Ainda no "CASO ANA ROSA", recebi do Prof. Dr. Paulo Coelho de Araújo a seguinte mensagem, em meu endereço particular... lembro que a lista da COMUNIDADE CEV CAPOEIRA tem espaço para comentários, aberto a quem quer que seja, para se posicionar. Ou criticar. Ou rebater.

Ao Moderador, cabe preservar a dignidade e a ética. Impedindo que ataques pessoais e palavras de baixo calão e uso de linguagem não adequada à quem pertence ao mundo científico, aqui circule. O debate, sempre, deve ser no nível aqcademico!!!

O Prof. Dr. Paulo Coelho de Araújo permitiu-me, em mensagem eletronica, a meu endereço particular, a divulgação da mensagem dirigida, que aqui publico:

[...]

Caro Leopoldo.

Fiquei relutante em escrever-lhe sobre as coisas que li em mail enviado da sua parte para Ana Rosa, sobre o que pensa um ex dirigente da CBC e atual presidente da FICA, que por necessidade de se tornar ainda vivo no contexto da Capoeira, faz questão de tentar denegrir imagem de pessoas honestas e sérias quer no plano pessoal quer no plano profissional.

Apenas lhe escrevo por nada temer sobre aquilo que alguns escrevem num momento de insanidade, egocentrismo extremo, de vaidade pessoal e de burrice por que não dizer, pois mais valia ficar calado no seu canto, no ostracismo que é o lugar daqueles que são desprovidos de uma série de valores morais, pessoais e profissionais, e por issso não alcançam os lugares cimeiros das instituições e lá permaneçam por mérito e não por manobras diversas, que mais afastaram do que uniram os capoeiristas em prol de um projeto comum ? a valorização da capoeira ? só não o conseguindo por expressar atitudes como estas que se apresentam nas linhas que escreveu.

Como sabes, já em outro momento emergiu uma discussão na página do JC entre um tal capoeirista do Pará e a Ana Rosa sobre os conteúdos da tese deste tal doutor que se argui como antropólogo que não é, mas sim um doutor que defendeu a sua tese no ãmbito da Antropologia, e cujos resultados, segundo ele propiciaram a elevação da Capoeira como Patrimônio Imaterial da cultura brasileira. Como foi bastante difundido naquele momento através das trocas de mail entre os conflitantes, ficou patente que nada disso era verdade, fundamentalmente, para que tem o conhecimento daquele documento como nós, e igualmente presenciamos a defesa da tese, e cujos resultados negavam a possibilidade da consideração desta arte como patrimônio imaterial por uma fundamentação científica fragilíssima.

Em outro momento este Sr. e a Ana Rosa também conflituaram via email, por ocorrência de um comportamento nada ético e nem profissional para quem era dirigente de um órgão nacional, já que incluiu-nos a nós (Ana Rosa e Paulo Coêlho e ainda o Lamartine) como membros de um Conselho Editorial da Fica, sem que para isto tivesse a nossa autorização escrita, já que o que se exigiria era um convite formal escrito, já que o verbal já teria ocorrido, e nos por certo não nos tinhamos colocado em posição contrária, mas solicitamos esta formalização que nunca houve, e por tal, tornando-se evidente a presença de comportamentos nada éticos deste Sr. enquanto dirigente, comportamentos este que se tem manifestado em vários outros momentos da sua vida, basta ver a profusão de confusões em que este se vê presente via net.

Apenas relato este fato para deixar patente o porque do ataque deste Sr. quer a Ana Rosa quer à minha pessoa, já que é muito comum esta atitude em distintos momentos da sua vida, ou seja, ataques pessoais com vista a denegrir imagens de pessoas, as quais por certo estão em lugares e em posições que este nunca estará mesmo que tenha oportunidade de ressuscitar. O ego, a inveja, a vaidade, o egocentrismo e a falta de caráter falam mais alto nesta e em outras situações que nos envolveram.

Depois desta introdução responderei ao que foi aposto por este Sr. apenas em defesa da boa honra dos outros e da instituição em que trabalho, e que este Sr. tenta enxovalhar sem qualquer fundamento que o justifique, excepto o de querer aparecer através do sucesso de outros, neste caso o da Ana Rosa, já que este está no ostracismo no âmbito desta modalidade, e por que não dizer, também no âmbito da Educação Física.

1- É de se estranhar que a universidade de Coimbra tenha permitido que o esposo tenha sido orientador da pesquisadora. Isto transforma a exigível neutralidade cientifica em uma relação de interesse marital e provoca suspeitas em relação ao nível de qualidade do trabalho.

Acredito que a doença tenha privado este Sr. de ter discernimento sobre as coisas, sobre as entidades e sobre as pessoas. Pois antes de pormos no papel a nossa necessidade de revanchismo sobre  coisas que foram ditas sobre o trabalho deste Sr., trabalho pobre e desprovido de qualidade científica por uma série de lacunas, deveria saber quais as atitudes e comportamentos adotados pelas pessoas ou entidades em relação ao que aqui refere.

A necessidade deste Sr. vingar-se de mim ou da Ana Rosa não surtirá o efeito por ele desejado, pois as palavras dele se esvoam na sua insanidade, inveja, vaidade, egocentrismo e pela evidente falta de valores morais, pessoais, profissionais e sociais.

Se o mesmo se desse o trabalho de ler o regulamento do doutorado desta universidade, antes de proferir um rosário de besteirol, veria que lá nada consta que obste aquilo que este Sr. aqui agora tentar trazer á tona, deixando a critério da percepção dos docentes e dos seu valores éticos, a continuidade ou não da da orientação formal de tese. Logo, a Universidade de Coimbra não poderia permitir ou deixar de permitir.

Mas o que sabe este Sr. sobre valores éticos? Se este Sr. não tivesse apenas a intenção de denegrir imagens das pessoas por ele referidas, se daria ao trabalho de averiguar se esta afirmação se confirmava quanto á permanência do Prof. Paulo Coêlho na orientação desta tese. Por certo teria a informação que desde 2004 que o mesmo não se apresenta como orientador formal da respectiva tese e da orientanda, logo após ter formalizado o seu casamento com a mesma.

O besteirol continua quando fala em neutralidade científica, pois este termo poderia nos levar para outros caminhos dentro do contexto científico, que por certo não seria aquele que o mesmo aqui quer referir. Aquilo a que ele chama de neutralidade científica poderia ser identificada como conflito de interesse por certo, mas somente numa mente doentia se poderia misturar este conflito com a afirmação da falta de qualidade de um qualquer documento científico, que este deveria saber, prima por uma série de elementos de natureza científica e não parental, a não ser pela necessidade de desvalorizar o documento e denegrir a imagem das pessoas. Isto é uma probreza de caráter, de idéias e de espirito.

Se este Sr. fala de qualidade científica não deveria ter o receio de publicar a sua tese para o escrutínio da comunidade em geral, como esta, por certo, não ficará na gaveta criando pó pois se submeterá às análises daqueles que seriamente o queiram fazer, sem distilar o veneno dos incompetentes que é a inveja e a mediocridade.

É mais curioso pensar que a Ana Rosa tendo em casa um pesquisador sobre a Capoeira, abdicasse de ter apreciação abalizada e competente sobre a materia e sobre as coisas por ela escritas. Só uma pessoa insana e desprovida de qualquer bom senso poderia assim pensar, e que as apreciações dos textos escritos enquanto orientador informal seria um texto escrito pelos dois. E o que se poderia dizer do outro orientador que também corrigiu e produziu apreciações ao texto? Seria ele também o produtor da tese? E por isto não seria a tese elaborada pela Ana Rosa? Este Sr. deve estar mesmo afetado do juizo, ou não vive a vida acadêmica como ela é. Então o texto não teria qualidade só por ter tido orientações informais do marido pesquisador sobre esta matéria?

Suspeitas há quando um juri de defesa é formulado à medida da aprovação do candidato como foi o caso do juri deste Sr. e ele bem sabe disto. Não é este o caso, pois não faço parte do juri, e mesmo que fosse até ao fim com a orientação, quer eu quer o nosso Conselho Científico não nos permitiriamos ao ridículo desta situação, pois somos ambos sérios quanto a este assunto.

2- A FICA forneceu material para a pesquisadora, mas a triagem das fontes foi feita também pelo marido. Seria então uma tese com dupla autoria?

Acho que este Sr. esquece que independentemente da coleta de dados da Ana Rosa, era e ainda o sou pesquisador sobre esta matéria, e portanto, os documentos que fossem coletados naquele período serviriam aos objetivos previsto no projeto da Ana rosa, bem como aos meus interesses de pesquisa. Ou acha este Sr. que tudo o que foi coletado poderia vir a servir somente a um estudo? Isto já é indicativo da mediocridade deste enquanto pesquisador, pois não consegue ver a delimitação das coisas, dos possíveis estudos que derivam de uma mesma fonte.

Então como poderia ser visto isto como dupla autoria? Só uma mente insana poderia assim entender. Digo insana quanto ao fato de querer vingar-se das coisas ditas sobre a sua tese, e das quais não retiro nada do que disse ou mesmo do que disse a Ana Rosa, já que a tenho na minha posse e também por ter estado presente no momento da sua arguição, que por sinal, mais parecia um circo, com intervalo para cafezinho, distribuição de rosas entre outras coisas.

3- O casal apenas triou os documentos da extinta Confederação Brasileira de Pugilismo. Não fizeram a triagem nos documentos da CBC nem da FICA (quase duas toneladas de documentos). Também não houve entrevista dos gestores.

Fica evidente nas palavras deste Sr. a necessidade de denegrir imagens das pessoas envolvidas, além de acentuar a sua falta de discernimento e de qualidade pessoal, científica e profissional.

Ao referir que o casal tirou, parece querer dizer que fomos à CBC e retiramos sem a sua autorização os documentos desta entidade ? CBP ?

Que leviandade e mentira.

Leviano por assim referir, e sem clarificar que quando a Ana Rosa foi à CBC, executou todos os procedimentos que se exige nestes caso e que corporificam os procedimentos científicos exigidos, ou seja, formalizou por escrito o pedido ao então Presidente da CBC para aceder aos documentos, pelo que recebeu a resposta deste e de forma positiva.

Mais uma vez, este fato revela a falta de qualidade pessoal, profissional e científica deste indivíduo, que nem deve se lembrar ou nem ter aprendido a proceder como cientista.

É mentiroso e igualmente leviano ao afirmar que colhemos documentos da extinta CBP, já que neste órgão nada ou quase nada existia de documentos da CBP, estando a quase totalidade deste nas mãos do Sr. André Lacê, o qual, após ser contatado pela Ana Rosa, gentilmente acedeu em lhe propiciar o acesso aos documentos deste extinto órgão, os quais, do meu ponto de vista deveriam fazer parte do acervo documental da CBC, e quem em nenhum momento foi feito pelo então presidente deste órgão, qualquer diligência para reaver este precioso arquivo que é de direito do povo brasileiro, mesmo que fosse em formato cópia ou digitalizado, para assim, servir aos objetivos de estudiosos da Capoeira.

Por certo este não o quis reaver por vaidade pessoal, por acreditar que a história desportiva da Capoeira começaria com a sua indigitação como presidente da CBC, e o que o passado nada importaria para esta modalidade. Que presunção!!!

Também é presunção e vaidade da parte deste Sr. achar que a entrevista com a sua pessoa seria o fundamento principal de um trabalho científico, a não ser que achasse como disse no parágrafo anterior, que a história desportiva da luta começava consigo. Mas creio que a doença que o acompanha esteja também corroendo a sua memória, visto não lembrar-se que igualmente foi solicitado pela Ana Rosa ao então Presidente a possibilidade de entrevista, a qual se realizou no gabinete da CBC no Ginásio do Ibirapuera, estando presente a sua secretária e esposa, mas que do seu conteúdo nada serviu para o objetivo proposto no trabalho, e como tal, nada poderia constar num qualquer documento final.

Mas de que gestores da CBC fala este Sr.? Na época era ele que respondia por tudo e por todos na CBC. Ou não era assim?

Presunção mais uma vez ao afirmar que não fizeram triagem do documentos, como se este não tivesse em algum momento ocorrido. Como disse anteriormente, por certo a doença tem corroído a sua memória, mas não da vaidade e do ego extremo, já que não tendo tempo suficiente para análise de todo acervo documental que nos foi disponibilizado, requeremos ao então presidente autorização para fotocopiá-los, o que nos foi concedido e o fizemos no pouco tempo disponível, o que por certo não foi o de duas toneladas, por que se assim o fosse teriamos de embarcá-lo de navio. Mais uma informação megalómana deste Sr. que já não discerne 200 de 2000 kg. A triagem foi feita em ambiente adequado e com o tempo que uma pesquisa seria necessita.

4- A tese teve como fundamentação o ?processo civilizacional?, e não trouxe nenhum elemento novo. Seria a mesma coisa que experienciar a teoria da gravidade em diversas partes do mundo, ou seja, apenas uma constatação de algo já apresentado por outros, entre eles Norbet Elias.

Este ponto é de se rir deste Sr., mais uma vez por sua leviandade, presunção, e falta de ética profissional e científica. Como pode qualquer pessoa pre-julgar um trabalho científico tão somente pela leitura de um resumo, e afirmar que este não trouxe nada de novo para esta área de conhecimento. É redutor só por olhar para o fundamento teórico do trabalho e não para o seu objeto ? a Capoeira -. É leviano por somente se referir a um autor para querer indicar um sinal de erudição, quando o estudo comporta outros autores igualmente importantes e fundamentais para a compreensão do processo civilizatóriao da Capoeira.

Mas isto é compreensível vindo deste Sr., já que a construção do seu documento final de tese evidencia um significativa lacuna de referenciais teóricos fundamentais para aquele pretenso trabalho científico, e como tal, é admissível que este tome o trabalho dos outros pelo medida do seu, para assim valorizar-se desvalorizando o dos outros. Isto é de uma pobreza extrema e inócua, pois todos que lerem a ambos os trabalhos saberão separar o joio do trigo, o lixo do luxo. A ver vamos num futuro próximo.

E por falar nisto, quando este Sr. irá publicar a sua tese para deleite de todos nós? Apenas espero que seja similar ao conteúdo da que eu tenho em minha posse.

5-Levaram em consideração somente o Decreto 3199 que foi publicado para unificar a legislação desportiva nacional. Ou seja, a institucionalização que já existia anos atrás não foi levada em consideração na pesquisa.

6- Antes de 1941 a Capoeira já estava institucionalizada como um desporto. Faltou uma pesquisa mais ampla nas fontes primárias.

7- Naquilo que se refere ao que ocorreu após 1992, a CBC jamais quis que a Capoeira se mantivesse como uma ?luta?. Isto foi definido em várias assembléias e congressos técnicos. A luta foi abominada no âmbito desportivo. Houve uma clareza consensual em se resgatar o ?jogo da Capoeira? em sintonia com o ?fair play?. Deste modo jamais poderia ser uma ?pseudomodalidade de luta?. Faltou, então, um trabalho conceitual na construção dos elementos, no sentido de se definir: luta, arte marcial, pseudoluta e jogo, afinal, peixe é peixe, boi é boi e peixe boi é peixe boi. São coisas distintas. Deste modo faltaram também pesquisas em fontes primárias.

A estes conteúdos eu responderia da mesma forma como respondi ao ponto anterior. Como podes afirmar isto se apenas leu umas poucas páginas, de um documento de mais de 400 páginas. Que leviandade. Por certo terás muitas surpresas ao ler o documento final, inclusive questionando muitas das afirmações aposta na tese deste Sr. em relação aos aspectos legais.

É ridiculo ver uma pessoa que se diz cientista tentar ridicularizar outrem com palavreados pobres de fundamentação científica, e se permitir afirmar a sobre a falta de pesquisa em determinadas fontes ou de definições conceituais, somente pela leitura de um resumo.

Acredito que estamos diante de uma nova sumidade científica que a partir de resumos pode extrair todas as informações relativas a um documento científico bem fundamentado.

Lamentável mesmo, mas não surpreendido com este comportamento deste Sr., que estando no ostracismo, no fundo do poço no contexto da Capoeira, onde a comunidade não lhe reconhece qualquer mérito, venha agora através de uma tentativa tresloucada de denegrir imagens de pessoas honestas e sérias, de trabalhos científicos sérios e fundamentados, e não de uma colcha de retalhos pouco fundamentada, emergir da lama de onde por certo nunca sairá com este tipo de atitudes e comportamentos, quer no âito da Capoeira quer no da Educação Física, e que mais não faz do que confirmar quem ele é e o do que nunca será.

Terminando, venho referir o do porque não respondo a muitos dos seus emails ou convites para participar disto ou daquilo que envolve a capoeira, tendo mesmo uma outra experiência negativa com mail por nós trocados, quando afirmaste algo que não disse e nem estava nos documentos por mim escritos sobre a origem da capoeira, gerando dai posições agressivas em relação à minha pessoa.

Ainda mais agora quando fazes parte do CEV, onde estão muitos docentes e pesquisadores que não se submetem a uma discussão desprovidas de dogmatismos e de correntes ideológicas sujacentes, onde os que não primam com as suas idéias são seus potenciais inimigos não só a nível cientifico como pessoal, além de outros que se associaram recentemente ao CEV pelo ostracismo a que estão colocados neste ambito e no da Educação Física.

Durante anos estive longe deste tipo de contato, pois o que vejo nestes âmbitos são fofocas, agressividades, inimizades, expressão de vaidades e egos, e não discussões sérias sobre a Capoeira, por isto, preferir afastar-me deste contexto.

Só escrevi para si pois entendi que a posição deste Sr. em denegrir a minha imagem e da Ana Rosa, apenas atende ao seu desejo de vingar-se das coisas por nós ditas após provocação deste ou por um dos seus serviçais, e merecia de mim uma resposta efetiva.

Quanto ao documento de tese da Ana Rosa, o mesmo falará por si só quanto à sua qualidade, e não será qualquer sumidade cientifica que a partir de um resumo, escrutina todo um documento, apreciado previamente por um juri de pessoas independentes que a irá sabatinar oportunamente.

Quanto ao que referes de que convidou-nos a participar de um evento, digo-lhe apenas que terei sempre o prazer de participar em debates sobre Capoeira em qualquer lugar do Brasil e fora dele, mas não gastarei um tostão para deslocar-me para este efeito, e com quem quiser, principalmente este Sr. que se argui o dono da capoeira e de todo o seu saber. Estarei sempre aberto a participar se forem pagas as passagens aéreas como são pagas para algumas sumidades da Capoeira.

Caso isto não aconteça, continuarei a minha vida profissional e científica.

Sem mais para o momento, e esperando não voltar a falar sobre as coisas que este Sr. faz e diz através da sua insanidade, inveja, vaidade entre outras coisas já ditas nesta mensagem, acabamos por aqui.

Saudações,

Paulo Coêlho[...]

Comentários

Por Leopoldo Gil Dulcio Vaz
em 29 de Março de 2010 às 16:09.

Ao que, respondi ao Dr. Paulo:

[...]

> Caro Paulo,

>

> Acredito que já me desculpei pelo ocorrido anteriormente. Se a aceitou, no-lo sei; acredito que tenhamos dirimido todas as dúvidas que restaram quando solicitei os exemplares de seus livros, e os recebi. Têm sido úteis em meus estudos e textos produzidos...

Soube da defesa da tese da Sra. Ana Rosa através de correio eletrônico do Sr. JC. Não o assino. Não pedi para recebê-lo. Mas ele chega a minha caixa postal, e, pelo que vi, é dirigido a uma infinidade de pessoas... daí ao optar por essa via, de divulgação, tornou-se documento público a comunicação.

Mantenho um Blog em um jornal. Um sistema de comunicação, filiado à Rede Globo, na área de esportes. Cujo endereço mandei. Ao mesmo tempo, sou assinante - me inscrevi - no CEV, em várias comunidades, dentre as quais a da Capoeira - antigas listas de discussão. Se você vir, praticamente apenas eu tenho mantido a circulação de informações, postando alguma coisa de interesse.

Há pouco tempo o Sr. Sérgio Vieira foi colocado como responsável pela sua administração. Participo, igualmente, das outras listas. Quando é matéria de interesse, e julgue que valha a pena, as replico em meu Blog. Faço-o da mesma forma em relação aos posts de meu blog, replicando-os no CEV Maranhão, ou de alguma outra comunidade, dentro de sua especificidade.

Minha formação é em Educação Física, com mestrado em Ciência da Informação, área de concentração em Informação em Ciência e Tecnologia. Minha área de pesquisa tem sido a história/memória da educação física, esportes e lazer no/do Maranhão. Hoje, pertenço ao Instituto Histórico e Geográfico do Maranhão. Onde edito a sua revista.

Por conhecer o vosso trabalho, e o da Sra. Ana Rosa, ante a notícia de que estava a concluir seus estudos de doutoramento, com data acertada  para a defesa, exultei. Como ela, ao final da mensagem, ao correio do Sr. JC, diz congratulo-me com a defesa, julguei por bem parabenizá-la, o que o fiz, e ao divulgar a noticia, expor seu endereço eletrônico, como lá consta, no texto, para que outros o façam. Uma força a uma pesquisadora, brasileira, que atingiu um sucesso em terras estranhas...

Ao pedir maiores informações, sobre o assunto abordado, mandou-me o seu resumo. Já escaldado, pedi-lhe autorização para divulgá-lo junto à Comunidade Capoeira do CEV e em meu blog. A recebi e o fiz! Não tenho como controlar - não sou o administrador da lista - aos opiniões dos que assinam o CEV. O Sr. Sérgio expôs sua opinião. Como vocês não a  assinam, encaminhei, através do endereço particular que tinha, o que ele, Sérgio, comentou (publicamente) pois os comentários são publicados... achei por bem o fazer. Daí a ser considerado ’subserviente’ àquele senhor, a quem sequer conheço a não ser por seus escritos... faça-me o favor!

Paulo (se me permitir tratá-lo assim), por considerar que o comentário foi no campo pessoal - o que não concordo - foi que enviei à Sra. Ana Rosa do mesmo. Assim como enviei a ela o pedido do Fábio, feito através da lista, pois busca elementos para a sua tese de doutorando, também, sobre o mesmo assunto, só que nas artes marciais... sei que vocês não estão inscritos na lista - e não vi a inscrição, pois creio que se estivesse, teriam respondido através da mesma, ao invés de pela via de meu endereço particular.

Claro que me disponho a postar as suas colocações, e as da Sra. Ana Rosa, se o permitirem. E Autorizarem. Não o farei, como da outra vez, compartilhando as informações que recebi... por achá-las pertinentes e poderem se transformar em documento de pesquisa para outros. Não costumo guardar para mim aquilo que descubro, como pode ter percebido.

Encontrando uma informação relevante, em qualquer suporte, costumo passá-la adiante, pois pode ser útil a algum pesquisador...

Assim, meu caro Professor Paulo, se o desejarem, posto ambas as correspondências eletrônicas, particulares, nos mesmos locais - CEV CAPOEIRA e em meu Blog... [...]

Por Leopoldo Gil Dulcio Vaz
em 29 de Março de 2010 às 16:23.

Em resposta, recebi esta manhã:

[...] "Caro Leopoldo.

Como sabes, e já também foi dito neste mail, nada tenho contra si e não tem com o que se desculpar. Apenas o fato de que tudo o que tenho para dizer o digo no momento, e como o fiz na época.

Apenas não participo mais nestas listas e blogs,pois tudo que fazemos é muitas vezes mal interpretado,gerando dai certas discussões que são levadas para o nível pessoal como foi este caso particular desta pessoa doente, por inveja, vaidade e falta de caráter.

Quanto ao que enviei é para ser enviado para todos os lados, para que este Sr. tenha a resposta devida da minha parte, e que as pessoas passem a conhecer mais ainda o seu caráter, bem como as suas atitudes levianas e desprovidas de bom senso.

Quanto a nós dois não há nenhum problema, apenas me recuso a participar de qualquer discusão via net, mas dispondo-me a participar pessoalmente desde que convidado e assim ser tratado.

Podes tratar-me por Paulo pois este é o meu nome, professor foi um título adquirido por formação profissional.

Saudações.

Paulo Coêlho" [...]

POIS BEM: está publicado em ambos os espaços, o Direito à Resposta.

Já mandei, hoje pela manhã, através do Sr. JC, respostas à Sra. Ana Rosa a suas colocações, postadas naquela lista de discussões.

Pela manhã, apesar de aposentado, costumo presta consultoria à uma Academia de Ginástica, na área pedagógica. Vou para lá, faço minha atividade física, e passo o resto da manhã à disposição de sua proprietária e dos coordenadores das diversas áreas e atendendo aos professores, quando solicitado. Não ganho nada por isso... apenas pelo prazer de desenvolver um trabalho de formação de novos profissionais, que não recebem na Universidade...

De lá, mesmo respondi à Sra. Ana Rosa, pois mandou mensagem através desse Sr. JC, a todos os endereços que usei para divulgar sua defesa de tese... o Sr. JC o fêz!!!

Ao chegar em casa, e após o almoço, abri minha cixa postal e deparei-me com DUAS mensagens do sr. JC, uma, àqueles endereços e à mim; a outra , de sua lista de discussão.

jc.mestre.jc@googlemail.com; em nome de; Mestre Jeronimo [mestrejeronimo@gmail.com]
Mestre JC as merdices do Sr. Leopoldo Vaz e das "pseudo sumidade$" Sergio Vieira + CBC + quem ’FICA’ ??? (copiando tese??) dom 19:08 99 KB  

Jeronimo Santos Da Silva
(Mestre Jeronimo - ’Iconoclast JC’)   Australian Citizen / Cidadão Brasileiro
Musician. Author. Composer. Producer   www.myspace.com/mestrejeronimo
Producer of  CD ENCHENTE - MPB / BRAZILIAN MUSIC -  © 2007   made in BR
Producer of  CD CAPOEIRA SEED OF FREEDOM  © 2004  made in AU
Producer of  CD CAPOEIRA ART & RITUAL  © 2002   made in AU
Producer of  CD  WARRIORS DANCING  - WORLD MUSIC - © 1997   made in AU
Producer of  CD PALMARES IN AUSTRALIA – JAZZ WORLD MUSIC - © 1989   made in AU

Author BOOK CAPOEIR@ INTERNET - GLOBAL CAPOEIRA WORLD - © 1999 (English + Português) made in AU
Author BOOK CAPOEIRA $LAVE RITUAL  - FREEDOM THE TOTAL ART - © 1995 (English)    made in AU

Por Leopoldo Gil Dulcio Vaz
em 29 de Março de 2010 às 16:41.

Não ouso replicar aqui, a mensagem da Sra. Ana Rosa e as colocações do tal (Mestre Jeronimo - ’Iconoclast JC’), devido ao linguajar baixo, com palavrões, e cheio de rrrsrsrsrs e kkkkkk... como se estivem deleitando com a repercussão e atingido seu intento: divulgar a uma ampla platéia - qualificada - a defesa de seu trabalho, ao contrário do público do tal Correio JC... dá pela a pobreza das mensagens... da linguagem... como diz Mestre Pereira - Professor Doutor! - se voce não domina a línguagem, como quer dominar a tecnologia?

Ou, referem-se ao Mestre André Lacé, esses Mestres Varig saem daqui aprendizes e desembarcam lá Mestres...

Apenas um comentário, poisd costume tentar ler as mensagens postadas no Corrio do JC; algumas vezes, surge algo interessante, pois toda regra...

Paro por aqui...

Por Sergio Luiz de Souza Vieira
em 30 de Março de 2010 às 12:58.

Ok, ciente.

Aceito democraticamente os argumentos, porém mantenho academicamente todos os meus contraditórios, pois assim caminha a ciência... E como bem o sabem todos os bibliotecários, teses que não sofrem polêmicas estão destinadas à poeira e às traças.

Quiçá possamos discutir amigavelmente os temas e suas metodologias, em algum simpósio na própria Universidade de Coimbra, antes de uma boa bacalhoada e um excelente vinho do porto. Fica novamente aberto o convite ao debate das idéias e dos ideais, o que não foi aceito da primeira vez.

Com meus sinceros respeitos,

Sergio Vieira 


Para comentar, é necessário ser cadastrado no CEV fazer parte dessa comunidade.