Cevnautas,
    Vai longe o tempo em que a gente ria com a piada do Luis Fernando Veríssimo, que reclamava com os novos tempos quando deu uma bola pro filho e ele perguntou "Onde liga?".

     Agora liga. Estudantes de Harvard criaram uma bola que carrega celular. Meus cumpanhero de ferramentaria de antigamente diriam que isso é coisa de gringo panaca. Os da sociologia criariam um trocadilho infame dizendo que nos campinhos de várzea os celulares seriam os que já tinham sido carregados (ou expropriados).

     Fiquei sabendo do Soccket numa das respostas da entrevista da Reitora de Harvard, pra FSP, que está vindo pro Brasil (americana boazinha?):

"Tem uma história que eu adoro, de um grupo da graduação na escola de engenharia, que é superinteressado no mundo em desenvolvimento e em usar tecnologia para criar um mundo melhor. Um dos projetos deles foi uma bola de futebol que, quando você chuta, gera energia em uma bateria. Ou seja, após jogar futebol, você volta para casa, pluga no seu telefone celular ou em algum outro eletrônico e recarrega. Foi usado na África, onde eles gostam de futebol. Temos esse grupo de graduandos chamado Soccket [trocadilho entre ’soccer’, futebol, e soquete] que está disseminando essa ideia e buscando um meio de comercializá-la. http://bit.ly/dTTocA "

    Será que é isso que a turma do MBA chama de inovação? Vamos aplicar o jeitinho de empresário oriental: copiar e melhorar? Se todas as bolas que rolam no Bananão tiverem carregador não vamos precisar de usina nuclear. laércio

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