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Por Leopoldo Gil Dulcio Vaz
em 02-08-2009, às 16h27.

Lembro que a primeira vez que ouvi falar em ’comunidades de informação’ foi durante o primeiro Seminário de Informática em Educação Física, promovido pelo Laércio e pelo Tojal, durante palestra do Sabbatini (é assim que escreve, Pereira?). Estava lançando a primeira revista virtual do Brasil. Uma revista eletrônica, do NIB. O CEV já estava lá...

Temos dois tipos de comunidades de informação - os ’colégio invisível’, que funciona dentro da área das ciências chamadas clássicas, duras, e os ’gatekeepers’, que funcionam dentro da área tecnológica - os sentinelas da informação.

São aquelas pessoas que agem na fronteira do conhecimento. Nas novas descobertas. Ambas as comunidades funcionam na troca de informações - entre elas, antes da divulgação de novas descobertas ou inovações.

Se pensarmos que há poucos anos, a dissiminação do conhecimento levava uma eternidade, pelos padrões de hoje, para se tornar acessível do ’grande público’ - nós, consumidores de informação e utilizadores dos novos conhecimentos.

Um livro, levava cinco anos para estar disponível. isso, na Europa e Estados Unidos. Na América do Sul, até sua tradução em espanhol e ou Português, dez anos… A forma mais rápida, era acompanhar ou assinar revistas dedicadas… da elaboração até o aparecimento do artigo, dois a três anos; depois mais dois para aparecer em forma de livro… Isso, quando se tinha acesso à essa literatura.

Mais rápido, participação em eventos científicos, onde os ’da fronteira’ comunicavam seus trabalhos - anais de congressos, coletaneas… - um a dois anos… desde a concepção.

Menos tempo, a troca de correspondencia entre aqueles que produziam os novos conhecimentos… os contatos pessoais, os ’colégios invisíveis’… com o advento da Internet - é recente, data do inicio dos anos 90 seu uso no Brasil… nos meios academicos… quem ainda se lembra do Mandic??? a computação, a informática…

Nossa motivação, para irmos para Minas Gerais, foi o SIBRADID (ainda está funcionando? ainda existe?)… Um Centro Referencial… não deu certo. Deu, no CEV… agora, após anos estudando o funcionamento das comunidades, eis que a evolução natural do CEV é a formação - o grande sonho do Laércio - de Comunidades de Informação dentro da Educação Física…

É ManoPereira, quem ainda se lembra de suas tiradas no tempo da Esporte&Educação… da coluna do Larécio… 13 anos do CEV? acho que não! 40 anos ?? creio que sim… ele sempre esteve aí… Qual Miguelangelo, só faltava tirar o mármore que estava sobrando na estátua do Davi… ele sempre esteve aí, esperando ser tirado…

Parabéns, meu Irmão…

Comentários

Por Leopoldo Gil Dulcio Vaz
em 3 de Agosto de 2009 às 11:03.

Dissiminação da Informação

Lá pelos anos 80 - logo no seu início, o Laércio e eu tomamos uma decisão - a de criar um mecanismo de dissiminação da informação. Criamos o CEDEFEL-MA - Centro de Estudos e Documentação em Educação Física, Esportes e Lazer do Maranhão; participavam dessa ‘instituição’ a SEDEL (Laércio e eu), a UFMA (Laércio), a UEMA (eu) e a Escola Técnica (eu). Funcionava numa pasta, que eu carregava na minha bolsa de trabalho. E funcionava, quando nos encontrávamos. Já era virtual...

Logo antes de minha saida da SEDEL, quando fui trabalhar na Assessoria Técnica, tinhamos reuniões de trabalho todos os dias… Daí resultou algumas importantes decisões, que modificaram nossas vidas. Laércio criou o CEV - Centro Esportivo Virtual  www.cev.org.br , a maior revolução que a Educação Física e os Esportes brasileiros enfrentaram, com a reunião de cerca de 135 mil professores trocando ideias. O CEV - 13 anos completados este ano - acaba de criar um novo mecanismo de comunicação - mais uma revolução capitaneada pelo Pereira e pelo Alê (filho do Lino…) com a criação das Comunidades (de informação).

Eu, influenciado pelo Laercio acabei fazendo um Mestrado na área da Ciência da Informação - área de concentração Informação em Ciência e Tecnologia. Meu objetivo era trabalhar com documentação esportiva e a criação de um mecanismo de dissiminação da informação - centro referencial: informação sobre a informação. É o que foi o CEDEFEL-MA. É o que é o CEV, hoje… lembrando que o Pereira fez um doutorado na USP junto à ECA, na área, com o tio Fredy Litto - o idealizador da Escola do Futuro, em que um dos primeiros sócio-atltea foi o Laércio...

Com a evolução dos meios de circulação da informação - especialmente a Internet - www - o que antes era feito em papel, agora se faz no ‘limbo’, no virtual, e inumeros mecanismo são criados e aperfeiçoados - inovações tecnológicas.

Alguns desses mecanismo têm uma agilidade impressionante. Exemplo: os Blog e seu irmão menor, o Twitter, vão muito além de todas as expectativas, que tínhamos e poderíamos imaginar há 30 anos… O Laércioo não me deixa esquecer das fichinhas em que anotávamos as novidades e depois rodávamos no mimeógrafo a álcool - do Jornal da APEFELMA (alguém ainda lembra dela?), até os Jornais de Parede - quem lia o BOLETEFE ? -que o Pereira costumava ‘publicar’ pelas paredes da UFMA, ETFM, e por ultimo, UFMG… já vai um longo e penoso processo de aprendizagem e corridas para acompanhar as novidades… 

A postagem abaixo foi tirada de uma discussão na Comunidade Volei - CEV VOLEI, que está ocorrendo neste momento, sobre a Iniciação ao Volei… O Roberto Pimentel está disponibilizando artigo publicado em Portugal no sitio sovolei www.sovolei.com. Interessante, e vale a pena acompanhar…

Por Laercio Elias Pereira
em 7 de Agosto de 2009 às 10:06.

Leopoldo, Pessoal,

Como sou um narcisista incorrigível, posso ser identificado facilmente pelo esconderijo da timidez. Mas, mesmo constrangido com o exagero fraternal do Leopoldo, vou pontuar algumas informações colocadas por ele. Desde já agradecendo a generosidade da nota.

O Simpósio citado foi o I Simpósio Brasileiro de Informática em EF e Esporte, realizado em 1987.  Foi uma promoção do CBCE, no fim da nossa gestão. O Diretor Alberto Cortez descolou um patrocínio da Itautec que deu pra fazer o congresso e passar o Colégio sem dívidas pra gestão da Celi. Fez sucesso. Deu duas páginas inteiras de matéria na Folha Informática. Recuperei há poucos anos os VHS de TODO o congresso – os anais foram em vídeo. Perdi a chance de fazer um congresso online (mal)planejado para 2007,  com depoimentos dos mesmos palestrantes, falando sobre os avanços da informática sobre o que apresentaram em 2007. Fica pra comemoração de um quarto de século, em 2012.

http://cev.org.br/eventos/i-simposio-brasileiro-informatica-em-educacao-fisica-esportes

Não achei o programa escrito. Lembro que falaram o Renato Sabbatini, Gabriel Palafox, Sandra Caldeira, Detlev Atwig, e o Dr. José Amâncio encerrou o simpósio com a analise da marcha, tendo trazido os equipamentos do Laboratório de Estudos da Marcha do Hospital Sarah, de Brasília. A Nizicler trouxe um vídeo sobre o CEDOC d Rede Glogo e a Profa Auta falou sobre o centro de documentação da Abril. Depois conferimos o vídeo. Quando tivermos braços pra lavoura colocamos na TV CEV.

Sobre o Rumorismo, da Revista Esporte e Educação. Como acabei sendo editor da Revista foi bom ter usado um nome esquisito pra pagina de humor. Larécio. Por acaso descobri que em português antigo larecer significa, entre outras coisas, “vagabundear com palavras”, “dizer besteiras”. Perfeito pros meus escritos, pois. Escrevi demais. Desculpem. Ô timidez narcisista! Laercio


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