Afinal, alguém acredita que o Sampaio não cai?

Em mais de 5 bilhões de pessoas vivas no Planeta Terra, não existe uma só “impressão digital” idêntica. Assim, queremos usar exemplos para não serem seguidos ou comparados. E, queremos usar isso no futebol. Mais propriamente, na atual situação do Sampaio Corrêa, representante maranhense na Série B do Campeonato Brasileiro de Futebol.
Ora, em 31 jogos (ou 93 pontos) disputados, se trabalharmos com a lógica de que cada vitória garante 3 pontos, fazendo isso “para cima”, não foge à lógica fazermos também “para baixo”. Apenas 31 pontos foram conquistados, ou, 1/3.
São 38 jogos, num total de 114 pontos. Desses, 19, ou 57 pontos, são disputados “em casa”. Se tivesse ganho (ou se fosse ganhar) todos os jogos disputados em casa, o Sampaio Corrêa estaria com o acesso garantido para a Série A.
O representante maranhense ainda tem 7 jogos (ou 21 pontos) para disputar. Desses, 4 jogos (ou 12 pontos) serão no Castelão, em São Luís. Desses jogos que ainda serão disputados em casa, apenas um é do chamado “confronto direto”, contra o Joinville de Santa Catarina, que também está “na zona”. Se vencer todos (disputados em casa), o time maranhense atingirá 43 pontos, e, hoje, estaria “salvo pelo gongo”. Hoje, repetimos. Mas não é pecado lembrar que os outros que estão na mesma situação também podem vencer – o que eliminaria a importância das vitórias bolivianas.
Esse é um raciocínio lógico e otimista, mas sabemos que dificilmente o Sampaio vencerá Londrina e Vila Nova, dois que estão lutando ponto por ponto para garantir o acesso. Raciocinando, isso nos autoriza a “tirar do cálculo”, 6 pontos ainda em disputa. Da mesma forma, não é inteligente (embora seja excesso de otimismo) imaginar que os maranhenses vencerão Paysandu, Bahia e Goiás “fora de casa”.
Embora ainda reúna chances matemáticas (se vencer todos os jogos), é difícil alinhar ao lado daqueles que acreditam que a “Bolívia” não cairá. E, aí, como exemplos de persistência e confiança, temos a situação do Ceará Sporting Club no ano passado, que só conseguiu confirmar sua permanência na série B no jogo final.
Também não é bom esquecer de usar o mesmo Ceará como exemplo na atual temporada. Quando o alvinegro de Porangabuçu esteve aqui e venceu (com folga) o Sampaio Corrêa por 2 a 0, conversamos com o presidente alvinegro Robinson Castro, e ouvimos dele a resposta de que havia “montado um time, não apenas para subir, mas para ser campeão.” Parece difícil acreditar isso, nos dias atuais, embora saibamos que o “Vovô” alencarino tem o melhor elenco da Série B. Felizmente, para Robinson Castro, os cearenses já alcançaram os 47 pontos que garantem matematicamente a permanência na série disputada.
Analisemos. Faltando apenas 6 jogos, o alvinegro “pega” em casa, Tupy, Vila Nova e Paraná. Se ganhar esses 9 pontos, atinge 56. Para garantir o acesso (o título, como prometeu Robinson Castro, está fora de cogitação), o “Vovô” precisa vencer também Bahia, Criciúma e Vasco da Gama, ou somar 6 pontos nesses 9 disputados “fora de casa”.
Ora, e o que faltou ao Sampaio Corrêa?
Entendemos que, em 2015, permanecendo várias rodadas a apenas “um pontinho” para garantir o acesso, o Sampaio errou menos que neste ano. Começou errando, quando patinou na definição da contratação do Treinador para o início da temporada. Para dar certo, Petkovic deveria ter chegado para “olhar o time” e trabalhar a montagem para o Campeonato Brasileiro, ainda nas disputas do Campeonato Maranhense e na Copa do Nordeste.
E, quem é, no Sampaio Corrêa, o responsável pelas contratações?

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