Cevnautas,

São Paulo ostenta uma instiuição de fomento à Ciência & Tecnologia elogiada no mundo inteiro. Especialmente porque só gasta 5% dos reus recursos com administração. Esta análise do sistema de C&T anunciado pela FAPESP é de dar inveja. Será que o Governo de São Paulo vai fazer isso também no Esporte? Já pensou acionando USP, UNESP, UNICAMP e a centena de curos de lá? Vamos provocar os Tocadorers da Comunidade Educação Física em São Paulo - Chiminazzo, Erik, Glauco, Margareth e Saad - para assuntar isso lá. Aliás, como todos os estados têm a suas FAPs, seria o caso de conversar sobre isso em cada uma das Comundades dos Estados. Qualquer cevauta pode puxar. Vamos nessa? Laércio

FAPESP coordena análise do sistema paulista de CT&I
10 de novembro de 2014
Por Claudia Izique

Agência FAPESP – Atendendo à solicitação do Conselho Estadual de Ciência e Tecnologia (Concite), a FAPESP organizou e está coordenando o trabalho de análise do sistema paulista de Ciência, Tecnologia e Inovação e de elaboração de propostas que contribuam para acelerar o desenvolvimento científico e tecnológico no Estado nos próximos 20 anos.

O diagnóstico e as propostas estão sendo elaboradas por grupos de especialistas e estarão concluídos nos próximos meses. Serão então submetidas a ampla consulta às partes interessadas no próximo ano, antes de serem encaminhadas ao Concite – presidido pelo governador Geraldo Alckmin – para subsidiar a elaboração do Plano Diretor de Ciência, Tecnologia e Inovação do Estado de São Paulo.

“O Estado já tem uma série de iniciativas institucionais de CT&I, incluindo as Faculdades de Tecnologia (Fatecs) e Escolas Técnicas Estaduais (Etecs), com resultados formidáveis. A maior articulação dessas iniciativas é um dos objetivos do Plano Diretor”, disse Marcos Cintra, subsecretário de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação.

A análise contempla as atividades das três universidades estaduais e das quatro federais, dos três centros e faculdades isoladas, além de dezenas de institutos estaduais, federais e privados de pesquisa, entidades privadas de ensino superior e empresas.

“O diagnóstico, informado por indicadores, levará em conta referências internacionais e as especificidades do Estado”, sublinhou Carlos Henrique de Brito Cruz, diretor científico da FAPESP. Em São Paulo, por exemplo, o dispêndio das empresas com CT&I equivale a 1% do Produto Interno Bruto (PIB) – o dobro dos gastos empresariais com CT&I no Brasil, ele lembrou.

Os resultados preliminares desse trabalho foram apresentados no dia 4 de novembro, em encontro realizado na FAPESP com a presença do subsecretário.

O grupo responsável pela análise e diagnóstico da matriz de habilidades e competências no Estado avalia a formação de recursos humanos – graduação, pós-graduação e técnica, incluindo o ensino médio.

“Optamos por uma perspectiva que busca integrar as estruturas responsáveis pela formação de competências mais básicas e gerais para toda a população, os fluxos que dão acesso à formação avançada, as instituições responsáveis pela formação técnica e tecnológica, as estruturas responsáveis pela formação superior e avançada (ensino superior e pós-graduação), bem como as instâncias responsáveis pela oferta de formação continuada, difusão de novas habilidades e aperfeiçoamento de competências específicas”, afirmou Elizabeth Balbachevsky, do Núcleo de Pesquisa sobre Políticas Públicas da Universidade de São Paulo (USP) e relatora do grupo.

O grupo de Pesquisa e Inovação nas Empresas elabora uma agenda de desenvolvimento de CT&I que estimule os investimentos privados em PD&I no Estado, articulados com os diversos atores do ecossistema de inovação do Brasil e do mundo. Para tanto, avalia as vocações das empresas inovadoras e os desafios que limitam a expansão dessa atividade.

“É preciso garantir maior efetividade aos instrumentos de apoio governamental”, sublinhou Sérgio Queiroz, do Departamento de Política Científica e Tecnológica do Instituto de Geociências da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), coordenador adjunto da FAPESP de Pesquisa para Inovação e relator do grupo.

A avaliação da pesquisa e inovação nos 53 institutos de pesquisa paulistas leva em conta a experiência internacional de instituições como Fraunhofer e Max Planck, na Alemanha, ou o Pasteur, na França, para formular propostas que os conduzam à fronteira do conhecimento com resultados de alto impacto para a sociedade. “A autonomia e excelência de gestão e a diversificação de fontes de financiamento podem ser estratégias interessantes”, afirmou Cylon da Silva, coordenador adjunto dos Programas Especiais da FAPESP e relator do grupo.

O grupo responsável pela análise da pesquisa acadêmica trabalha com cinco eixos de análise que subsidiarão sua proposta ao Plano Diretor: internacionalização da pesquisa, otimização da infraestrutura de pesquisa, agilização de cenários facilitadores da pesquisa, valorização da carreira do professor/pesquisador e conexões com o setor produtivo, conforme detalhou Maria Lucia Formigoni, pró-reitora de Pós-Graduação e Pesquisa da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).

O grupo de estudos sobre institucionalidade e investimentos das instituições que integram o sistema de CT&I paulista analisa desde os avanços nos parques tecnológicos e incubadoras até problemas relacionados à insegurança jurídica sobre propriedade intelectual e licenciamentos, passando pela governança das instituições.

Os resultados contribuirão para uma revisão no modelo de financiamento das instituições públicas e de seu quadro institucional e para a proposição de modelos de governança que dinamizem sua atuação, de acordo com Hélio Nogueira da Cruz, da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da USP, relator do grupo.

Um sexto grupo de trabalho, sobre os setores focais, realiza estudos com o objetivo de contribuir para a definição de ações indutoras ao desenvolvimento do Estado.

FONTE: http://agencia.fapesp.br/fapesp_coordena_analise_do_sistema_paulista_de_ct_i/20195/

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