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Livro Novo: do Corpo Máquina Ao Corpo-informação... Homero Lima

Cevnautas, o nosso ex-administrador, ou administrador da ex-lista cevfilosofia, Homero Lima, está lançando livro novo. Colo abaixo a sinopse e sumário. Pra comprar o livro: http://www.honoriscausaeditora.com.br/do-corpo-maquina-ao-corpo-informac-o.html

É com alegria que convido vocês para o lançamento do meu livro  "DO CORPO-MÁQUINA AO CORPO-INFORMAÇÃO: O PÓS-HUMANO COMO HORIZONTE BIOTECNOLÓGICO". O evento ocorrerá no dia 25 de Maio, terça-feira, às 19:00h, na ADUFC - UFC.
Abraços,
Homero Lima

Do Corpo-Máquina ao Corpo-Informação
Homero Luis Alves de Lima
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Esta pesquisa do Prof. Homero Lima analisa as formas de problematização das relações entre corpo e novas tecnologias efetivadas pelas produções discursivas da mídia e do campo acadêmico. Trata-se de pensar como a relação entre corpo e tecnologia vem se tornando uma problemática, que práticas discursivas, associadas a uma dispersão de práticas coexistentes e laterais, têm feito esta quest&ati lde;o emergir como objeto para o pensamento. As práticas discursivas analisadas indicam a configuração de uma nova formação discursiva – que nomeamos de “pós-humana” – marcada por uma mutação arqueológica: a passagem do corpo-máquina ao corpo-informação. A análise demonstra que, se, por um lado, os discursos agenciados ao dispositivo das novas tecnologias operam importantes desconstruções das oposições metafísicas homem/máquina, humanos/não-humanos, natural/artificial, natureza/cultura que têm sustentado o pensamento ocidental, particularmente seu veio antropocêntrico-humanista, ao revelar, por exemplo, momentos de indecidibilidade quanto à agência humana; por outro, foi possível apreender no corpo dos discursos uma série de ambigüidades que revelam dificuldades na ultra passagem dessas oposições, momento em que identificamos elementos de permanência, de continuidade e de repetição da própria metafísica, como a oposição mente/corpo. Daí que a configuração de nova formação discursiva não significar necessariamente uma “superação da metafísica”. Identificamos que a multiplicidade de práticas imagético-discursivas que investem o corpo hoje é delineada pelo a priori histórico da informação, definido pela junção da cibernética, tecnologias da informação e biologia molecular, que estão na base das práticas de digitalização e virtualização dos corpos. É nesse solo arqueológico que acreditamos encontrar a condição de possibilidade das novas configurações em que se inscrevem os discursos sobre corpo ciborgue, corpo informação, corpo pós-humano, que hoje vemos plasmar tanto a mídia como o campo acadêmico. De uma perspectiva arqueo-genealógica, entendemos que essas práticas discursivas estão elas mesmas ancoradas em novas modalidades de poder-saber que acabam por dar ensejo a uma indefinida possibilidade plástica de operar com o corpo – devendo por isso mesmo ser tematizadas no âmbito do diagrama das forças que as cartografam...

Capítulo 1 – PODER-CORPO: a genealogia
1.1 O objeto de estudo
1.2 Discurso e verdade
1.3 Dispositivo e regime de visibilidade-dizibilidade
1.4 Corpo e dispositivos tecnológicos em Michel Foucault
Capítulo 2 – A ARQUEOLOGIA
2.1 Teoria como caixa de ferramentas
2.2 O enunciado-acontecimento
2.3 Escavando a superfície: o trabalho da arqueo logia
2.4 Modalidades de enunciação: posições do sujeito
2.5 A arqueo-genealogia: certas exigências de método
Capítulo 3 – CAMPO EMPÍRICO
3.1 As fontes
3.2 Dos usos da metáfora
3.3 A ambivalência como dinâmica disjuntiva afirmativa
3.4 Imagem-texto
Capítulo 4 - A VIRADA CIBERNÉTICA: o a priori histórico da informação
4.1  A virada cibernética
4.2  Imagens dos autômatos na história
4.3 Cibernética e biologia: a biologia molecular como ciência da informação
4.3 Cibernética e biologia: a biologia molecular como ciência da informação
4.4 Do corpo-máquina ao corpo-informação 
Capítulo 5 – CORPO E TECNOLOGIA I – a produção teórica hipercrítica< br />Introdução
5.1 Corpo cyborg
5.2 Corpo pós-humano
5.3 Corpo-informaçao
Conclusão
Capítulo 6 – CORPO E TECNOLOGIA II – a produção discursiva da mídia
Introdução
6.1 Robótica, biônica e inteligência artificial
6.2 Bioengenharia e o coração artificial
6.3 Nanotecnologia, nanomedicina e robôs cirurgiões
6.4 Clonagem, xenotransplante e células-tronco
6.5 Biotecnologia e os transgênicos
6.6 Genômica, Projeto Genoma Humano e a medicina biomolecular
Conclusão
CONSIDERAÇÕES FINAIS: o pós-humano como horizonte biotecnológico
O Biopoder Hoje
Da oposição metafísica natureza/cultura: as desconstruções do humano
O pós-humano e a imortalidade: rumo a uma nova formaç&at ilde;o discursiva?
A arqueo-genealogia como ontologia do presente
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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