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Inocentes pagodes e gritaria roqueira podem esconder crimes movidos a alcool. Começou a acabar a condescendência. As escolas e cursos de todos estão livres do problema? Laercio

Faculdade de Medicina da USP proíbe consumo de álcool no campus
    26/11/2014 20h32
Bruno Bocchini - Repórter da Agência Brasil Edição: Aécio Amado

A Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (Famusp) anunciou hoje (26) medidas para coibir abusos sexuais em seu campus. Entre elas, a proibição da comercialização de bebidas com álcool e a suspensão, por tempo indeterminado, de festas na faculdade. As regras foram definidas em reunião da congregação da faculdade, reunida extraordinariamente nesta quarta-feira.

“O álcool está proibido por tempo indeterminado, inclusive para a recepção dos calouros no campus. O mesmo ocorre com as festas dentro da faculdade, que ficam suspensas até que se estabeleça um novo regramento para que elas possam ocorrer. O objetivo é garantir toda a segurança para os alunos nesses eventos”, diz trecho de nota distribuída pela faculdade.

Também foi aprovada a criação do Centro de Defesa dos Direitos Humanos, que dará assistência jurídica, psicológica e de saúde para alunos que se sentirem vítimas de qualquer tipo de violação. Haverá ainda uma ouvidoria. O centro promoverá debates e palestras em defesa da tolerância e do respeito à diversidade.

Segundo a faculdade, a grade curricular será alterada, abrindo mais espaço para disciplinas relacionadas aos direitos humanos. Ficou definida ainda a ampliação do sistema de vigilância eletrônica no campus.

“A defesa dos direitos humanos é prioridade dentro desta faculdade. Com essas medidas, estamos fortalecendo o acolhimento às vítimas e aumentando a segurança para nossos alunos. A determinação é de apurar todos os casos de abusos que venham a ser relatados. É meu compromisso priorizar o enfrentamento de casos de intolerância dentro da Faculdade de Medicina da USP”, disse em nota, o diretor da Faculdade de Medicina, José Otavio Costa Auler Junior.

Na última semana, após audiência no Ministério Público de São Paulo, o professor de clínica médica geral da Famusp, Mílton de Arruda Martins, que preside a comissão que averígua as denúncias de abusos sexuais – entre outros – na instituição, disse que um relatório com todas as ocorrências seria apresentado à congregação hoje. “A ideia é que a faculdade vai reconhecer a existência de todos os problemas, não vamos esconder nada”, disse o professor. O documento, no entanto, não foi divulgado à imprensa.

Em audiência pública no último dia 11, organizada pela Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp), vários estudantes apresentaram denúncias sobre trotes violentos, estupros, abusos sexuais, racismo e discriminação social em festas da Faculdade de Medicina da USP. A comissão recebeu, oficialmente, quatro denúncias.

FONTE: http://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2014-11/faculdade-de-medicina-da-usp-proibe-consumo-de-alcool-em-seu-campus

Comentários

Por Roberto Affonso Pimentel
em 28 de Novembro de 2014 às 08:41.

Não é de se estranhar que os profissionais ali "produzidos" tenham péssima formação moral e, certamente, acadêmica. Parece que o "circo" está pegando o fogo, Ou que o último apague a luz.

Excluir o álcool é muito pouco, e todos sabem por quê. Dentro em pouco a "criatura" estará se voltando contra o "criador". Se já não o fizeram.

E o pior, tudo é de graça!

 


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