ATÉ QUE PONTO MELHORARAM OS RESULTADOS DO BRASIL NOS JOGOS OLÍMPICOS 2016 ?

O primeiro gráfico abaixo mostra avanços e retrocessos de 13 países – incluindo o Brasil – nos resultados de Rio 2016, tendo como base o total de medalhas ganhas em Londres 2012. Por esta comparação o Brasil teve um avanço médio em medalhas de ouro de modo similar ao Japão, Bélgica e Suíça, sendo entretanto menor do que França e Dinamarca, e bem acima de Austrália e Coréia. Em suma, é evidente a melhoria do Brasil porém poderia ser melhor por ter tido a vantagem de competir em casa, como aconteceu com Reino Unido (2012) e Grécia (2004). O comentário é dos analistas do Consórcio SPLISS que reúne universidades em diferentes países para estudar o esporte de alto rendimento e as políticas esportivas nacionais. Outra conclusão do SPLISS apoia –se no segundo diagrama que focaliza o Brasil na comparação de 15 países com bons resultados nos Jogos 2016. Nesta outra composição de dados, comprova-se que as fraquezas brasileiras incidem na ineficiência dos investimentos e no baixo índice de pesquisas e inovações. Maiores detalhes sobre o relatório SPLISS pós Rio 2016 estão disponíveis em:
http://www.spliss.net/…

Foto de Lamartine DaCosta. Foto de Lamartine DaCosta. Curtir

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Comentários

Por Roberto Affonso Pimentel
em 29 de Setembro de 2016 às 12:05.

 

[...] "O comentário é dos analistas do Consórcio SPLISS que reúne universidades em diferentes países para estudar o esporte de alto rendimento e as políticas esportivas nacionais".

Em relação ao Brasil... [...] "comprova-se que as fraquezas brasileiras incidem na ineficiência dos investimentos e no baixo índice de pesquisas e inovações". 

As universidades brasileiras, seus cientistas, estudos, pesquisas... O que dizem os reitores?

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Afinal, é a indagação que todos fazem, "quem deve prover a nação com o talento de nossos atletas, a escola ou o clube"? Seria compatível com o projeto pedagógico da escola uma prática desportiva voltada para a prospecção de talento? 

Qual a sua opinião?

Leia mais... http://www.procrie.com.br/2012/10/02/projeto-pedagogico-escolar-16846

Por Roberto Affonso Pimentel
em 29 de Setembro de 2016 às 12:31.

Um pouco de História nunca é demais, pois reaviva a memória e informa o que outros que se ocupam de determinada matéria têm tratado com obstinação. 

Vejam o que foi consignado neste CEV, na Comunidade Vôlei...

1) "Formação em Voleibol em Portugal e no Brasil" 

2) "O Que um Técnico Pode Ensinar a um Professor"?

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Dificuldades e soluções (voleibol português)

 “Formação de agora”. (em voleibol)

Também o português José Curado manifestara seu alerta no Congresso do Desporto (PNFT – O presente e o futuro) em 10/jan./2006, conclamando a todos:

“Desejo que o Congresso, no seu espírito e nos seus vários momentos, não se deixe ‘enredar’ pelos ‘dramas’ e problemas da ‘velha ordem’ desportiva, uma vez que precisamos urgentemente de algo novo para nos preparar para um futuro melhor”. E em sequência: “Não há progresso significativo sem investigação. É preciso acabar com o clima de desconfiança há muito existentes entre os teóricos e os práticos, avançando para projectos de cooperação entre uma Academia verdadeiramente aberta à comunidade e a actividade desenvolvida pelos atletas e treinadores, contribuindo para a resolução dos problemas levantados por esta”.

O que foi realizado, tanto pela Federação Portuguesa de Voleibol (FPV), como por treinadores (e seu Conselho), professores e professoras em seus clubes e escolas? E mais, o que faz o Departamento Técnico em relação aos Cursos de Treinadores? Se nada mudou pode-se depreender que vários fatores deixaram de agir em favor dos métodos de ensino e não simplesmente imputar culpa aos dirigentes esportivos. Enfim, nesses mais de cinco anos teriam estado a repetir as mesmas receitas técnicas que lhes ensinaram nos bancos universitários e nos cursos modelo Fivb? Alguém teria tentado mudar algo?

Reparem que o trabalho em um clube à frente de suas participações em campeonatos, especialmente em se tratando de atletas em Formação, é uma faca de dois gumes, tanto contribui para suas expectativas, quanto prejudica em algumas circunstâncias. Saber desenvolvê-lo com sabedoria é realmente dificílimo e requer muitos anos de experiência. Colocados nesta situação, os maiores prejudicados são os próprios jovens atletas que, em sua esmagadora maioria, são preteridos e dispensados, mesmo aqueles que alcançam a categoria juvenil (em torno dos 18-19 anos de idade). Parece-nos, inclusive, que a relação custo-benefício é contra o próprio clube.

Creio que não há melhores interlocutores do que VOCÊS que estão envolvidos diretamente. Apenas ainda não descobriram como FAZER! Isto requer uma ajuda catalisadora que detone o processo de solução. Ou então, acredito que saibam, mas forças ocultas impedem suas iniciativas. Devem ser as que se referem quando dizem que não conheço a realidade portuguesa.

Enquanto isto, além-mar…!

Não pensem que no Brasil é diferente. Talvez seja até pior, mas como cada caso é um caso, não adianta compararmos. Basta que saibam que passamos por uma crise que já se manifesta neste momento proporcionada pela profissionalização do voleibol no país, não tão bem administrada pela CBV e que agora dá sinas de desgaste. E tudo se resume à FORMAÇÃO de novos atletas, o que muitos chamam inconvenientemente de “peças de reposição”. Não se esquecendo de que também nós temos forças ocultas, e até de sobra.

Ocorre que quando dizemos “se resume à Formação”, sabemos que a extensão da frase é bem maior do que os 17 caracteres possam dizer. Por exemplo, a quem cabe “formar” os atletas? Que experiência e que métodos utiliza? Não estariam esses treinadores sujeitos a problemas similares dos técnicos das equipes principais? Quem deve orientá-los? Cremos que essas questões são primordiais no novo contexto que pretendemos. Procurarei resumir em um exemplo prático como pensam nossos professores/treinadores iniciantes e dirigentes.

Técnico ensinando a um professor?

Recebi pela web convite público para indicar técnico para um curso em Macapá, capital do Estado do Amapá, situada na Região Norte do Brasil no denominado escudo das Guianas. Como  se destinava à Formação de professores em escolas, entendi que poderia bem representar o papel e indiquei-me, tendo me apresentado através do blogue (Procrie). Minha surpresa ficou por conta de um dos professores locais exprimir-se afirmando que o melhor seria que fosse o Bernardinho. Embora em tom de brincadeira, achei que representava o que muitos pensam. Então, disse-lhe: Seria bastante motivante para todos vocês terem o Bernardo presente ao curso, todavia não sei se teriam proveito as suas palavras para o que se propuseram, isto é, não creio que ele tenha o conhecimento e experiência necessários para atender às suas necessidades na Formação de estudantes atletas. Por isto, insisto, seria melhor que repensassem sobre seus objetivos. E aí terminou nossa  conversa. Nem o Bernardo nem eu fomos ao Norte. Atualmente, os amapaenses são responsáveis por 302 visitas a este Procrie. Será que estão realmente aprendendo a ensinar? Pelo menos economizaram uma boa fortuna.

Em outra oportunidade, na área da Federação de Voleibol do Rio de Janeiro, fomos surpreendidos com o convite para figurar em um Conselho de Treinadores com o objetivo de incrementar o esporte no Estado. Isto, depois de esgotarem alguns pífios estudos (sic) com indivíduos não capacitados para a tarefa. Foi uma pena declinarmos, pois não vimos consistência alguma em sua administração.

CONCLUSÃO

Após anos de pesquisas, contatos e diligências, decidi pela criação solitária de um blogue para expor ideias no processo educativo que caminhassem segundo um norte orientador, pensando e agindo segundo meu instinto e experiências práticas. Pelos resultados obtidos em quatro anos de atuação, creio que colhi bons frutos, o que me anima a permanecer fiel à Missão que me impus. Neste momento estamos providenciando o 2º PASSO: Cursos Presenciais e a instalação no Rio de Janeiro de um Centro (físico) de Referência para acolher professoras e professores, além de acadêmicos de Educação Física: coorientação, estágio e residência pedagógica.


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