GOSTARIA DA MINHA INDIGNAÇÃO COM COM A HUMILHAÇÃO QUE OS BACHAREIS TEM PASSADO

PROCUREI ALGUNS ARTIGOS QUE PROIBEM O BACHAREL QUE TRABALHAR NAS OLIMPIADAS ESCOLARES

GOSTARIA DE EXCLARECER ALGUNS PONTOS

O BACHAREL TEM NA SUA FORMAÇÃO TREINAMENTO ESPORTIVO

AS OLIMPIADAS NA SUA GRANDE MAIORIA SÃO ATIVIDADES EXTRA-CURRICULARES

SÃO REALIZADAS PELAS SECRETARIAS DE ESPORTES DOS MUNICIPIOS

NÃO ESTÁ NO CALENDARIO ESCOLAR

ENTÃO PORQUE QUAL MOTIVO O PROFISSIONAL NÃO PODE DAR TREINAMENTO

Comentários

Por Gabriel Vargas
em 11 de Fevereiro de 2012 às 15:27.

Marcos, tudo bem?

O problema é que ainda não discutimos o suficiente se é isso que queremos para as nossas crianças. O modelo de treinamento e competição nas olímpiadas escolares é o do esporte de elite, de alto-rendimento? E como o formato de disputa influencia a formação cidadã desses participantes? Que pena que nossos jovens são tratados como marionetes.

Já ouvi da boca de alguns colegas de área que essas questões são "bobagens". Que pena, que pena. Se querem fazer, que o façam, mas ao penos reflitam sobre essas questões.

Abraços a todos.

Por Carlos Alex Martins Soares
em 14 de Fevereiro de 2012 às 00:40.

Independente do modelo que queremos, o que os colegas bacharéis precisam entender é que a educação física foi dicotomizada, em busca de uma reserva de mercado. Quando um aluno faz o vestibular e escolhe o bacharelado ele até pode não saber o cmapo onde vai trabalhar, mas após um ano já dá pra saber a diferença. Aí, é o momento de escolher o que quer fazer na vida, nos próximos 25/30 anos de suas vidas.

Portanto, atividade ligada a aluno de escola é restrita do licenciado.

Temos que respeitar as leis ou fazer movimentos capazes de mudá-las, de maneira que nossos interesses sejam contemplados, mas que a clientela seja atendida pelo que detemrina a legislação e, nesse sentido, quem pode dar aulas, ministrar treinamentos, formar projetos e equipes nas escolas são os licenciados.

O mais engraçado nessa discussão, com quase 15 anos de debate, é que sempre voltamos aos por quês.

Forte abraço...

Por Guilherme Borges Pacheco Pereira
em 14 de Fevereiro de 2012 às 23:15.

Prezado Carlos Alex, demais

faz tempo que não vejo seus comentários, sempre bons. Contudo tenho uma pequena discordância. A  Educação Física não foi dicotomizada para reservar mercado. Esta afirmação é um erro histórico. A divisão da Educação Física em bacharel e licenciado foi causada por fatores completamente alheios à EF. O que de fato aconteceu foi a separação da formação de TODAS as licenciaturas dos bacharelados. O parecer CNE/CP 09/2001 deu continuidade à crítica ao modelo de formação do professor 3+1, ou seja, 3 anos de bacharelado e mais ano de fomação pedagógica. A tese foi e é, que a Licenciatura deve ter terminalidade e integralidade própria. Logo em seguida ao citado Parecer foi publicada pelo CNE a Resolução 2/2002, que intituiu as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de Professores da Educação Básica, em nível superior, curso de licenciatura, de graduação plena.

Dessa forma, a atividade de ensino escolar deve ser conduzida pelos licenciados.

E como disse o Carlos Alex, a discussão continua.

abraços,

Guilherme


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