Todos os dias surgem palavras “novas” na nossa forma de comunicação. Novidades vindas de outros países, parte de assuntos veiculados pelo mundo inteiro acabam ganhando espaço e preferência num país multicultural como o nosso Brasil.

 

E, no mundo do futebol a palavra da moda é “planejamento”, e chegou ao Maranhão com força de grande tempestade. Ainda não derrubou muita coisa, além de treinadores de futebol, embora o “planejamento” em questão seja muito mais uma necessidade dos dirigentes.

 

E, aqui no nosso futebol, muitos sempre defenderam o atual presidente do Sampaio Corrêa, por interesses outros que não queremos mais discutir. Ele, tendo seu ego lubrificado pela baba de muitos, entendeu que poderia, a qualquer momento, atropelar esse tal “planejamento” e fazer acontecer qualquer coisa. Enganou-se.

 

Aqui, este humilde e independente cronista sempre defendeu a necessidade desse tal planejamento e, em anexo, tentou incutir nos meios “bolivianos” que, não apenas o Sampaio Corrêa, mas o próprio futebol maranhense (incluam-se estádio, campos auxiliares para treinamentos, rede hoteleira, transporte e segurança) não tem estrutura para estar na Série A do Campeonato Brasileiro de Futebol, da mesma forma que São Luís, enquanto cidade, não tinha estrutura urbanística para se tornar uma das sedes da Copa do Mundo de 2014. Minoria que fomos e ainda somos, caímos na desgraça e passamos a ser vistos como inimigo do futebol maranhense – e aí não temos dormido por conta disso. Pois sim!

 

Por isso, também defendemos que, para o Sampaio Corrêa ou qualquer outro time (não temos “clube”, caiam na real), é melhor permanecer alguns anos disputando a Série B, que subir e descer a ladeira no ano seguinte.
Vejam essa situação que está desenhada, neste final de campeonato: Digamos que, ainda com dois jogos a cumprir, o Internacional/RS não vença, e seja rebaixado. Assim, teremos, disputando a Série B em 2017:

 

Internacional/RS, Figueirense/SC, América/MG e Santa Cruz/PE. Digamos, também, que o Vasco da Gama não suba, e, em seu lugar suba o Náutico/PE.

 

Veja que, além desses quatro que descem da Série A para a Série B, teremos entre os disputantes, também, o Vasco (ou o Náutico), o Goiás e o Ceará.

 

Pergunta-se: o que pode fazer um Sampaio Corrêa ou um Moto Club entre esses disputantes em 2017?

 

Não é melhor “planejar” para permanecer na Série B?

 


Boa noite.

 

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