Cevnautas,

Não é apenas desalento -  "e a leve impressão de que já vou tarde" - da comunidade de Educação Física e Esportes e milhões de esportistas, dirigentes e praticantes. Cabe aprofundar a conversa na Comunidade Etica e Moral no Esporte. http://cev.org.br/comunidade/etica . Laércio

Como Dilma, PT em MG e PSDB em SP dão esporte a pastores. Rio "premia" filho de Sérgio Cabral
Publicado em 04/01/2015,
Mauro Cezar Pereira, blogueiro do ESPN.com.br

Na Folha de S. Paulo, Janio de Freitas escreve: "Se o pastor George Hilton não foi parar no Ministério dos Esportes por habilitação para o cargo, muito menos o foi por acaso ou descuido. Em Minas, o governador Fernando Pimentel entregou a Secretaria de Esportes a um pastor. Geraldo Alckmin nomeou um pastor para sua Secretaria de Esportes. Os três são pastores da igreja Universal (...)". Mais adiante, Janio escreve que "A Secretaria de Esportes do governo Pezão foi dada a um jovem filho de Sérgio Cabral". Quem são os secretários?

A quem políticos entregam o esporte independentemente de partidos que estejam no poder? A outros políticos, muitos com mesmo origem e perfil, sejam os governadores e a presidenta do PT ou do PSDB.

No Rio, governo do PMDB dá a pasta a um jovem que é filho do ex-governador que deixou a pasta com a pior avaliação em muito tempo — clique aqui e leia: http://bit.ly/cev2355.  E a capital do Estado será sede dos Jogos Olímpicos daqui a cerca de ano e meio.

Que tal, caro eleitor?

FONTE com fotos e links: http://espn.uol.com.br/post/472135_como-dilma-pt-em-mg-e-psdb-em-sp-dao-esporte-a-pastores-rio-premia-filho-de-sergio-cabral

Comentários

Por Aldemir José Ferreira Teles
em 6 de Janeiro de 2015 às 11:34.

  • As mudanças que estão ocorrendo nas gestões estaduais e no comando nacional do esporte, nos faz lembrar de imediato a frase pessimista de que "nada está tão ruim que não possa piorar". Ou aquela outra muito repetida no nordeste: "chorar de barriga cheia". Pelo fato de que as coisas andavam mal sob o comando do ex-ministro Aldo Rebelo e 12 anos de PCdoB, mas parece que vamos sentir saudades, apesar dos pesares. Histórias contadas nos bastidores, dizem que um dos critérios para indicação de gestores esportivos para secretarias estaduais e até municipais é o alinhamento partidário com o titular do ministério. Assim, os indicados aos cargos prometem maior poder de barganha junto ao ministério, seduzindo governadores e prefeitos. Essa é uma das explicações para o PCdoB ter conquistado secretarias estaduais e municipais em todo o país, independente do partido do governador ou do prefeito. Parece que a história se repete neste momento com a indicação de pastores ligados à Igreja Universal. Faltou citar na postagem que a ex-atleta Leila, do vôlei, foi nomeada secretária de esportes do Distrito Federal por indicação do partido do ministro George Hilton. Diante de tais ocorrências, uma questão que já me incomodava há algum tempo, agora me assusta e, ao mesmo, tempo me inspira a reagir, a tomar alguma providência na busca da solução. É a perda de espaço de poder e decisão, nos órgãos e instituições públicas do esporte, de profissionais e especialistas do esporte. Me parece que somos meros coadjuvantes, quando não estamos sendo usados apenas para justificar o caráter "técnico" das gestões. O sentimento é de que estamos sendo omissos em não reivindicarmos mais espaços, seja para participar mais efetivamente dos órgãos de gestão, e definição das políticas públicas, seja para opinar sobre o perfil dos indicados aos cargos. Afinal, os interesses públicos deveriam se sobrepor a quaisquer outros. Gostaria muito que os colegas cevnautas me dessem uma luz sobre isso. Será que o meu sentimento é exceção? Será que é possível provocarmos uma reação nesse sentido? Se nós, que temos a formação na área esportiva, não conseguirmos justificar a necessidade de desenvolver uma política de esporte consistente, se não soubermos como isso poderá ser feito e se não descobrirmos a forma de intervir para mudar, quem fará isso por nós? O grupo Atletas pelo Brasil tem atuado nesse sentido. E nós, especialistas do esporte? Cevenautas com a palavra.

 


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