A Folha de São Paulo no dia 11 de setembro de 2016, publicou " Análise Base Nacional de Educação Física" , com o título da matéria "Esforço para não ser bate-bola é bom, mas ambição é excessiva". Segundo o jornalista Reinaldo José Lopes, a proposta para o ensino da Educação Física presente na versão da BCNN, divulgada pelo MEC, peca pelo excesso de ambição. A Base prevê que os alunos sejam  apresentados aos mais variados esportes que vão desde o handebol, passando pela bocha indo até atividades de "aventuras" . Para Lopes, o professor precisaria alcançar níveis enciclopédicos diante de tantos conteúdos. Fica, ainda, a dúvida no do cumento de qual o real objetivo da educação física; queremos aulas de educação Física de qualidade para formar atletas olímpicos ou " combater o espectro cada vez mais próximo de uma epidemia de obesidade entre crianças e adolescentes?" . Além desses problemas, Lopes chama a atenção à relativa falta de conexão entre os conteúdos de educação física e de outras disciplinas.

Tanto os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs/1997) quanto a nova proposta da Base Nacional de Educação Física deixam de levar em consideração um aspecto, ao meu ver, importantíssimo para o desenvolvimento da disciplina educação física nas escolas brasileiras; o contexto.Ou seja, na mesma Folha de S.Paulo, do dia 27.11.2014, D4-Esporte, foi publicado matéria com o seguinte título: " Nas cidades da Copa apenas45% das escolas tem quadras" ! ( 10 prin ipais capitais brasileiras.A pesquisa mostra que as escolas não tem equipamentos esportivos e apresentam escassez de profissionais para promover atividades regulares à população. Em um país de mais de 200 milhões de habitantes, faltam profissinais em instituições públicas. Fica minha dúvida; será mais um documento para ficar nas " prateleiras" das escolas?

htpp:bit.ly/efbasenafsp  (artigo)

A BNCC está aqui

 http:cev.org.br/biblioteca/base-nacional-comum-curricular/

 

 

Comentários

Por Roberto Affonso Pimentel
em 19 de Setembro de 2016 às 12:47.

Prezados professores e interessados na Educação de nossos filhos e netos,

Ensinar é uma Arte! E Arte é ensinável?

Certamente o jornalista nomeado acima carece de conhecimentos específicos – não enciclopédico – sobre o tema. Simplesmente citar o que acha que está errado, ou reprisar o que dizem outros na mesma linha, nada constrói. Mas deixa uma ponta de dúvida em que lê sobre o seu discernimento em torno do assunto. 

Um professor de Educação Física e Esporte atuante em uma escola necessariamente não precisa ter conhecimento enciclopédico, até mesmo pela deficiente formação universitária que recebem no ambiente universitário. Assim, em relação à formação de professores, seria interessante que ouvissem a universidade e reavaliassem o seu currículo. Creio que a consideração foi exagerada no desmerecimento ao autor da proposta. Mas acertou por vias transversas, pois “o que aprendem em Psicologia pedagógica”? E agora, as descobertas da Neurociência aplicáveis á Educação? E as TICs, o Design thinking? 

Objetivos da Ed. Física – Dúvidas quanto ao real objetivo que, segundo o jornalista, só apresenta três vieses: Aulas de qualidade para formar atletas olímpicos; combate à obesidade.

Outros: multidisciplinares?  (Como fazer?)

O contexto - Ausência de equipamentos esportivos; escassez de profissionais, inclusive em instituições públicas (escolas). Pelo que apregoa, melhor seria destituir a equipe que construiu o PCN.  Enfim, “todos sabem (ou pensam que sabem) o que fazer; o problema é COMO fazer!

Conclusão:

Talvez o maior problema de quem decide esteja no seu afastamento das práticas de sala de aula. É muito difícil – e desgastante – para um burocrata criar algo que ainda não conhece.

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Creio que a peça principal para a Educação de estudantes reside no conhecimento e prática de seus professores. O que nos leva à Formação desses profissionais.

E para quem pensa que estou só a dizer, encaminhei nesta data projeto amplo e inédito sobre o tema ao Comitê Olímpico Brasileiro (COB), com a prerrogativa de recambiar uma cópia ao Comitê Olímpico Internacional (IOC). A seguir, igual providência para o Vaticano, emprestando meu contributo ao projeto multirreligioso do Santo Padre.  

Aulas práticas, quem ensina? O quê ensinam? As universidades estão preparadas para a revolução no ensino neste século? O que VOCÊ diz é o que faz? Afinal, VOCÊ dá aula ou ensina? VOCÊ tem propostas para […] Relato a seguir alguns temas abordados relativos à difícil Arte de Ensinar. Poderão ler mais a partir de um clique nos linkes:

O Circuito do Ensino

Um professor afeta a eternidade, ele nunca sabe em que ponto cessa sua influência. (Henry B. Adams)

Excelentes professores se concentram no que o aluno está dizendo ou fazendo e, graças a essa concentração e ao seu grande conhecimento do assunto, são capazes de enxergar e reconhecer o esforço hesitante e desajeitado que o aluno mal consegue articular na tentativa de um dia atingir a mestria. Uma vez identificado esse esforço, estabelecem um contato mais estreito com ele por intermédio de uma mensagem direcionada.

Os grandes professores e treinadores são uma espécie de “serviço de entrega” de sinais que alimentam e direcionam o crescimento de um determinado circuito neural, dizendo a esse circuito com grande clareza que dispare aqui e não ali. O trabalho do treinador é uma longa e íntima conversa, uma série de sinais e reações voltados para um objetivo comum. Seu verdadeiro talento consiste não num tipo de sabedoria universalmente aplicável que ele pode transmitir a todos, mas sim na capacidade elástica de identificar o ponto ideal no limite da habilidade individual de cada um e de enviar os sinais adequados, que ajudarão os circuitos a disparar na direção do objetivo certo, infinitas vezes.

Um excelente professor tem a capacidade de sempre ir mais fundo, de perceber o que o aluno consegue aprender e ir até esse ponto. E a coisa vai se aprofundando cada vez mais porque ele pode pensar no tema de muitas formas diferentes e fazer incontáveis associações.

Em suma, são necessários anos de trabalho para construir os circuitos (mielinizar) neurais de um grande treinador, circuitos esses que constituem um misterioso amálgama de conhecimento técnico, estratégico, experiência e sensibilidade aguçada na prática e sempre pronta a identificar e compreender o ponto em que os alunos estão e aonde precisam chegar.

  • Por que grandes professores e treinadores tendem a serem pessoas mais velhas?

Talvez por mero acaso ou, quem sabe, simples reflexo de forças sociais, afinal é mais provável que crianças cresçam acalentando a ideia de se tornar craques como Ronaldinho no futebol, ou como Tiger Woods no golfe, que a de virar treinadoras quando adultas.

Ou talvez a idade mais avançada dos treinadores seja decorrência dessa dupla exigência característica da profissão – além de adquirir extrema competência no campo de sua escolha, precisam aprender a ensinar de modo eficiente a habilidade necessária ao exercício profissional ou à atividade amadora naquela área.

  • E então?

O importante é que cada indivíduo saiba brincar com o tempo que brinca, de modo criativo, sem se esquivar aos seus dons. Parece que sabemos todos o que fazer. O problema é colocar em prática. Os próximos passos são os SEUS!

Por Roberto Affonso Pimentel
em 19 de Setembro de 2016 às 15:24.

Falhei uma vez mais. Considerem o link citado acima: 

O Circuito do Ensino  http://www.procrie.com.br/2011/02/09/o-circuito-do-ensino-103120

Boas leituras.

 

Por Sidney Forghieri Zimbres
em 27 de Setembro de 2016 às 10:21.

Base Nacional comum curricular: algumas reflexões.

Concordo com as críticas, prós e contras, com a "tentativa" de mudança em toda a Educação Básica, com ênfase no Ensino Médio. Segundo alguns críticos, o problema maior está no ensino médio, onde a evasão é muito alta. Bom, também tenho algumas considerações a fazer.

1. É preciso separar, nas análises, as escolas públicas das escolas privadas; as realidades são muito, mas muito mesmo, diferentes;

2. O problema maior, nas escolas públicas,  não está no ensino médio, como todos afirmam, mas no ensino primário e fundamental. Não existe repetência, porque  os alunos são "empurrados" para as séries ou cliclos seguintes. Temos alunos na quinta série que não sabem ler e escrever. Como aprender física, química, matemárica, português no ensino médio, se não sabe ler? Por isso a grande evasão!!!!!

3. Adotar o período integral é ótimo. As escolas particulares já fazem isso há muito tempo. Como fazer isso nas escolas pública? Não temos condições físicas para isso. Muitos alunos estudam no período noturno e precisam trabalhar!

4. Período integral significa tabém permanencia integral do professor na escola. Com esse salário atual?

Bom, essas são algumas questões. Continuamos nos próximos caítulos...

Por Roberto Affonso Pimentel
em 28 de Setembro de 2016 às 08:26.

 

Laércio e demais colegas,

A propósito da magnífica notícia, construímos um decálogo buscando maior interação com o professorado brasileiro. Não sem dizer também que estamos levando nossas propostas de um currículo inteligente – e consistente – ao mundo. Inclusive a Portugal.

Precisamos de Um Currículo de Inteligência do Mundo

- por António Nóvoa

O enraizamento é importante, mas é preciso apresentar o mundo para uma educação libertadora.

Palavras-chave: Cooperação - Aprendizado Compartilhado - Criação, Humanidade - Alegria de Viver

Destaques:

  1. Oferecer uma visão ampla de mundo; a grade de conteúdos interligue o mundo, um currículo que abranja a humanidade e não especializado.
  2. Comunidades em que o professor é figura chave para estimular o aluno a desenvolver uma visão sobre a condição humana e a identidade terrena.
  3. Substituir o aborrecimento do viver, de jogar, pela alegria de trabalhar, de pensar.
  4. Construir caminhos de cooperação, comunicação, criação.
  5. Cabe ensinar: a condição humana, tudo o que nos faz estar em paz com o outro, e a identidade terrena.
  6. Escolas brasileiras despreparadas e professores malformados? Que se formem então melhor os professores e se reforcem as escolas.
  7. A escola não é apenas um serviço, é uma instituição. É aquilo que nos institui como seres humanos e na vida em democracia.
  8. Professores devem compartilhar conhecimentos; aprendizagem só acontece quando nos descobrimos e nos recriamos juntos.
  9. Este é um trabalho de autoconhecimento, mas também de interconhecimento.
  10. Nada substitui o BOM PROFESSOR. O mal maior é a indiferença.

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Leia mais: http://oglobo.globo.com/sociedade/educacao/educacao-360/precisamos-de-um-curriculo-de-inteligencia-do-mundo-diz-novoa-20175399/

 

Vejam a seguir resumo de nosso contributo à causa... um programa nultidisciplinar

Desenvolvendo Habilidades Especiais

Educar para a Vida Estudos sugerem impactos acentuados das atividades físicas na aprendizagem e no desenvolvimento de habilidades especiais aplicáveis à vida dos indivíduos. Destaque para a teoria mielínica da novel ciência neural –– uma revolução no ensino, aproximando e integrando disciplinas e práticas esportivas.

Educar uma criança para a vida pressupõe a necessária formação profissional do professor desde os estágios iniciais da carreira. Como premissa, preconizamos intervenções desportivas que assegurem despertar e manter o interesse das crianças, traduzidas em um Aprender Brincando e Jogando.

A partir de cursos práticos iniciados em 1974, formulamos as premissas de um Centro de Referência em Iniciação Esportivaum contributo perene ao professorado em escolas. Nova metodologia e singular praxia são destaques entre temas alinhados em alentado Manual de Engenharia Pedagógica a ser oferecido (e-book, em construção).

TODOS são convidados a participar. Afinal, somos vencedores e talentosos!

  • O segredo é praticar de forma CORRETA!  
  • Surge então a pergunta que ainda não foi respondida: COMO FAZER?

Boas leituras!

Roberto A. Pimentel

Niterói (RJ), setembro/2016

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Visite:  www.procrie.com.br/Muito Mais do que Aprender um Simples Jogo/

 

Manual de Engenharia Pedagógica

                                             T E M Á T I C A

                                   

PARTE I               Antecedentes e Diagnósticos

                                     Estudo e Pesquisa

                                    Por que é Revolucionário?

 

                                    Como Melhorar a Educaçã

PARTE II              Desenvolvimento e Maturidade?

                                Como Melhorar a Educação?

                                    O Futuro da Educação

                                    Proposta Curricular séc. XXI

PARTE III             Formação Profissional Continuada

                                    Educação Física e Esporte

                                    Prática de Ensino, Base para Boa Formação

PARTE IV             Prototipagem: Centro de Estudos

                                    Design Thinking Potencializando Inovações

                                    Trabalhos em GRUPO, Avaliações Mútuas

                                    Blog Procrie: EaD, Vídeo-aulas, e-books

PARTE V              Didática, Praxia (em construção)

                                    Residência Pedagógica

                                    Estágio Supervisionado, Praxia

 
Nota  bibliográfica: A obra resulta de experiências e métodos criativos produzidos pelo Autor  (autodidata, 1974) e identificado na contribuição de variados precursores. Entre eles... 1Freire, Paulo– Pedagogia da Autonomia, práticas pedagógicas;  2Le Boulch, J. – Psicocinética – vários; 3Kamii, Constance e De Vries, Rheta – Implicações da Teoria de Piaget4Coyle, Daniel – O código do talento, treinamento profundo, a teoria mielínica; 5Brown, Tim – Design thinking, metodologia para o fim de velhas ideias; 6Vigotski, L. S. – Psicologia Pedadógica7Wood, David – Como as crianças pensam e aprendem8Freinet, Celestin – Proposta pedagógica9Montessori, Maria – Método montessori10Piaget, Jean – Educação: uma nova teoria.  

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Divulgação...

Niterói (RJ), 5 de setembro de 2016

À

Presidência do Comitê Olímpico Brasileiro

Carlos Arthur Nuzman

                     VOCÊ fez a História... Foi além, resgatou o orgulho de sermos brasileiros!

Nova oportunidade de o Brasil desenvolver a Educação com base no Esporte. Fundações e Instituições brasileiras aguardam o aval do COB.

Enviarei à comunidade internacional: COI, Vaticano (espanhol), FIVB, universidades de Harvard e Stanford (inglês).

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ESPORTE a SERVIÇO da HUMANIDADE

 

O Papa Francisco lançará em outubro – 5 a 7 – uma ação mundial a serviço da Educação. Convidados o Secretário Geral da ONU, Ban Ki-moon, e o presidente do COI, Thomas Bach.

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                                           COB & COI, kickoff para uma nova parceria mundial?

 

PEÇO SEU APOIO na execução do Programa:

Talvez sob a tutela da Academia Olímpica Brasileira.

Acrescido de remessa ao COI, um contributo ao programa papal.

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ANEXO:

Sinopse expositiva do Manual de Engenharia Pedagógica para gestores, professores, treinadores. Se aprovado, remeterei ao COI (versão inglesa).

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Enquanto isto, no Peru... Uma rede de escolas planejada por empresa de design

Na Innova Schools, no Peru, desde a formação de professores até infraestrutura foram definidos pela norte-americana Ideo.

Leia mais: http://porvir.org/uma-rede-de-escolas-planejada-por-empresa-de-design/


 

 

 

Por Sidney Forghieri Zimbres
em 1 de Outubro de 2016 às 09:41.

Outra vez a reforma educacional do ensino médio.

"A falência do ensino brasileiro não é de seus professores, mas de seus tecnocratas de gabinete" ( Vladimir Safatle )

Em sua coluna "A marcha do obscurantismo", na Folha de S.Paulo do dia 30.09.16, Vladimir Safatle faz duras críticas ao projeto de reforma educacional do ensino médio. As "medidas corajosas" apresentadas pelo Ministro da Educação, segundo o jornalista, nem de longe expressa alguma preocupação real com o aumento da qualidade de nossas escolas e com o desenvolvimento integral de nossos alunos. Seus eixos centrais são a segregação, a precariedade da atividade docente e o puro e simples obscurantismo.

Para Safatle, fica claro qua as medidas apresentadas são a de impor uma visão tecnocrata que despreza a inteligência pratica de professores envolvidos, sendo as únicas realmente capazes de indicar o que funcionaria e o que não funcionaria. A falência do ensino brasileiro não é deseus professores, mas de seus tecnocratas de gabinete, que nunca pisaram em uma sala de aula ou que não fazem isso há anos.

Além dos pontos apresentados por Safatle, continuo a defender meu ponto de vista; o problema não está só no ensino médio, mas principalmente no ensino fundamental, onde os alunos são "empurranos para cima". Temos alunos na 5a.e 6a. séries que não sabem ler e escrever!

 

Por Roberto Affonso Pimentel
em 2 de Outubro de 2016 às 19:57.

À atenção dos cevnautas...

Parece que a falência do ensino brasileiro não seria só dos tecnocratas de gabinete. Está até na USP

Conforme afirmava Marco Antonio Zago, reitor da Universidade de São Paulo: o “sistema atual favorece a acomodação dos pesquisadores estáveis na carreira, que nada criam e se bastam repetindo experimentos”.

Algumas informações como contributo para a “Arte de Pensar”

Inicialmente, dar a conhecer os fatos antes de dar os próximos passos. É assim na vida, VOCÊ deve ser responsável pelos seus atos.

A revista Veja dessa semana apresenta em suas páginas amarelas uma entrevista com a idealizadora da reforma do ensino médio , Maria Helen Guimarães. Para formarmos melhor juízo a respeito do tema, não acham que seria válido dar uma olhadinha na reportagem de Monica Weinberg?

Como tomar decisões?

Creio que os leitores, especialmente professores, antes de julgar algo, deveriam ilustrar-se de forma sensata sobre os diversos aspectos que uma medida toada por outrem possa causar na sociedade.

"Rápido e Devagar: duas formas de pensar"... Uma visão inovadora sobre como nossa mente funciona e como tomamos decisões.

Todos nós acreditamos que o homem, por ser dotado de razão, é capaz de conter os institutos e as emoções, avaliando objetivamente as situações e escolhendo dentre várias alternativas, a que lhe é mais vantajosa. Estudos sobre tomada de decisão conduzidos durante anos pelo Prêmio Nobel de Economia Daniel Kahneman mostraram o quanto essa crença é ilusória e como, na realidade, estamos sempre expostos a influências que podem minar nossa capacidade de julgar e agir com clareza”. 

Kahneman explica que nossa mente funciona de duas formas: uma rápida e intuitiva e outra mais devagar, porém, mais lógica e deliberativa. Se a primeira forma controla a atividade cognitiva automática e involuntária, a segunda entra em jogo quando temos de executar tarefas que demandam concentração e autocontrole. Essa organização nos permite desenvolver competências e habilidade sofisticadas e realizar tarefas complexas com relativa facilidade. Mas também pode ser uma fonte de erros sistemáticos, quando a intuição se deixa influenciar por estereótipos e outros fatores e a reflexão é preguiçosa demais para corrigi-los.

  • Por que o medo de perder é mais forte do que o prazer de ganhar?
  • Por que assumimos que uma pessoa mais bonita será mais competente?
  • Por que o jornalista, filósofo, professor da USP teria razão em suas críticas?

Não estaria ele marcado por um profundo sentimento de despeito, a ponto de em um de seus artigos afirmar que a culpa é da equipe do ex-presidente Fernando Henrique? Isto me parece coisas do “antigo e nefasto PT”, que comandou o país por 16 anos. Inclusive infiltrado nas universidades e escolas.

Ao responder a essas e outras perguntas, o autor desenha um mapa do nosso modo de pensar e oferece métodos para combater os erros que cometemos de modo inconsciente e para melhor aplicar a nossa capacidade de raciocínio analítico.

Por último, e lembrando Piaget a respeito do que seja inteligência, ele nos diz:

“Inteligência é o que nos possibilita adaptarmo-nos a novas situações”. E continuava salientando que existem dois aspectos em qualquer ato de adaptação – nossa compreensão da situação e a invenção de uma solução baseada nesse entendimento.

Como surgem as ideias?

A inteligência não pode desenvolver-se sem conteúdo. Fazer novas ligações depende de saber o suficiente sobre algo em primeiro lugar para ser capaz de pensar em outras coisas para fazer, em outras perguntas a formular, que exigem as ligações mais complexas a fim de compreender tudo isso. Uma vez que o conhecimento é organizado em uma estrutura coerente, nenhum conceito pode existir isoladamente. Assim, cada ideia é apoiada e colorida por uma rede de outras ideias.

Acresce-se ainda: “QUEM foi capaz de apresentar alguma ideia a respeito”?

Parece que sabemos todos o que fazer. O problema é colocar em prática.

VOCÊ agora está mais consciente do que seja “tomar uma decisão”. Os próximos passos são os SEUS!


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