Após uma eleição conturbada, e com resultado contrário a intenção dos reais universitários, Aurélio assumiu a direção da FUPE na semana passada.

O ex-judoca olímpico, e vereador da cidade de São Paulo, entra no lugar de Azaia, após anos de crises e decadencia da entidade maior do esporte universitário paulista.

Na eleição, conduzida de forma totalmente corrompida, Aurélio se juntou a outro candidato para conseguir vencer a eleição, por meios obscuros.

Apesar de protestos das principais atléticas do estado, e processo que ainda rola na Justiça, Aurélio Miguel tomou posse na quarta-feira, dia 30/11.

Comentários

Por Fernando Prota
em 5 de Dezembro de 2011 às 16:21.

Infelizmente vemos o esporte amador também sendo dominado por corrupção e interesses políticos e pessoais.
Os interesses dos reais universitários e em prol do esporte são deixados mais uma vez de lado.

Isso não é mais exclusividade do esporte profissional, como COB, CBF e outras confederações.

E ainda tem gente que acredita que o esporte está crescendo no país...

Por Fabio Dias Brito
em 5 de Dezembro de 2011 às 17:09.

"reais universitários"  ?!?!?!?!

Acho que a FUPE tinha mesmo se tornado uma monarquia ou um feudo, então.

Cuidado ao colocar todo mundo no mesmo balaio. Não sei se a administração do Aurélio resgatará o verdadeiro esporte universitário, mas com certeza é uma virada nos rumos que a entidade tomou a partir dos anos 2000.

Fábio Brito

Fupe (1989 a 1999)

Por Fernando Prota
em 5 de Dezembro de 2011 às 17:25.

Com certeza é uma virada, a aposta num nome forte para reerguer uma instituição praticamente falida.
Mesmo que alguns membros da chapa tenham participado dessas getões problemáticas.

Eu mesmo acreditava que o Aurélio era um bom nome, e suas propostas eram as melhores dentre as três chapas!

Mas a minha opinião, e da grande maioria das AAAs presentes na eleição, mudou completamente devido ao processo da eleição.
Posso te garantir que o processo eleitoral foi, no mínimo, obscuro e corrompido!!!

Como podem:
os membros da comissão eleitoral não terem acesso aos documentos das entidades, nem poderem se pronunciar a respeito disso;
algumas AAAs, das mais tradicionais do Estado, que participaram da FUPE nos últimos anos, serem impedidas de votar; 
AAAs que NUNCA participaram de nenhuma competição surgirem para votar no Aurélio;
um dos candidatos, que acusado, negou aliança ao eleito, e no fim, ligou no dia para todos que votariam nele para mudarem de voto;
denúncias de tentativa de, e por que não, compra, de votos por troca de favores, dinheiro, e até reforma do dojô, por parceiros do Aurélio ;


Vou parar por aqui, pois já é suficiente para entender meu pensamento, e tudo isso aí eu posso provar...

Por Deborah Palma
em 5 de Dezembro de 2011 às 17:49.

Prezados,

Milito no esporte universitário há mais de 13 anos. Eu sei o que era essa casa. Quais são os interesses dos universitários? Gatos na competição? Campeonatos gratuitos para os jovem serem manipulados pelas minorias? Só para lembrar, nos EUA a gestão é profissional e, até a última gestão, estávamos anos-luz dessa situação, inclusive, a chapa que perdeu, esteve ao lado deles, até não ser mais conveniente. Precisamos de moralidade e gestão profissional. Acredito na mudança a partir de agora. 

Por Fernando Prota
em 5 de Dezembro de 2011 às 20:41.

Não quero um campeonato gratuito, se não aontece o que está rolando no JUP.
É o campeonato com maior número de WOs; pior organização de tabelas, com jogos marcados e cancelados na véspera; pior arbitragem; jogos nos locais mais distantes.
E como é de graça todos deixam como estão... tanto participantes quanto organizadores.

Os campeonatos da USP são os com melhor organização nestes aspectos:
não tem gatos, WOs praticamente zero, menor mudança de tabelas e adiamentos, jogos num mesmo local. Nosso principal problema são as quadras com goteiras.
E é totalmente gerido por estudantes e as AAAs, com apoio mínimo (só pra falar que existe) da Universidade.
Resultado que pode ser visto com as grandes AAAs da USP nas finas  dos principais campeonatos e as menores ganhando seus InterCursos!

Por Fernando Prota
em 5 de Dezembro de 2011 às 20:54.

Quanto a gestão profissional, eu sou a favor.
Mas acho muito difícil acontecer devido a estrutura esportiva do Brasil, que é clubística. O universitário está a margem deste processo.
Nos EUA o universitário é a caminho para a profissionalização, além de o esporte lá estar anos-luz a frente do nosso em todos os sentidos, e principalmente em organização, divulgação, produtos, mercado...

Quanto aos "novos" gestores da FUPE, realmente acredito que podem mudar o cenário do esporte universitário em São Paulo, até são os mais capacitados para isso; como disse anteriormente.
A grande indignação e revolta foi pela forma que ela chegou ao posto, devido todo o processo eleitoral obscuro e corrompido!

Realmente não entendi: "a chapa que perdeu, esteve ao lado deles, até não ser mais conveniente"
Qual chapa? Deles quem?

Acredito na mudança a partir de agora, e estou à disposição para ajudar no que for preciso!

Por Deborah Palma
em 6 de Dezembro de 2011 às 10:32.

Fernando,

concordo com o que disse em relação à USP. è uma das boas referências. Quando digo sobre profissionalização, falo da gestão. Não sou de forma alguma contra às Atléticas, mas elas têm de ser geridas por profissinais do esporte. Os presidentes de atléticas têm de contratá-los. O que eu quis dizer com a frase, é que até uma ano e pouco atrás o pessoal da outra chapa, majoritariamente UNIP, vivia junto com a antiga gestão e à anterior a esta que foi tão complicada quanto esta. Quem me conhece, sabe que nunca mudei meu posicionamento em relação aos pontos citados, ainda que não agradasse algumas pessoas.

Por Fernando Prota
em 6 de Dezembro de 2011 às 13:32.

Deborah,

eu também acredito na gestão das atléticas por profissionais, é até um projeto meu.
Mas acho muito difícil de acontecer, pois as atléticas tem pouco dinheiro e não o gastariam (sim, é um investimento, mas poucos pensan assim) contratando uma pessoa extra. Pois todo o sistema não é sustentável! Ficando a conta para os próprios alunos-atletas e/ou festas.
Assim a profissionalização só fica possível nas universidades que apoiam o esporte, que acontece principalmente como forma de propaganda.

Estou a sete anos no meio do esporte universitário, como estudante, atleta, técnico e atlética, participando ativamente em todas elas.
Pretendo agora partir para o outro lado, da gestão, tanto nas ligas, campeonatos e atléticas.
Mas para isso dar certo, precisamos que todo o esporte universitário cresça, para que seja rentável para todos!

Quanto as chapas da FUPE, realmente as três tinham pessoas que foram ligadas, ou até fizeram parte, às gestões que levaram-a para o buraco.
Repito que não sou contra nenhuma das chapas, nem o resultado da eleição, mais sim pela forma que foi o processo eleitoral.


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