Notícia via Portal da Copa:
http://www.copa2014.org.br/noticias/Noticia.aspx?noticia=1340

E uma pergunta:
Será se a Olimpíada no Rio vai tirar o senso de urgência dos projetos relacinados a Copa de 2014?

Trem-bala, só depois da Copa
Governo federal recua e adia inauguração do TAV para 2015; edital deve sair em 30/10

A Copa 2014 não poderá mais contar mais com o trem-bala. O Trem de Alta Velocidade (TAV) que ligará Rio de Janeiro, São Paulo e Campinas, deve ser entregue apenas em 2015, a tempo de servir, no máximo, à Olimpíada 2016.

O novo prazo consta do 8º balanço do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), divulgado hoje (8/9) pela ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Roussef. De acordo com o cronograma, o edital de concorrência internacional será lançado em 30 de outubro, duas semanas após o encerramento da consulta pública – instrumento que abre o processo de licitação e cujo término já foi adiado duas vezes. O leilão que definirá o consórcio vencedor foi prometido para o primeiro trimestre de 2010, mas continua sem data marcada.

Mesmo com dúvidas e receios, existe grande expectativa na opinião pública, seduzida pela ideia de viajar entre as duas capitais em menos de duas horas, com uma passagem em torno de R$ 150. O governo, por sua vez, pelo menos no discurso, continua firme na promessa do trem-bala pronto até a Copa do Mundo de 2014, e segue trabalhando com a data de setembro próximo para o edital de licitação e julho de 2010 para o leilão do TAV.

Atrasos
Junto com os aeroportos, o TAV era considerado prioritário pelo governo federal para garantir a mobilidade dos turistas durante o Mundial. Até o final de agosto, tanto a Casa Civil (Dilma Rousseff) quanto o Ministério dos Transportes (Alfredo Pereira do Nascimento) prometiam a conclusão das obras até o primeiro semestre de 2014, apesar de inúmeros especialistas considerarem impraticável o prazo.

A consulta pública havia sido adiada em duas ocasiões. Com data de encerramento prevista para 17 de agosto, foi ampliada para 15 de setembro e, agora, estendida em mais um mês depois que diversos setores da sociedade atingidos pela obra reclamaram do prazo, considerado curto para a análise do projeto, que envolve diversas desapropriações de terrenos e intervenções ambientais e urbanísticas de impacto.

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