Colega, quero colocar esse tem em debate, pois a muito tempo tenho essa preocupação, com a saúde de nossos alunos. A bastante tempo que já não são feito mais avaliações médica, dos alnos,  antes de inciarmos as nossas aulas. Em um universo muito grande de jovens sempre haverá algum que tenha uma problema de saúde e, como trabalhamos com esforço físico estaremos colocando em risco estes alunos. Tenho a certeza que muitos de nós já passamos por alguns momentos em que jovens em plena aula de educação física teve um mau súbito, eu já tive esse problema muitas vezes. Minha pergunta é: em caso de óbito de um aluno em nossas aulas, quel será a responsabilidade do Professor de Educação Física?

Comentários

Por Ednei Torresini
em 2 de Abril de 2011 às 06:22.

Colegas,

Realmente o Jorge tem razão. Muitas vezes não sabemos os antecedentes dos alunos e pode acontecer que algum aluno tenha algum problema mais sério, e ai? Onde fica nosso papel. Realmente, na academia onde trabalho, pedimos um atestado médico e realizamos uma avaliação física. Na escola onde dou aula, realizado avaliação física e, também pedimos um atestado médico, liberando a prática de atividade física. 

Aqui no RS, em Santa Maria ocorreu justamente isso. O "caso" foi abafado pela mídia, mas um aluno faleceu num teste ergométrico na academia. Imagina com uma criança na aula!!! Com certeza a responsabilidade é do professor, dos pais e, da própria escola, pois não teve e não fez uma anamnese completa do aluno.

Detalhe a ser trabalho mais nas escolas, nas diversas redes de ensino.

Por Jorge Luiz Fidencio da Maia
em 2 de Abril de 2011 às 06:45.

Colega Ednei, agradeço a tua participação e quero citar alguns caso que ocorreram em minha escolas. Ano passo um menino(11 anos) começou a centir fortes dores de cabeça, chorava muito ap´so uma aula prática, chamamos os pais e este o levaram ao médico da escola que mandou fazer alguns exames, contataram um tumor no cérebro, resumindo essa criança foi operada e não resistiu pois o tumor já estava muito evoluido. Veja se esse menino fosse ao óbito em uma aula minha?

Outro caso mais recente uma menina estava realizando o teste físico dos 6 minutos (protocolo proposto pela equipe do prof. Adroaldo Gaya - bateria de teste proesp-br). Essa menina terminou o teste e logo após ela desmaiou e ficou cianótica e com os lábios brancos, foi uma correria na escola, parentes e nem material de 1º socorros as escola não tem, achei que ela iria ao óbito. E assim nessa nossa vida profissional com certeza temos outros eventos. Então colega nós somos professores de Educação Física, por mais que nós façamos anamneses, avaliações físicas e outras formas de prevenção não somos preparados para detectar e ou diagnosticar possíveis casos de patologias clínicas em nosso alunos. Abraços.

Por Jorge Luiz Fidencio da Maia
em 2 de Abril de 2011 às 06:51.

Onde está escrito centir o correto é sentir. (perdoem são 6 horas da manhã)

Por Ednei Torresini
em 2 de Abril de 2011 às 06:55.

Com certeza não estamos preparados, isso concordo contigo. Eu imagino uma situação dessas com qualquer um de nós e, pode acontecer. Realmente é um assunto bem delicado e que devmoes ficar a par de todos testes, avaliações, anamneses possíveis e, mesmo assim, é capaz dos responsáveis e escola não saberem o que passa na criança. Abraços e que não tenhamos mais casos desse que você comenteu.

Por Luiz Roberto Nuñes Padilla
em 2 de Abril de 2011 às 16:41.

Louvável a iniciativa de propor o tema. Pior que a responsabilidade efetiva, é o risco de execração. Há décadas a apologia à rapidez (crença de que a rapidez é mais importante que a segurança) alimenta o (péssimo) hábito das pessoas tomarem decisões precipitadas e baseadas em superficialidade.

 No exemplo de um óbito em plena aula, ainda que o falecimento não seja conseqüência de qualquer ato ou omissão do professor, este terminará sofrendo. Além de ser altamente provável, pelo que ordinariamente vem acontecendo, que alguém desencadeie algum boato ou acusação via internet, e que crescerá via buylling e outros procedimentos inerentes à Cultura da Superficilidade, o que levará à crucificação pela opinião pública, o fato é que depois do mal feito, dificilmente será reparado.

Primeiro porque os veículos de comunicação que usaram as mentiras para atrair leitores dedicarão, no máximo, obtusos espaços para o desmentido. E o pior, os pratos da balança não tem o mesmo peso e a Justiça não passa de uma esperança dos apaixonados e sonhadores acadêmicos de direito, veja a respeito, no Portal Luiz Nassif:

http://blogln.ning.com/forum/topics/cultura-da-superficialidade-e/

 A bestialidade humana em perseguir personagens divinos não tem limites; Sócrates porque pregava a fraternidade for morto com cicuta... Outros tantos, foram crucificados. Até um santo como Sidharta foi perseguido e, mesmo modernamente, Gandhi, sofreu...

Gente mal intencionada aproveita para prejudicar pessoas e atividades que fomentam a ética porque lhes prejudicada o lucro.

Em 1984, em praia do litoral norte do RS um jovem foi morto selvagelmente por um bando de delinqüentes de classe média alta, que o deburraram e, contra uma mureta de metal, chutaram-no impedosamente. Contudo, interessados em DIFAMAR uma das artes marciais que crescia em importância no estado, e que, além de propiciar boa saúde, ampliam a percepção ALICIARAM a manchete: “Jovem morto a golpes de karate”.

       As melhores escolhas dependem de informações de qualidade e um esforço consciente para as compreender, trabalho que consome tempo e energia. Contudo, a cultura de superficialidade dissemina falsas relações de causa e efeito: “Artes Marciais fomentam a violência”. Isto está distante da realidade, e talvez, por isto, Peter Payne, no título de seu livro, associe Artes Marciais aos mitos e mistérios.

       Apesar de prepararem para o combate, as Artes Marciais desenvolvem o caráter pacifista:    Aprender a arte de lutar molda a tranqüilidade. O aprendizado desenvolve o Ki, capacidade de fluir a energia, a paz interior, e o poder de cura, como ilustra a pag.86, do livro citado:        Forte   é quem   vence sem lutar,     mesmo tendo o  poder de vencer lutando...          “Farta literatura mundial indexada e com credibilidade no meio científico, a prática de modalidades que envolvem artes marciais não é prejudicial á saúde, independente da idade de quem pratica.” médico Roberto C. Arena de Souza.

       No livro “Samurai, o Lendário Mundo dos Guerreiros”, Stephen Turnbill,   Doutor em História, graduado pela Universidade de Cambridge, intitula a conclusão de “O Paradoxo da Tranqüilidade”.

       Arquiteto, Helio Riche Bandeira, por vocação, há décadas ensina Artes Marciais. Graduou-se professor de educação física, e leciona na melhor escola da Capital gaúcha, o Colégio Militar de Porto Alegre. Seu trabalho de mestrado em educação é sobre os benefícios da prática de Artes Marciais na educação.

       Há duas décadas, a BBC londrina decidiu produzir documentários sobre os grandes mestres das Artes Marciais, e mandou Howard Reid e Michael Croucher, seus principais repórteres. Visitaram India, China, Japão, e Filipinas, descobrindo sobre o Aikido, Bojutsu, Eskrima, Hsing-I, Kalaripayit, Karate, Kendo, Kung-Fu, Marma Adi, Naguinata-Dô, Pa-Kua, Shorinji Kempo, Tai-Chi.

       Após editar as reportagens, descreveram suas experiências sobre a intrigante constatação de que a prática de uma habilidade mortal auxilia a alcançar a iluminação espiritual.      A preparação para a luta propicia uma paz interior, como registraram no livro: "O Caminho do Guerreiro, o Paradoxo das Artes Marciais”: Os mais exímios lutadores do mundo, são pacifistas, éticos, disciplinados, tranqüilos, e dotados de extraordinário grau de percepção. Assista os documentários da BBC, e acesse a mencionada tese de mestrado em educação em http://www.padilla.adv.br/desportivo/artesmarciais/

 

Por Jorge Luiz Fidencio da Maia
em 6 de Abril de 2011 às 04:45.

Colega encontrei uma planilha onde tem alguns questionários que acho interessante onde poderemos aproveitar para aplicar em nossos alunos, assim diminuiremos nossos risco  ou sermos pegos de suprpresa. Baixe-a analise-a e dê sua opinião. Abraços

http://www.4shared.com/document/5ikETuad/Cpia_de_Avaliao_Fsica_e_Prescr.html

Por Jorge Luiz Fidencio da Maia
em 10 de Abril de 2011 às 12:02.

Colega desta lista.

Peço que leiem as mensagem e participe do debate, pois acho ele de muita relavância para nós profissionais que trabalhamos em escola. Nós somos mais de 300 cadastrados e até hoje apenas poucas manifestações houveram, vamos crescer, vamos trocar e aprender uma com o outros. Abraços

Por Jorge Luiz Fidencio da Maia
em 14 de Maio de 2015 às 06:42.

Solicito aos colegas que participem com suas opiniões, informações e até relato de casos que vivenciaram. Abração


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