM ABRAÇÃO: LUDY :D ;)

Por Diego Oliveira Alves
em 25 de Outubro de 2010 às 17:20.

Na minha universidade aconteceu o mesmo, e não está dando certo por quê está havendo discórdia por parte dos alunos que estão sentindo muita pressão, pois além de acaberem com as peças naturais, ainda uniram algumas disciplinas como: Anatomia Humana, Histologia, Embriologia e Fisiologia Humana e outras disciplinas formando uma apenas a ser ministrada em um semestre chamada de Morfologia Humana e Sistemas Corporais, que na verdade, não passa de uma "jogada" para tirar a Anatomia Humana da grade dos cursos, inclusive: Medicina, Enfermagem, Ed. Física, Nutrição, Odonto, Terapia Ocupacional, Fonoaudiologia, Fisioterapia, Biologia dentre outros. Enfim, todos os alunos tendem a perder muito com isso, por quê assim, fugimos da "realidade" que, antes, nos dava uma noção do que estava por vir.

*Isto é realidade no Nordeste, mais precisamente em Natal, e está tomando conta das universidades particulares do estado.

Fica a noticia para vocês, e até logo.

A era "chuck" está chegando... se liguem

Por Paulo Henrique de Oliveira Correa
em 5 de Setembro de 2011 às 15:52.

Aqui no meu instituto, temos somente peças artificiais. A questão do aprender em um natural ou artificial, vai muito do aluno, como os companheiros disseram você tem que ter pelo menos um conhecimento mínimo para poder estudar e saber o que está estudando. Claro que uma peça natural é bem mais didática que um artificial, pois na natural você pode estar vendo mais a fundo. Um outro lado muito impotante é o interesse, tanto do dicente quanto do docente. Aqui no IF temos um grande problema, pois estamos vendo anatamia esse semeste e só temos um semestre para ver tudo. Mas não fugindo do assunto, creio que não há perdas quanto ao estudo no boneco artificial para o natural. O que interessa é o interesse e a vontade de saber.

Abraços a todos!!

Por Jefferson Armon Santos de Resende Silva
em 11 de Maio de 2012 às 15:50.

Acho que não é uma boa ideia substituir as peças naturais por sintéticas e nem por imagens tridimensionais. Acho que pode sim agregar mais estes recursos, assim aumenta as possibilidades de estudo para entendimento da matéria, mas eu acho que só temos realmente a noção da organização das estruturas no corpo através das peças naturais. Quando vejo uma imagem em livro ou o boneco artificial não tenho a mesma noção que tenho depois de ver a peça natural.

Por Rebeca de Carvalho Camargo Rigon
em 15 de Maio de 2012 às 21:46.

Na minha Universidade são naturais, é bem melhor!
+ não quer dizer que são as mais importantes.. mas as naturais dá para ter uma noção de realidade, podendo tocar e estudar as peças,.. Muito interessante por sinal!

Por Jessica Talita dos Santos Borges
em 9 de Junho de 2012 às 00:18.

Não concordo com este novo método,pois há coisas que a tecnologia não consegue substituir e creio eu que um corpo natural para efeito de estudo transmite muito mais conhecimento devido às suas estruturas complexas e perfeitas do que uma simples obra recriada!

Por Omir Jorge Muniz
em 23 de Junho de 2012 às 21:03.

 

Bom, sei que existe a Lei Federal 8.501 , de 30 de novembro de 1992 que explica a utilizacao de cadaveres de diversas formas: doacao da familia, doacao de indigentes em que dentro de um prazo especifico nao sejam encontrados parentes ou afins, e que regulamenta inclusive os que tiveram morte violenta (nesses casos e proibida a utilizacao).  Ha artigos de estudiosos do assunto que podem ser acessados na internet sobre a importancia da utilizacao.      Mas quero deixar um registro aqui que a EUROPA, so nao lembro que pais, fabricou corpos humanos sinteticos, material de borracha. Eu tenho fotos, a perfeicao e tao grande, parecem reais. Inclusive os orgaos internos, veias, arterias, nervos...etc.  Que acredito, e uma questao de tempo, nao serem mais utilizados cadaveres reais. Claro que vai demorar.   Agora, entendo que haja essa discussao porque e muito comum no Brasil roubo de cadaveres, ma utilizacao, expurgos inadequados.  Nossa legislacao e falha no sentido de uma regulamentacao adequada, os politicos muitas vezes nao tem conhecimento de causa para legislar sobre o assunto.  Mas na EUROPA, como citei antes, ja e uma realidade.       Obrigado

Por Sabrina Santos
em 7 de Outubro de 2012 às 20:00.

Peças naturais são de extrema importância para todo curso que tem voltado em si a saúde como um todo. Peças sintéticas e imagens tridimensionais também tem seu lugar, podem ser usadas como um "algo a mais" , como outras fontes para se estudar. Mesmo sendo natural ou sintética, ou tridimensional, cabe ao aluno que as estudam se comprometer com aquilo que ele escolheu. Afinal, quando o mesmo sair para o campo empregatício, vai estar lhe dando com o corpo, e a saúde de outras pessoas.   

Por Wellerson Cioglia Junior
em 14 de Outubro de 2012 às 21:00.

 

Acredito que o erro cometido seria no caso da substituição das peças, como a maioria já disse, as peças naturais são de suma importância para o professor de Educação Física, será mesmo que um profissional da área que nunca viu as peças reais saberia identificar os músculos, por exemplo, em uma situação real?

A melhor solução seria acrescentar as peças artificiais e as imagens tridimensionais ao ensino, mas substituir as naturais não seria uma boa ideia.

Por Rebeca de Carvalho Camargo Rigon
em 22 de Outubro de 2012 às 02:52.

Eu acho que não seja o certo essa substituição, pois as peças naturais são de extrema importância.. com elas você pode visualizar, pegar, sentir o que é de verdade.. a visualização sobre o funcionamento do seu corpo é mais visível.. Já as peças artificiais, na minha opnião servirá de uma complementação..mas não de substituição!

Por Mateus Pereira Lima
em 22 de Outubro de 2012 às 14:35.

É necessária a existência de ambas. Porque pode ser que nem sempre o professor terá tempo de preparar as peças. Os modelos tridimensionais ajudam na praticidade e facilidade de visualização de todos.Mas nada é capaz de substituir o realismo das peças naturais.

Por Yuri Windson Santos Barroso
em 22 de Outubro de 2012 às 16:25.

 

Creio  que em um laboratório deva existir tanto as peças naturais quanto as sintéticas,já que uma pode auxiliar a outra. As peças sintéticas em si são muito didáticas, tendo cada órgão, vasos e demais componentes do corpo representado por uma cor, enquanto que em uma peça cadavérica não existe esta facilidade, fazendo com que o estudante tenha de se esforçar mais para estudar, o que certa maneira é muito interessante para fixação do aprendizado. O único porem de uma peça natural é que muitas vezes alguma estrutura não encontra-se em perfeito estado ou é de difícil localização, neste casos é interessante ter a peça sintética para auxiliar.

Por Luciano Mauricio Figueiredo
em 23 de Outubro de 2012 às 15:54.

A tecnologia chegou para ficar, tudo avançou em torno dela ou por ela; o estudo da anatomia por exemplo, por partes humanas naturais é de significativa importância. Ali você tem um contato muito próximo do que você verá no exercício de sua profissão, o funcionamento de cada parte do seu corpo e como ele reage. Porém ele (corpo) possui muitos elementos que não são vistos ou palpáveis;assim o que pode conter nesses softwares e nessas peças artificiais serão resultados de estudos aprofundados de muitos anos na área médica e biomecânica que poderão ser mostrados de forma detalhada e nunca vistos (talvez) por parte dos alunos. Acredito que deveria haver uma mesclagem dos dois métodos de ensino e não simplesmente "aposentar" o método antigo.

Por Samara Moura
em 26 de Dezembro de 2012 às 00:47.

Acredito que uma é complementar da outra, é de grande valia para o estudando que cursa a disciplina de Anatomia Humana nas Universidades ter acesso a estes dois elementos. Ter contato apenas com peças sintéticas perde o real sentido de uma aula de anatomia, que é bem mais do que vê é tocar, além do que uma peça sintética te dá poucas dimensões da sua totalidade no corpo, na cor, testura, calibre, morfologia. Porém acredito que a peça sintética é de importância no que se diz respeito a detalhes, pois muitas peças "naturais" se encontra deteriorada pelos os vários anos de estudo e manipulação, além do que de certa maneira tem estruturas que só consegue enxergar em peças sintéticas. Sendo assim, acredito que deve ser realizado o uso dos dois elementos um completando o outro.

Por Adriano Figueiredo
em 8 de Fevereiro de 2013 às 14:59.

 

Por: Adriano Figueiredo.

-A cada ano e a cada dia que passa, a evolução e o avanço na área da tecnologia tem-se tornado muito expressivos e até mesmo difícil de se acompanhar esta evolução cada vez mais lata e dinâmica, cheia de novas informações e possibilidades diversas...Sendo assim em praticamente em todas as áreas. 
Contudo, certas situações nas áreas biológicas essa massificação e essa avalanche tecnológica vêm ocasionando tantas transformações e modificações que as algumas coisas chegam até perder seu valor e a sua essência natural de existir.

No caso das aulas de anatomia mencionado no texto, vejo que cada vez mais as pessoas, empresas envolvidas com esse poder de avanço da tecnologia tem tentado dominar e ampliar cada vez mais sobre a área. O uso tanto das peças sintéticas como os das peças naturais têm o seu devido valor, não há nenhuma dúvida com relação a esse fato.

As duas são de extrema valia para os estudantes envolvidos, pois o uso e a pratica de estudos apenas de uma delas não é suficiente para se formar um profissional bem capacitado, experiente e diversificado em informações precípuas a sua evolução futura da respectiva área de atuação. Difícil imaginar um profissional da área de medicina, por exemplo, e até mesmo de várias das outras áreas biológicas como a própria Educação Física, Odontologia, etc, sem se ter uma vivência completa do que de fato é o ser humano e seu corpo nas suas mais diversas formas e sentidos. E tendo sua formação prática apenas com o uso de peças sintéticas. Vejo limitações nessa parte.

Quero afirmar aqui, que Isso não irá determinar que este futuro profissional não venha a ter no futuro uma excelência seja em qual área este escolha e atue, porém, essa seria uma situação em que as probabilidades seriam as menores, quase insignificantes e pífias, ou seja, este profissional faria parte de uma rara exceção.

Não podemos trabalhar e confiar com exceções em áreas que requeiram extrema proficiência e necessidade de complexidade de seus profissionais envolvidos como estas. 
Os usos das peças sintéticas têm a sua importância sim, mas não se deve esquecer e nem de abdicar do uso das peças naturais. Pois uma complementa a outra na sua prática e eficácia com relação ao ensino-aprendizado dos alunos. Todas as formas possíveis de se reter informações sejam teóricas e práticas devem ser administradas da melhor maneira possível e inseridas no cotidiano de cada aluno em questão; alguns vão se familiarizarem mais com as peças sintéticas outros com as peças naturais, contudo, as duas formas de técnicas de aprendizado tem de ser aplicadas a esses alunos envolvidos. Nosso cérebro não trabalha apenas com um mecanismo de aprender e de reter informação. Ele é muito mais que isso...

Então se não dermos novas possibilidades e novas informações a esse cérebro, de ele poder vir a se ramificar, complexar cada vez mais, se aperfeiçoar na sua forma de aprendizado; não faremos profissionais no futuro que pensam, e sim faremos um ser humano ou um profissional robotizado, metódico e com poucas possibilidades de desenvolver suas reais capacidades de raciocínio e potencialidades. Porque seu aprendizado, não foi condizente como deveria de ser...
Existe, e é fato de muitas Universidades Federais, e até mesmo algumas particulares a má qualidade e a deterioração de muitas peças naturais, nessas situações, torna-se necessário obviamente o uso de peças sintéticas, mas como já mencionado este uso deve vir a contribuir, auxiliar no aprendizado, assim como o uso das peças naturais também não deve ser negligenciado ou abolido. Uma não deve excluir a outra, ambas as duas devem ser inseridas sempre no cotidiano de aprendizado dos alunos.

Nenhuma é melhor que a outra, elas se complementam numa melhoria e contexto de aprendizado global. Toda informação e suas variáveis são válidas e eficazes quando se tem e, se faz o bom destas na vida. Informação demais em muitas ocasiões é perigoso, e uma arma para que tem a mente pequena e robotizada. Portanto, não se deve limitar os meios de aprendizado, para não se criar assim profissionais também limitados e desprovidos da capacidade de pensar...

Por Isabela Bastos
em 5 de Abril de 2013 às 02:38.

 

Qualquer investimento quando nos referimos à graduação é de suma importância, então creio que essa modernidade trará aos alunos mais uma fonte de estudo, e creio que qualquer fonte que venha para ajudar é bem vinda. Mas sobre o caso de substituir as peças naturais pelas peças artificiais, concordo plenamente com você quando questiona “os alunos que estudarão somente em peças de plástico, ou por computador serão tão capazes de trabalhar com o corpo humano, quanto aqueles que tiveram o benefício de estudar em peças naturais?”  Se serão capazes ou não é uma questão individual, mas ajuda é ter uma melhor compreensão de tudo que está sendo estudado, quando estudamos em peças naturais.

As peças de plásticos são mais fáceis de visualizar cada órgão, possuem componentes do corpo representado por uma cor, facilitando assim que os mesmos possam ser encontrados no cadáver onde é bem mais difícil identificar. Ou seja, em laboratórios de Anatomia de Universidades, devem existir tanto peças naturais quanto de plástico, pois elas se completam, em termos de estudo. 

Por Alan Jaques Martins
em 6 de Agosto de 2013 às 17:09.

Eu acho, que elas ( peças artificiais e naturais) sempre andam juntas em aulas de anatomia, pois em peças artificiais pode se perceber onde fica um musculo mais facilmente , para que depois, ao chegar na peça natural enxerga-lo sem erro. Ter apenas peças artificiais creio eu que pode prejudicar a experiência do graduando , pois não é a mesma coisa que ver peças naturais, errando e aprendendo os músculos que podem ser ou nao visíveis , uma auxilia a outra, é mais facil de ver um musculo em peças artificias, mas na hora da atuação do profissional, será que fica visível assim, pois irá trabalhar com "peças naturais" não é mesmo ? Eu acho que tem que continuar com as duas peças, para facilitar a artificial , e passar para a a natural , para aprender a visualizar, o que é muito dificil , mas muito legal e gratificante .

Por Verônica Gomes Macedo
em 12 de Agosto de 2013 às 20:24.

Acredito que nenhuma tecnologia possa substituir o que é natural, as peças artificiais podem auxiliar, complementar, mas não ocupar o lugar das peças naturais.

 Afinal as peças sintéticas não propõem todas as variações anatômicas (posições, tamanhos de órgãos, rim pélvico, desvios em vasos sanguíneos, entre outros) além da importância de estar em contato com peças humanas, o que já inicia o respeito e a proximidade com os nossos “objetos” de trabalho.

Por Roberto Affonso Pimentel
em 14 de Agosto de 2013 às 07:51.

Olá Camila e demais colegas.

Em sendo monitora em laboratório de anatomia, recomendo estar sempre antenada para novos descobertas ou implementos que visam a facilitar e incrementar o estudo e a compreensão do corpo humano em toda a sua complexidade. Para tanto, a internet facilita em muito a busca de informações constantes e, assim, um julgamento tranquilo sobre como proceder no caso do ensino. Veja a íntegra da reportagem vinculada no sítio do Terra em 20 de junho/2013 em

Ciência: http://noticias.teraa.com.br/ciencia/medicos-britanicos-desenvolvem-animacoes-gigantes-para aulas/

Resumi para outros.

Médicos britânicos desenvolvem animações gigantes para aulas. As animações visam ser uma ferramenta amais e não se transformariam em substitutas efetivas para o uso de corpos em aulas de anatomia.

  • BBCBrasil.com (direitos exclusivos)

Dois médicos britânicos criaram um sistema que usa uma animação em 3D gigante para ajudar estudantes de medicina a compreender melhor o assunto das aulas. Os dois mostraram um gráfico 3D de um rim com quatro metros para demonstrar a função renal durante uma aula na semana passada. Criadores do projeto afirmam que 3D é melhor para palestras do que slides 2D. Estas animações foram desenvolvidas por Kapil Sugand, que trabalha no St. George's Hospital e no Imperial College, ambos em Londres, e pelo médico Pedro Campos, do St. George's Hospital. Eles dizem que a técnica não pode ser chamada de holograma, pois é baseada em um tipo de ilusionismo que combina placas de vidro com métodos especiais de iluminação para fazer com que as imagens apareçam flutuando no ar. 

As imagens são animadas e podem ser controladas pelo palestrante. Para criar as animações, são usados três projetores que geram imagens coloridas no palco e foram projetadas para serem usadas em um grande auditório. Os médicos afirmam que queriam facilitar a absorção de uma grande quantidade de detalhes e informações, necessários para que os estudantes de medicina passem em provas importantes. Os estudantes podem participar de até nove horas de aulas e palestras por dia e normalmente estudam seis anos para conseguir a qualificação necessária para exercer a profissão. Uma das animações foi usada para demonstrar como os fluidos passam pelos rins. "A pesquisa em ciências educacionais mostrou que a capacidade de prestar atenção de um estudante médio dura entre 20 e 30 minutos, mas as aulas padrão duram pelo menos uma hora". "O corpo humano é uma máquina muito complexa. É muito difícil compreender como um rim ou fígado funcionam com slides de Powerpoint, por exemplo." Um "corpo humano holográfico" já foi testado em uma aula de anatomia no Imperial College, mas o projeto não visava uma grande audiência. "Isto (o projeto) pode ser uma forma de ensinar procedimentos cirúrgicos para um grande grupo de alunos", afirmou o médico.

Resposta positiva e custos
A resposta dos alunos do primeiro ano de medicina no St. George's Hospital, da Universidade de Londres, que participaram da aula com a nova animação 3D foi positiva. "Passamos muito tempo olhando manuais e ouvindo aulas para tentar entender os assuntos e acho que isto (a animação) tornaria várias áreas médicas mais fáceis de entender", disse Hannah Barham. É muito difícil compreender como um rim ou fígado funcionam com slides de PowerPoint.

Kapil Sugand médico - "Como conceito é fantástico, mas não acho que vai substituir a aula tradicional no momento, pois não é possível personalizar (as animações para cada aula)", afirmou outro aluno, Andrew Salmon. Sugand admite que as animações visam ser uma ferramenta a mais e não se transformariam em substitutas para o uso de corpos em aulas de anatomia. "Nada pode substituir a dissecação de um corpo, é a melhor e mais tradicional forma de aprender anatomia. (O uso de ferramentas) Multimídia se transformou em uma forma de complementar e não de substituir aquele processo", disse. A Universidade de Londres diz que tecnologia ainda é muito cara para uso nas aulas.

(destaques em negrito são meus).

Boas leituras. A reprodução das fotos está proibida sem o consentimento da BBCBrasil.com

Poderão ser vistas e muitas outras no sítio do Terra.

  

 

 

Por Marcos Vinicius Duarte Silva Osorio
em 13 de Agosto de 2013 às 20:01.

Tudo o que chegar de tecnologia com a intenção de ajudar e melhorar o entendimento dos alunos nas aulas de anatomia será muito bem vindo.No caso das peças naturais ou artificiais devemos pensar o seguinte,nós iremos trabalhar com seres humanos então jamais poderemos descartar as peças naturais,mais também questionar o estado das peças naturais com as quais estudamos nas aulas de anatomia é importante porque uma peça natural mau conservada pode até prejudicar no aprendizado do aluno aí entra esses novos recursos propostos nesse debate.

Por Edwilson Lemos Pereira
em 27 de Janeiro de 2014 às 07:09.

As peças artificiais são importantes pois mostram com precisão o que se mostra nos livros, porem o ser humano é cheio de variações anatômicas e isso dificulta muito para o aluno que utiliza apenas as peças sintéticas, o essencial é utilizar ambos modelos para o aluno ter uma facilidade de aprendizado na sintética, porem ter conhecimento na natural que é muito mais difícil aprendizado.

 

Por Gabriel Grillo Brum
em 13 de Abril de 2014 às 10:22.

Na minha opnião as peças artificiais são melhores para o aluno copreender e aprender, falo isso por mim, pois na aula teorica eu estava entendendo todo o conteudo e quando chegou na pratica, pelas peças nao estarem tao conservadas e pelo numero grande de alunos eu nao entendia nada nem conseguia visualizar a peça, alem do forte cheiro... resumindo a aula pratica nao acrescentou em nada meu conhecimento devido a esses fatores.

Por Gretilaine Nunes Peris de Oliveira
em 10 de Junho de 2014 às 18:13.

   Bem quanto ao software com imagens tridimensionais das partes do corpo humano, tenho um pouco de resistência, pois acredito que com a peça em mãos o graduando tem uma experiência mais íntima e consegue visualizar as estruturas de fato, como realmente são. Agora, se as peças são naturais, que estejam em condições de serem identificadas as estruturas necessárias para o estudo. Quando fiz a disciplina, tive a oportunidade do contato com as peças naturais e também as artificiais sendo que as artificiais exemplificam bem as estruturas. A idéia de agregar recursos é interessante. 

Por Adália Táci Pereira Mendes
em 22 de Junho de 2014 às 13:25.

O uso da tecnologia bem empregada  sempre pode  ajudar o aprendizado, mas acredito que as peças sintéticas e um software com imagens tridimensionais não  seja suficiente, visto que a anatomia de superfície e o contato real com as peças fazem com que  o aprendizado seja mais concreto e fidedigno já que o profissional  de educação física trabalhará diretamente com o corpo humano.  

Por Thaiany Luna Pires Pereira
em 7 de Julho de 2014 às 12:17.

Os dois métodos de aprendizagem são de extrema importância. Nas peças artificiais, a visualização é melhor, mas nas cadavéricas somos capazes de compreender a disposição das estruturas de forma mais real. É claro que com o auxílio tecnológico ia facilitar ainda mais. Seria realmente uma pena e uma perda enorme não podermos mais ter contato com as peças naturais e compreender melhor o corpo humano e seu funcionamento como um todo.

Por Sueli de Fátima Lopes da Silva
em 9 de Julho de 2014 às 15:12.

Acredito que a utilização dos dois  métodos de ensino da Anatomia Humana  servem para potencializar o aprendizado. O  uso de cadáveres (percebe melhor as variações anatômicas) X modelos artificiais(percebe os detalhes do desenho  morfológicos) devem  ser feito em associação  e não em substituição das mesmas pois o conhecimento adquirido ao comparar, contrastar um com o outro  influencia de forma positiva a aprendizagem.

Por Ariane Cássia de Assunção Lima
em 8 de Setembro de 2014 às 15:36.

Nas aulas de Anatomia Humana, tanto as peças artificiais quanto as naturais são de extrema importância para aprendizagem do conteúdo. Existe um grande dilema nas aulas que usam peças naturais por fatores individuais, como a falta de motivação, atenção e medo ou até mesmo receio, nojo, ao se depararem com cadávares humanos, como há também preferências pelas peças por curiosidade, por deixar as aulas mais interessantes, é um critério que vai de cada um, há pessoas que gostam e outras que não, espero que continue o uso com peças naturais, tornam as aulas muito mais interessantes e nos deixa motivados a aprofundar nos estudos.

 

 

 

 

 

Por Laryssa Fernandes Silva
em 19 de Novembro de 2014 às 19:47.

Eu acho, que elas ( peças artificiais e naturais) sempre andam juntas em aulas de anatomia, pois em peças artificiais pode se perceber onde fica um musculo mais facilmente , para que depois, ao chegar na peça natural enxerga-lo sem erro. Ter apenas peças artificiais creio eu que pode prejudicar a experiência do graduando , pois não é a mesma coisa que ver peças naturais, errando e aprendendo os músculos que podem ser ou nao visíveis , uma auxilia a outra, é mais facil de ver um musculo em peças artificias, mas na hora da atuação do profissional, será que fica visível assim, pois irá trabalhar com "peças naturais" não é mesmo ? Eu acho que tem que continuar com as duas peças, para facilitar a artificial , e passar para a a natural , para aprender a visualizar, o que é muito dificil , mas muito legal e gratificante .

Por Allan Gabriel da Silva Nascimento
em 23 de Novembro de 2014 às 14:38.

  Nos estudos da Anatomia o uso de cadáveres em dissecação vem em alguns locais sendo substituídos por dissecação virtual, simuladores e outras tecnologias com uso de computadores. Porém a dissecação é considerada para muitos autores, professores e estudiosos da área, como o método de ensino mais adequado para a Anatomia Humana. O uso de modelos anatômicos artificiais deve ser feito em associação com as peças cadavéricas e não em substituição as mesmas, visto que o contato dos aprendizes com a realidade mais próxima, o contato com a realidade que poderão encontrar pode ter um efeito de confiança maior em seu desempenho em futura atuação.    

Por Hugo Leonardo Barros de Paula
em 23 de Novembro de 2014 às 01:34.

Penso que tanto as peças artificiais e as naturais devem ser utilizadas. Começando pelas peças artificiais já que a visualização é melhor, passando para as naturais, onde a dificuldade de visualização é maior. Na minha opinião, trabalhando dessa maneira os professores facilitam a aprendizagem do aluno.  

Por Ivonei da Silva Salazar
em 24 de Novembro de 2014 às 16:38.

Com base nos avanços da Anatomia humana e fundamental nas praticas de estudos do corpo, mais investimentos para melhores avanços científicos de doenças ainda não curáveis. Como maiores estudos dos cadáveres humanos poderem ser como uma forma de avança na pesquisa em relações de doenças humanas.

Por Lucas Figueiredo dos Anjos
em 19 de Abril de 2015 às 14:44.

A tecnologia se desenvolve de acordo com as limitações que temos e as formas que buscamos supera-las. As peças artificiais e a simulação virtual vêm por meio deste principio contribuir de forma significativa para os aspectos didáticos das aulas de Anatomia Humana, fornecendo uma maneira funcional de se chegar ao conhecimento. Contudo abandonar as peças cadavéricas pode trazer um déficit a qualidade deste saber, pois são nelas que vemos de forma clara a individualidade biológica e assimetrias anatômicas. Não se trata usar peças naturais ou artificiais, mas para uma melhor compreensão do corpo, devemos fazer a interlocução das possibilidades de analise morfológica.

Por Kethlen Isabela de Oliveira Ribeiro
em 29 de Abril de 2015 às 14:52.

Acredito que situações como essa são muito relativas. O nível de aprendizado do aluno, para mim, leva mais em consideração a vontade que o próprio aluno tem de estudar e a qualidade dos professores, do que as peças em questão. Pode se tornar algo muito pessoal também, uma vez que existem muitas pessoas que tem certa dificuldade para manusear e entrar em contato com peças cadavéricas, sendo mais produtivo para essas pessoas o uso das peças plásticas. O contato com peças cadavéricas gera uma experiência e vivência maior (dependendo do empenho e vontade do aluno), mas ao meu ver, elas não são completamente indispensáveis, pois a maioria dos formados em Educação Física não entrarão necessariamente em contato com esse tipo de situação (ter que manusear e detectar um elemento em uma pessoa da mesma forma que ocorre nas aulas com peças cadavéricas). Nesse caso as peças plásticas já cooperam para o conhecimento do corpo e da anatomia humana. Ainda assim, acredito não deveriam ser retiradas as peças cadavéricas das aulas, pois como dito anteriormente, esse tipo de aula pode gerar uma vivência maior para o aluno, levando-o a ter contato com ambos tipos de materiais.


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