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Edição 4111



Nesta quinta-feira (7/10), Anne Rapp Py-Daniel, arqueóloga da Universidade do Estado do Amazonas (UEA), apresenta as diferentes práticas funerárias da Amazônia pré-colonial
O material encontrado em sepultamentos antigos fornece dados importantes para o entendimento das condições de vida do passado. Ossos e dentes revelam sexo, idade, dieta e doenças do indivíduo. Urnas e objetos permitem conhecer matérias-primas e técnicas; a disposição dos corpos e do próprio sepultamento revela hierarquias da sociedade e práticas culturais. Em conjunto, esses dados permitem aos cientistas fazer uma verdadeira arqueologia da morte.

Apresentar o modo como os antigos amazônidas tratavam seus mortos é a proposta da apresentação da pesquisadora Anne Rapp Py-Daniel, da UEA. "Trabalhei em sítios em Iranduba, em Manacapuru, em Borba, no Marajó e na Guiana Francesa. O que se vê é uma grande heterogeneidade de práticas funerárias", afirma a pesquisadora.

A palestra, com início às 17h, é gratuita e não há necessidade de inscrição. O Musa fica na Avenida Constelação 16, Conjunto Morada do Sol, Aleixo, Manaus.

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