O ciclismo na Colômbia. Metáfora do nacional?

14/09/2014


El ciclismo en Colombia ¿Metáfora de lo nacional?

Os últimos triunfos internacionais fazem pensar que “o ciclismo voltou”. No entanto, ele nunca foi embora. No nível aficionado os colombianos são os senhores (e as senhoras) de América Latina: na pista e na estrada sempre ficam no pódio. No profissionalismo as grandes esquadras do mundo têm nacionais em suas filas. Olhe as classificações das grandes provas do mundo e sempre vai ver “besouros” (escarabajos) no top tem. Ontem terminou a “Vuelta a España” que não teve colombianos entre os 10 primeiros por uma situação inédita: os dois melhores candidatos (Nairo Quintana e Rigoberto Urán) abandonaram. O primeiro sendo líder (saiu por uma queda) e o segundo por doença. A continuação às razões para o sucesso na alta competição deste esporte.

Nota: você vai ter a possibilidade de ler no idioma original este post (espanhol), mas também ele fica disponível em português (isso é o que eu acho) no seguinte paragrafo. Esta ideia é uma tentativa de escritura.

O ciclismo na Colômbia. Metáfora do nacional?

Difícil no conmoverse. Su cuerpo salió por los aires dando un giro de 180 grados que solo frenó el pavimento, haciendo jirones su uniforme. La bicicleta se destruyó y cuando los de su equipo llegaron para auxiliarlo, el ciclista Nairo Quintana se volteó y quedó inmóvil. El narrador de Señal Colombia clamó la ayuda de Dios, mientras nuestra mente se devolvía 29 años para recordar otra caída: la de Lucho Herrera en el Tour de Francia de 1985.

Difícil não se comover. Seu corpo saiu voando pelo ar. Ele deu um giro de 180 graus que só parou o pavimento: quebrou seu uniforme em todos os lugares. A bicicleta foi destruída e quando sua equipe chegou para ajudá-lo, o ciclista Nairo Quintana virou-se e congelou. O narrador da televisão pública (Señal Colombia) chorou a ajuda de Deus, enquanto a nossa mente foi devolvido 29 anos para se lembrar de outra queda: a de Lucho Herrera em 1985, no Tour de France.

Sólo que esa vez el “Jardinerito de Fusagasugá” pudo pararse y con su cara bañada en sangre pasó primero en la raya de sentencia de la etapa Autrans – Saint Étienne. Ambas escenas condensan el espíritu del ciclismo: dolor, esfuerzo, riesgo y drama. El deporte de bielas y tubulares jamás permite que lo sigamos sin estremecernos: cada vez que algún ciclista levanta los brazos en señal de triunfo, no dejamos de aplaudirlo por la convicción de que su actuación tiene rasgos de heroísmo.

Só que desta vez o “Jardinerito de Fusagasugá” poderia se levantar e continuar competindo com o rosto coberto de sangue. Ele conseguiu passar primeiro pela faixa de julgamento na etapa Autrans – Saint Etienne. Ambas as cenas condensar o espírito de ciclismo: dor, esforço, risco e drama. Esporte das manivelas e dos tubulares jamais dá licença para segui-lo sem nos estremecer: cada vez que um ciclista levanta os braços em triunfo, não paramos de aplaudir pela convicção de que o seu desempenho tem traços de heroísmo.

Nairo campeón del Giro 2014

En eso el ciclismo se diferencia de casi todos los deportes: pocos mortales pueden resistir la violencia de 21 días devorando kilómetros en jornadas de hasta seis horas. Menos aún, si la mitad de esas fracciones imponen el desafío de subidas infartantes, vientos lacerantes y temperaturas inhumanas. Ni siquiera todos los practicantes profesionales de esa disciplina pueden soportar pruebas de tres semanas. Sólo la crema de la élite afronta el reto anual en las tres grandes del mundo: el Giro de Italia, el Tour de France y la Vuelta a España.

O ciclismo é diferente da maioria dos esportes: poucos mortais podem resistir à violência de 21 dias devorando quilómetros em frações até seis horas. Muito menos se metade dessas etapas impõem subidas de parar o coração, ventos dilacerantes e temperaturas abrasadoras. Também não todos os praticantes profissionais dessa disciplina esportiva podem suportar testes de três semanas. Só a nata da elite enfrenta o desafio anual de pedalar nas três maiores do mundo: o Giro d’Italia, o Tour de France e Volta da Espanha.

En las tres competencias Colombia tiene historia. Bueno, la verdad es que nuestro país fabrica campeones de la bicicleta desde antes de la década dorada del ciclismo: los gloriosos ochentas que nos dejaron el recuerdo de nombres como Patrocinio Jiménez, Alfonso Flórez, “Condorito” Corredor, “Tomatico” Agudelo, “Rafico” Acevedo, Martin Ramírez, Samuel Cabrera, “Pacho” Rodríguez y esa dupla que se resiste a borrarse del corazón: Luis Herrera y Fabio Parra.

Nas três competências a Colômbia tem uma rica história. A verdade é que o nosso país faz campeões da bicicleta antes da década de ouro do ciclismo: os gloriosos anos oitenta nos deixou lembrar nomes como Patrocinio Jiménez, Alfonso Flórez, “Condorito” Corredor, “Tomatico” Agudelo, “Rafico” Acevedo, Martin Ramírez, Samuel Cabrera, “Pacho” Rodríguez e o duo que se resiste apagar-se do coração: Luis Herrera e Fabio Parra.

Antes del inolvidable Tour de 1984 ya teníamos figuras de talla internacional: El ‘Zipa’ Forero y Ramón Hoyos fueron los amos y señores –en la década del 50- ganando cuanta carrera se programase en América Latina. Luego aparecería otro grande: Martin Emilio “Cochise” Rodríguez, el primer campeón mundial profesional que tuvimos. Él fue recordman de la hora en 1970 y medalla de oro de los 4000 metros persecución individual en 1971.

Antes do inesquecível Tour de France de 1984 já tínhamos figuras de estatura internacional: o ‘Zipa’ Forero e Ramón Hoyos foram os amos e senhores, na década dos 50, ganhando todas as carreiras programadas na América Latina. Depois chegaria outro grande: Martin Emilio “Cochise” Rodríguez, o primeiro campeão mundial profissional que o país tinha. Ele foi o homem- recorde da hora em 1970 e medalha de ouro na prova de 4000 metros persecução individual em 1971.

Este pedalista antioqueño tiene otro mérito: junto al portero Efraín “Caimán” Sánchez fueron los compatriotas pioneros en fichar con clubes de exterior. “Cochise” Rodríguez militó en el Bianchi-Campagnolo, siendo compañero del histórico Felice Gimoni, ganando dos etapas en los Giros de 1973 y 1975. Fue el ciclismo el primer deporte en el que nuestra bandera flameó en el podio al lado de los blasones de naciones económicamente desarrolladas.

Este esportista da bicicleta de Antioquia tem outro mérito: ao lado do goleiro Efraín “Caimán” Sánchez foram os colombianos pioneiros em assinar com outros clubes estrangeiros. “Cochise” Rodríguez agiu para o Bianchi-Campagnolo. Ele foi companheiro do famoso Felice Gimoni. Alí, na Italia, ganhou duas etapas nos Giros de 1973 e 1975. Foi o ciclismo o primeiro esporte em que a nossa bandeira voou no pódio ao lado dos casacos de nações economicamente mais desenvolvidas.

http://www.elespectador.com/noticias/infografia/de-vuelta-colombia-articulo-508836

¿Por qué la cicla entrega tantas satisfacciones deportivas? La respuesta debe buscarse en la idiosincrasia, no nacional, sino regional: la bici tiene pasaporte andino, montañoso, por eso Boyacá, Antioquia y Cundinamarca, en ese orden, son los departamentos más pródigos en ases del pedal. En estas zonas del país la “burra”, como cariñosamente se le dice a la bicicleta, es más que un medio de transporte: es un miembro más de la familia, hace parte de la impronta individual; los padres la entregan a sus hijos no como regalo navideño, sino como herramienta para la vida. Ser dueño de una es como tener nombre, sacar tarjeta de identidad o recibir la primera comunión.

Por que a bicicleta entrega tantas satisfações esportivas? A resposta deve procurar-se na idiossincrasia regional: a “bici” tem passaporte andino, montanhoso, por isso Boyacá, Antioquia e Cundinamarca, nessa ordem, são os estados mais generosos em “caras do pedal”. Nessas regiões do país a bicicleta é chamada carinhosamente de “burra”. Ali ela é mais do que um meio do transporte: é um membro mais da família, faz parte da marca pessoal; os pais entregam-lhe para seus filhos não apenas como um presente do natal, mas sem como uma ferramenta para a vida. Ser dono de uma é como ter nome, tirar carteirinha de identidade ou receber a primeira comunhão na igreja católica.   

La bicicleta es uno de los grandes inventos de la humanidad. Conjugó ingenio, revolución industrial y libertades individuales. Con razón, una organización feminista le rindió homenaje, hace algunos años en París: ella vehiculó –literalmente- la autonomía de las mujeres desde la misma popularización de su práctica. El velocípedo (bautizada así en sus inicios) nunca significó una distinción de clase ni de género: nació plebeyo y unisex; así en nuestro país haya tenido éxito el tipo llamado “monareta” de mayoritario uso femenino.

A bicicleta é uma das maiores invenções da humanidade. Ele combinava esperteza, a revolução industrial e as liberdades individuais. Não é de admirar, uma organização feminista homenageou alguns anos atrás, em Paris: ela produziu autonomia das mulheres desde a mesma popularização da prática. O velocípede (nomeado desse jeito nos inicios) nunca significou uma distinção de crase nem de gênero: nasceu plebeu e Unissex; bem nossa pátria tinha tido sucesso o tipo nomeado “monareta” de ampla utilização feminina.

Esa democracia del “caballito de acero” es la clave de su acogida. No obstante, para la cultura rural colombiana, especialmente de la región andina, ese sencillo y versátil aparato de locomoción forma parte de su inventario identitario. Es difícil imaginar los pueblos, caseríos y veredas de la sabana cundiboyacense, del viejo Caldas y de buena parte de suelo antioqueño, sin personas pedaleando por trochas, caminos y calles. Ya hace parte del paisaje de esas zonas ver ciclistas llevando y trayendo razones; cargando atados de cebolla, cajas de mercado, bebés en el travesaño del marco, mascotas que suben y bajan con el movimiento de las piernas y hasta ramos de flores como los que entregaba Lucho Herrera (el “jardinerito”) en su trabajo.

A democracia do “cavalo de aço” é a chave para sua aceitação popular. No entanto, a cultura colombiana rural, especialmente na região andina, este aparelho de locomoção simples e versátil é parte de seu inventário de identidade. É difícil imaginar os povos, aldeias e zonas de camponeses do plain cundiboyacense, do viejo Caldas e solo antioqueño, sem pessoal pedalando por trilhas, caminhos e ruas. Faz parte da paisagem dessas regiões ver ciclistas levando e trazendo mensagens; carregando cebola amarrada, caixas de mercado, bebês sentados no bar do quadro da bicicleta, filhotes no vaivém das pernas do ciclista e até mesmo bouquets como Lucho Herrera (o jardinerito) entregar seu trabalho.

 

Niños, jóvenes, adultos, ancianos se entrenan para balancear equilibradamente sus cuerpos, a golpe de pedal, casi al mismo tiempo que aprenden a caminar. Montar en bici es un escenario fundamental de socialización. Es mucho más importante que aprender a bailar y eso es mucho decir en la cultura colombiana. La bicicleta nos lleva a la escuela, como fue el caso de Nairo Quintana (campeón del Giro de Italia 2014), nos sirve para salvar del hambre a nuestros hermanos, como aconteció con Rigoberto Urán (medalla de plata en ruta en los JJOO “Londres 2012”); es útil para conseguir empleo, como pasó con “Cochise” (que atendió un clasificado de “se busca mensajero con cicla”) y hasta sirve para encontrar el amor como le ocurrió al campeón del mundo contrarreloj –año 2002- Santiago Botero.

Crianças, jovens, adultos, idosos são treinados para equilibrar seus corpos ao ritmo do pedal quase ao mesmo tempo em que eles aprendem andar. Ir de bicicleta é uma fase fundamental de socialização. Essa habilidade é muito mais importante que aprender a dançar e isso e muito dizer na cultura colombiana. A “bici” nos leva para a escola, como foi o caso de Nairo Quintana (campeão do Giro de Itália 2014), serve nos para salvar da fome a nossos irmãos, como foi o caso do Rigoberto Urán (medalha de prata da prova de estrada dos jogos Olímpicos 2012); é útil para conseguir emprego, como passou com “Cochise” (que atendeu um anuncio classificado de “se procura mensageiro com bicicleta”) e até serve para encontrar o amor como aconteceu com o campeão do mundo da prova contrarrelógio do ano 2002: o Santiago Botero.    

El ciclismo, para decirlo sin rodeos, le ha servido a un porcentaje significativo de la población nacional, para salir de sus pueblos, comunicarse, ganarse la vida y tener la visibilidad –con el deporte- que jamás hubieran obtenido por otras vías. Los números no mienten: sólo el boxeo le disputa la supremacía de títulos. Otra coincidencia con el deporte de las narices chatas es su mapa cultural: ambos tienen potencial en regiones específicas de la geografía nacional. El boxeo es de costa y el ciclismo de montaña.

Andar de bicicleta, para ser franco, serviu para uma percentagem significativa da população nacional a deixar as suas aldeias, se comunicar, ganhar-se a vida e ter a visibilidade, com o esporte, que nunca houveram obtido de outras formas. Números não mentem: apenas o boxe vai disputar a supremacia de títulos. Outra coincidência com o esporte de narizes achatados é o mapa cultural: ambos têm potencial em regiões específicas do território nacional. O boxe é do litoral e o ciclismo da montanha.

Eso no significa que darse una vueltica en bicicleta, llevando gente “en tornillos”,  no sea una indeclinable moda colombiana. Así sólo una disciplina, el tejo, haya sido declarada “deporte nacional” por el congreso de la República (en una decisión más formal que de beneficio real), la bicicleta como práctica y como símbolo de identidad tiene poderosos elementos metonímicos. Para la muestra un botón: más fuerte que el remoquete de “cafeteros” para los futbolistas colombianos, es el de “escarabajos” de nuestros ciclistas en el concierto internacional.

Isso não significa que dar um pequeno passeio em bicicleta e ir de carona “em parafusos” não seja uma moda de todo o território colombiano. Assim, apenas uma disciplina, o “tejo”, fosse declarada “esporte nacional” pelo Congresso da República (em uma decisão formal com zero benefício real para esse jogo), a bicicleta como prática e como um símbolo de identidade tem poderosos elementos metonímicos. Um exemplo: mais forte do que o apelido de “cafeteros” para os futebolistas colombianos é “besouros” (escarabajos em espanhol) dos nossos pilotos do pedal no cenário internacional.

Ciclista colombiano que se respete sube bien. Es escalador. Trepa sin dificultad. No es gratis que las camisetas de montaña, de carreras del exterior, parezcan escrituradas para los nuestros ¿cuál es la razón? El mito del país de geografía inaccesible (de una cordillera unificada que explota en el sur y se trifurca en tres caprichosos ramales) se hace realidad cuando debes recorrerlo sobre una cross, una turismera, una de ciclo-montañismo o una cicla profesional de cambios.

Um autêntico ciclista colombiano sabe escalar bem. É quase um alpinista. Sobe facilmente. Não é por acaso que as camisas que distinguem ao campeão da montanha parecem reservadas para “os nossos”. Qual é a razão?  O mito da geografia inacessível do país (de uma cordilheira que ingressa pelo sul e explode caprichosa, em três ramos) é verdadeiro quando você deve atravessá-lo em uma BMX, sobre uma “turismera”, em um ciclo de escalada ou ciclos profissionais de variados pinhões.

Imagen de lo nacional en el exterior que recrea la metáfora de nuestra sociedad: un pueblo de alma rural, así se haya urbanizado en su infraestructura. Una nación que se negó a construir un ferrocarril decente y prefirió la enjalma de la mula, el ritmo cansino de la tractomula y la simpleza bucólica de la bicicleta. Un país que se integró, se interconectó, gracias al prodigio de esta última: las etapas de las primeras Vueltas a Colombia pavimentaron en el imaginario nacional las trochas existentes entre pueblos, ciudades intermedias y capitales departamentales.

A imagem nacional no exterior que recria a metáfora da nossa sociedade: uma aldeia rural na alma, assim fosse urbanizada em sua infraestrutura. Uma nação que se recusou construir um trilho decente e preferiu a albarda de mula, o ritmo lento do trator-reboque e a simplicidade bucólica da bicicleta. Um país que foi integrado e interligado, graças ao milagre deste último: as etapas das primeiras “Vueltas a Colômbia” pavimentaram no imaginário nacional as trilhas entre as aldeias, cidades médias e capitais provinciais de então.

Ese fue otro milagro de nuestros campeones del manubrio y el pedal: que cimentaron la idea de nación, de un solo pueblo, una sociedad; entonces poco consolidada. Con la Vuelta a Colombia (que hace poco cerró su edición No. 64) el nombre de “Colombia” empezó a tener más sentido para las mayorías campesinas de mediados del siglo pasado. Con el ciclismo, otro relator potente de la patria se desarrolló: la radio. La tecnología para trasmitir las incidencias de las carreras en las que triunfaban el “Pajarito” Buitrago o Cristóbal Pérez, impulsaron la compra de equipos, la sofisticación de las emisoras y el ingenio de técnicos, productores y periodistas.

Este foi mais um milagre de nossos campeões do guidão e pedal: que eles consolidaram a idéia de nação, de “um só povo”, uma sociedade; então não consolidada. Com a “Vuelta a Colômbia” (que recentemente fechou sua edição n º 64) o nome de “Colômbia” começou a fazer mais sentido para a maioria da população (sociedade camponesa) no meio do século passado. Com o ciclismo se desenvolveu outro relator potente da pátria: o rádio. A tecnologia para as transmissões das competências nas que triunfaram o “Pajarito” Buitrago ou Cristóbal Pérez, promoveu a compra de equipamentos, estações de sofisticação e criatividade de técnicos, produtores e jornalistas.

Razones para celebrar una y otra vez este hermoso deporte. Contexto que explica porque Lucho Herrera fue elegido –por los lectores del Diario El Tiempo- uno de los mejores deportistas del Siglo XX en Colombia y que ilustra el porqué, además del patinaje sobre ruedas, nuestro país sea considerado como potencia mundial. Decir Colombia en ciclismo es como decir Brasil en fútbol. Decir montaña en ciclismo equivale a expresar “ojo con los colombianos”.

Razões para celebrar mais uma vez este belíssimo esporte. Contexto que explica por que ‘Lucho’ Herrera foi eleito (segundo os leitores do jornal “El Tiempo”) um dos melhores atletas do século XX na Colômbia e ilustra por que, além de patinação, o nosso país é considerado uma potência mundial. Dizer “a Colômbia” no campo do ciclismo é como dizer “o Brasil” no futebol. Dizer a prova tem etapas de montanha é igual que dizer “atenção com os colombianos”.

Pero no sólo se tiene prestigio en la ruta; también en la pista y en el BMX dónde las mujeres mandan con ventaja: María Luisa Calle y Mariana Pajón son dos figuras excluyentes por su palmarés y excelencia. Resultados que se evidencian en el ranking de la Unión Ciclística Internacional (UCI) en el que nuestro país y deportistas no salen de los 10 primeros.

Mas não só tem prestígio na rota; também na pista e no BMX, onde mulheres dominam com autoridade: María Luisa Calle e Mariana Pajón são duas figuras excelsas pela quantidade y qualidade de seus títulos. Os resultados são evidentes no ranking da União Ciclista Internacional (UCI) em que os atletas de nosso país não deixam o top 10.

Por eso no es de extrañar que los triunfos sigan llegando. Por eso no es raro que ahora le disputemos de tú a tú los lideratos y trofeos de campeones a europeos, norteamericanos, rusos y australianos. Estamos en la élite porque se dio la estupenda mixtura entre talento, cultura y –ahora- gruesos patrocinios. Actualmente los nuestros son capos de escuadras internacionales, con toda la ciencia y tecnología a su disposición. Ya los tiempos de la panela en la espalda (como energizante criollo) son cosas del pasado.

Portanto, não é surpreendente que as vitórias continuam chegando. Portanto, não é incomum agora disputemos frente a frente às lideranças, troféus e campeonatos com os europeus, americanos, russos e australianos. Estamos na elite pela mistura de talento, cultura (idiossincrasia) e agora grossos patrocínios. Atualmente nossos ciclistas são os senhores dos esquadrões internacionais, com toda a ciência e tecnologia à sua disposição. Já os tempos da rapadura guardada no bolso das costas (como energizante crioulo) são coisas do passado.

Preparémonos para la suculenta cosecha que viene. Senda marcada por los primeros escaladores, por los equipos Varta, Café de Colombia, Manzana Postobón y por la imagen más potente de lo que significa el ciclismo para la patria: ver al presidente Virgilio Barco, en el balcón del Palacio de Nariño, vistiendo con la emoción de un niño, la camiseta de campeón que Luchito acababa de ganar en la Vuelta a España de 1987.

A gente na Colombia esta se preparando para a suculenta colheita que vem. Caminho marcado pelos primeiros escaladores, para equipes como Varta, Café de Colômbia, Manzana Postobón e pela imagem mais potente do que significa o ciclismo para a pátria: ver ao presidente Virgilio Barco, no balcão do Palacio de Nariño, vestindo com a emoção de uma criança, a camisa de campeão que “Luchito” tinha acabado de ganhar na “Vuelta a España” de 1987.

Fonte: www.historiadoesporte.wordpress.com

 

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