Lí recentemente o blog "Espírito Olimpico" de Marcelo Laguna do iG. Lá ele fala da falta de apoio ao esporte de base e cita entrevistas dos pais sobre o assunto. O negócio é feio de dar dó.

http://colunistas.ig.com.br/esportesolimpicos/2013/06/07/o-brasil-olimpico-que-nao-existe-para-o-esporte-de-base/?doing_wp_cron#comment-2189

Num dos comentários encontrei uma resposta interessante sobre o assunto no site do SPORTVC escrito por Celso Wolf Jr.

http://sportvc.com/news/as-federaes-estaduais-e-os-clubes-no-esporte-brasileiro

Se as coisas estiverem funcionando desse jeito no Brasil, só tenho a dizer que os atletas, principalmente aqueles de alto rendimento, deveriam tentar obter outra nacionalidade para continuarem competindo. E aqueles que ainda não chegaram lá, que esqueçam alguma ajuda das federações, sejam elas na forma de verbas, apoio de material ou organizacional. Que se reúnam somente com os aficcionados e toquem o barco para á frente.

 

Comentários

Por Roberto Affonso Pimentel
em 11 de Junho de 2013 às 17:06.

Olá Edison,

Por favor, não incentive a debandada, pois ainda existe muito professor bom no país.

Os atletas devem esperar mais de seus professores e treinadores em bases técnicas. Sabemos todos que o quadro dirigente a nós não pertence. Mas como muitos professores estão cursando novos cursos de gerenciamento desportivo, espera-se que em pouco tempo possamos contar com dirigentes profissionais honestos e competentes. Que cada um faça a sua parte.

Volto a dizer que botar a boca no trombone para desandar o que aqui está pouco ou nada resolve. Como diz, é a mesmice do Neymar, agora Jr., talvez  para mudar alguma coisa.

Que se reúnam com os aficcionados e toquem o barco para a frente... Parece-me uma mensagem bem otimista e esperançosa, pois nem tudo está perdido. E, ainda, acredita que tenhamos gente para tal. Pelo visto trata-se de descobrir aonde estão tais aficionados e quem comandará o tal barco! Sendo assim, ofereço modesta contribuição para carregar a carga e embarcar nesse imenso barco, caso seja aceito. Poderão ver minhas tralhas em www.procrie.com.br/procrienoprezi/

Além disso, veja no Procrie o novo formato de minha contribuição - volley thinking -  com uma série (já na 2ª postagem) que condiz para a Formação de nossos estudantes e professores:

Novas Formas de Pensar o Treinamento: (1)

Palavras-chave: Aprender a ensinar, Design thinking, Heurística de Pólya, Memória associativa, Novas formas de treinamento, Priming, volley thinking.

Design thinking como fonte do saber. “Em Stanford, design é uma disciplina ensinada para gestores, médicos, filósofos… e até para designers.” (Rique Nitzsche, autor do livro Afinal, o que é design thinking?). Conceito. Busca perspectivas para solução de problemas. Não há ideia burra! Processo. Dividido nas fases de imersão, análise, ideação e execução de protótipos. [...]

Novas Formas de Pensar o Treinamento: Defesa (2)

O Autor submete uma análise sobre o fundamento defesa e justifica sua tese amparado na História do Voleibol no séc. XX e as respectivas tentativas de se treinar com eficiência.
Conceitos e Métodos – O Circuito do Ensino – Aprender Brincando e Jogando – Valor da Defesa – Circo de Matsudaira – Criatividade nas Aulas e Treinos – Liberdade de Ter Ideias Maravilhosas – Líbero, Antes e Depois – Importância da Dúvida.

Pelo número de visitantes e páginas vistas dá para tirar conclusões esperançosas. Tomara que continue assim, pois incrementa minhas esperanças por um professorado atuante no Brasil  melhor. Será que devemos engrossar o coro daquele bloguista e pais que talvez não entendam do assunto, ou ao contrário, juntarmo-nos e compartilharmos novos rumos na Formação? Embarque conosco, pois sempre caberá mais um!

Somos feitos de muitos!                Período: 14/maio/2010 – 4/junho/2013

                   Visitas...                                            146.277

                   Visualizações de páginas...            238.894

                   Brasil/visitas (89,3%)...                    130.536

                    Páginas/visitas...                             1,63

                   Tempo médio na página...              00:02:20  (+3' em maio/jun/2013)

Fonte: Google Analytics.

------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

 

 

 

Por Celso Wolf Jr
em 17 de Julho de 2013 às 17:54.

O Professor Roberto está certo. O que não falta são bons professores e talentos aos montes, o que falta muito são instalações esportivas, mentalidade esportiva na maioria de nossos setores empresariais e organização correta no esporte de base e alto rendimento. 

Por Marcos Vinicius Duarte Silva Osorio
em 13 de Agosto de 2013 às 20:39.

O problema dos brasileiros é,primeiro desacreditar em nós,e o segundo é achar que os atuais sistemas nunca poderão mudar,pensar dessa maneira é retirar o sonho de milhões de brasileiros que vivem e sonham dia pós dia com a oportunidade de um dia se tornar atletas de alto nível e principalmente representar o nosso país apesar dele não dar ajuda e nem suporte para que isso ocorra.Devemos juntar e buscar formas e soluções que melhorem ou até mesmo resolvam, ou pelo menos que sirvam de ponto de partida para uma melhora no futuro.

Por Marcos Celestino de Souza
em 28 de Janeiro de 2014 às 18:05.

Concordo com meu colega acima,o maior problema e esse mesmo,e espero que um dia esses atletas possam ter mais apoio do governo,pois nossos atletas sao batalhadores,dedicados e esforçados,se houver um auxílio maior os resultados nas competiçoes podem ser realidade.

Por Allan Gabriel da Silva Nascimento
em 20 de Novembro de 2014 às 21:52.

As mídias trazem a conhecimento de todos as condições precárias de nossos atletas de categoria de base, mas de antemão quero reforçar a idéia da qual compartilho, será mesmo que necessitamos de "atletas" de base, ou necessitamos de uma visão mais ampla, a formação da criança em primeiro lugar, para que no futuro possa ser, se for a vontade dela, um atleta profissional. Penso que não caminhamos bem, nem com a formação das crianças no que diz respeito as "mensagens" que os profissionais que as direcionam passam a elas, e muito menos com a estrutura física que muitos locais de formação possuem, temos muito o que evoluir. 
Os investimentos feitos são muito pequenos, mas não acho que mudar de nacionalidade seja uma solução, até porque os atletas sonham em representar o seu país através do esporte e não o contrário. Soluções como propostas de mais apoio estadual, para que estas possam desenvolver seu trabalho corretamente, e que os clubes muitas vezes recebem através da Lei de Incentivo ao Esporte um montante muito maior e não são fiscalizados devidamente. Os clubes só contratam os atletas que já tem algum resultado. E o dinheiro da lei de incentivo ao esporte muitas vezes é usado como incentivo aos atletas já formados. Necessitamos de planejamentos concretos, fiscalização correta e pessoas honestas no controle dos programas.

Por Rildo Ansaloni Gomes
em 19 de Novembro de 2014 às 23:59.

Concordo  que não há um investimento necessário para o esporte no país, mas acho que propor a procura por outras nacionalidades não vai ajudar o esporte nacional, nem todas as pessoas tem condições para isso e vão acabar desistindo sem ter lutado pelo crescimento do esporte, temos que ao ínves de mudar para outro país é mudar o nosso país.


Para comentar, é necessário ser cadastrado no CEV fazer parte dessa comunidade.