ATENÇÂO! Não consegui postar este artigo na Comunidade em que o Laércio e o Daniel aparecem. Peço desculpas, por ter transferido o debate para este espaço. Perdiria até que o administrador do CEV retire de lá os textos "partidos" (não entendi?).

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Ao Laércio, grato uma vez mais por suas colocações. 

Ao Daniel, feliz por conhecer seu pensamento com tanta transparência e lucidez.

Muitos já tomaram conhecimento de meu projeto ambicioso sobre a Educação em seu viés da Formação esportiva escolar partir do ensino fundamental. Está se tornando verdadeira cruzada, tamanho o descaso e da incompetência de gestores e principais artífices formadores de profissionais, inclusos reitores (de coisa alguma) e pedagogos escolares.

PENSAR E TRANSFORMAR: UMA EDUCAÇÃO DE QUALIDADE

Uma ponte entre ciência e professores... Inovando em contraponto ao que aí está!

A minha escrita não está em conformidade com as normas de publicação científica. Vergonha! ""�""�Pensei. Resulta agora que não importa o texto, o conteúdo, a proposta, a ideia, mas do jeito que está exposta, como é dito. Claro, a "ciência clássica, tradicional" não pode permitir em seu recinto outros pontos de vista e, portanto, tampouco outras formas de abordar o conhecimento. Contudo, não existem pesquisas científicas no Brasil no meio acadêmico, caso contrário não estaríamos órfãos de ideias, métodos e inovações em pleno séc. XXI.  

Essas guinadas, em vez de me calarem a boca, me rebelam e produzo novas criações. Assim, nasceu o projeto PROCRIE, porque acredito que o "rigor" (bitola) é muito diferente em diferentes períodos da História. Nesse caso temos claro, e este projeto transdisciplinar é um exemplo de algo "não indexado". Sinceramente, digamos sim, queremos “ir além” ou preferimos quedarmo-nos na quietude das coisas feitas, ditas e escritas pelos cientistas ou menestréis que nada criam e tudo copiam? Digamos que somos seus “seguidores”, mas não seus continuadores. Podemos, sim, dar um passo adiante, o nosso pequeno contributo a uma grande causa. 

Os ricos agradecem ... - por J. R. Guzzo, revista Veja, 17/jun/2015.

Muito oportunamente li (e transcrevo) a parte inicial do artigo à epígrafe. O assunto prende-se à assertiva que venho consignando em meu trabalho a respeito do que é preciso fazer para melhorar o ensino no país. O articulista brinca com palavras em que sujeitos estão indefinidos: alguémninguémalguma coisa, nada... Afinal, QUEM FAZ?

Vejam as sutilezas:

Sempre é bom tomar cuidado quando a situação está preta e lhe dizem que ”alguém precisa fazer alguma coisa” a respeito – é sinal de que não existe a menor ideia prática sobre o que deve ser feito, nem a vontade real de resolver problema algum. Quando a conversa sai do mundo das palavras para entrar no mundo dos fatos, verifica-se que “alguém” quer dizer “ninguém”, e que “alguma coisa” quer dizer “nada”. Ou seja: vai continuar tudo igual, e quem cobrou ação imediata, corajosa e eficiente dos “responsáveis” não se considera responsável por coisa nenhuma, dispensa-se da obrigação de oferecer qualquer sugestão útil e fica achando que fez a sua parte no esforço universal pela vitória do bem. [...]

Compartilhando ideias... É preciso que cada um faça a sua parte

A todo instante constata-se que precisamos de muito mais pessoas dispostas a ir além da identificação de problemas ou da crítica às ideias que não deram certo e dedicar-se à busca de soluções inovadoras. Muitos se assustam diante da possibilidade de comprometer-se com a inovação, pois não fomos treinados como inovadores e não sabemos por onde começar. Talvez acreditemos ser melhor deixar a tarefa nas mãos dos especialistas. No entanto, sugere-se que muitos dos desafios que se nos apresentam hoje, como a oferta de serviços à educação de qualidade exigem um tipo de inovação que ultrapassa o domínio de cientistas, economistas e engenheiros. uM EXEMPLO: cerca de duas centenas de professores e gestores educacionais se decepcionaram no I Simpósio Internacional de Ciências da Educação (neurociência) realizado em 5-6 de julho, no Rio de Janeiro, sob a gestão da UFRJ. A ideia dos criadores era alardeada pela imprensa como a construção de uma ponte entre neurocientistas e professores. Simplesmente, um fiasco. 

Manual de Engenharia Pedagógica

Ao compor um Manual tivemos em mente dois objetivos. Inicialmente, o convencimento de que podemos nos tornar um design thinker, haja vista os métodos e as habilidades que desenvolvemos ao longo de muitas décadas para resolver os problemas mais importantes e mais desafiadores. Por outro lado, persuadi-los de que o design thinking pode ser aplicado aos desafios de negócios que todos nós enfrentamos diariamente.  E com ele, também a heurística de G. Pólya.

Técnicas do design permitem-nos alavancar uma nova práxis – inovadora e criativa –, com base em inúmeras intervenções já produzidas em diversos pontos do país desde 1974. Como resultado dessas experiências –  as prototipagens – reunimos algo digno de um design thinker, pois adicionamos ao projeto ingredientes indispensáveis: teoria, prática, intuição, criatividade e originalidade. Por natureza, é REVOLUCIONÁRIO! Além é claro, com um grande invólucro de PAIXÃO e AMOR, algo difícil de ser encontrado nas prateleiras, e agora arquivos, das universidades.

Não precisamos esperar que nos digam o quê fazer! Podemos sim indicar NOVOS caminhos às escolas e seus professores. Para tanto, é preciso que cada um de nós faça a sua parte. Em outras palavras: esperamos que também VOCÊ queira tornar-se um design thinker.

Visite o Procrie: www.procrie.com.br/ e deixe sua mensagem. Ou continue a "olhar a banda passar"!

 

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