O CENTRO ESPORTIVO VIRTUAL – como surgiu, o que é…  

O CENTRO ESPORTIVO VIRTUAL

Lá, no distante (e isolado…) Maranhão, dos anos 1970 (século passado), em que a correspondência pedestre (via ECT) levava pelo menos 15 dias para ir – e outro tanto para voltar -, a São Paulo, por exemplo, e que uma ligação telefônica era feita através de ‘dona’ TELMA – ligava-se e a telefonista, a quem chamávamos de D. Telma, mas na realidade era a sigla de Telecomunicações do Maranhão (depois Telemar, hoje OI), e isso lá no posto para interurbanos localizados nos baixos do Hotel Central, na Praça Benedito Leite – que o hoje Professor Doutor Laércio Elias Pereira idealizou o Centro Esportivo Virtual, ainda numa era pré internet; tinha-se – ligado à Escola de Engenharia da UFMG -, uma ferramenta de comunicação interpares Bitnet – onde atuavam os gatekeepers[1], os ‘sentinelas da tecnologia’, para diferenciar dos membros do ‘colégio invisível’[2], que ocorre principalmente na área das ciências sociais. Só tempos depois se falaria de Internet, e da rede mundial de computadores.

Como futuro ex-jornalista – abandonou o curso de comunicação pela educação física – começou com a publicação de um jornal mural – o BOLETEFE – Boletim de Educação Física, Esportes e Lazer, pregado nas paredes do Curso de Educação Física da Universidade Federal do Maranhão – UFMA -, lá pelo ano de 1980. Crescia, na medida que surgiam noticias, datilografadas, e depois colada ao final da página… Depois, com a mudança do seu editor/redator chefe para a UFMG, lá foi ele, o Boletefe, com o nome de O PEREBA[3]…

Antes, Pereira se dedicara à redação de uma revista dedicada aos Desportos e Lazer – esse o título – órgão oficial da então recém criada Secretaria de Desportos e Lazer do Maranhão – SEDEL (1979) -; Pereira, no Maranhão desde 1974, quando da criação da tal secretaria de estado, participa desde a sua implantação ainda no Plano de Governo de João Castelo, instalado em novembro de 1978, culminando com a criação da secretaria em maio de 1979; passa a assessorar o Secretário, até sua saída em 1989…

Com as dificuldades de comunicação, naquela época, com os centros mais adiantados, e sentindo a necessidade de informações, e sua disseminação, uma de suas bandeiras de vida, afinal seu projeto de vida, participa, em 1980, de um encontro sobre informação desportiva na Colômbia[4].  O segundo encontro deveria ocorrer no Maranhão, no ano de 1982… a grande questão da época: qual a produção científica originada no Maranhão? Que pesquisa? Que experiências poderíamos apontar? Então, ainda no final de 1979, Pereira criou um “decálogo”: dez pontos que deveria abordar, para produção, circulação de informações da/sobre as Ciências do Esporte.

Pouco antes desse encontro na Colômbia, Laércio Elias Pereira e Leopoldo Gil Dulcio Vaz criaram o CEDEFEL-MA – Centro de Estudos e Documentação em Educação Física, Esportes e Lazer:

Para atacar o problema da dispersão da Informação em Ciências do Esporte foi desencadeado um trabalho de indexação de artigos de revistas no início da década de 80 que serviu de base para a implantação de um Centro de Estudos e Documentação em Educação Física, Esportes e Lazer – CEDEFEL. As ações do CEDEFEL estão voltadas para um processo de criação de um modelo de “Centro Referencial” – informação sobre a informação – com o objetivo de recuperar e organizar as informações  básicas em  Educação Física, Esportes e Lazer e efetivar a comunicação entre especialistas.(VAZ, PEREIRA, 1992)[5]

 

Assim, como consta no resumo de sua tese de doutoramento, na Escola de Educação Física da UNICAMP,

Partindo da necessidade de facilitar a disseminação e busca da informação para profissionais, estudantes e pesquisadores da preparação profissional em Educação Física e Esportes, num ambiente em que a quantidade de informação duplica a cada dois anos, buscou-se a alternativa dos recursos da Internet, elegendo para este trabalho um experimento de potencialização de três canais de informação: 1) Sítio W3; 2) Lista de discussão e 3) Gatekeepers (pessoas, vetores de tecnologia). Optou-se pela construção de um centro referencial (informação sobre a informação), a partir de tecnologias Internet utilizadas pelos projetos do Núcleo de Informática Biomédica da Unicamp e, como modelo inicial, a proposta do Hospital Virtual, uma metáfora de um hospital real, para a montagem do Centro Esportivo Virtual – CEV. (PEREIRA, 1998) [6].

 

Hoje, 21 anos após o aparecimento do CEV, para as novas gerações, essa história até pode aparecer engraçada, mas exigiu anos de trabalho e aperfeiçoamento, na medida em que as tecnologias da informação evoluíam. Primeiro o que é (era) informação[7], em especial, em Educação Física e Esportes – Ciências do Esporte; ênfase na sua evolução no Brasil. Quais recursos disponíveis, e com o advento da Internet, quais as possibilidades e como utilizá-los. Como funcionavam, até então, os sistemas de ‘gatekeepers’ e ‘colégios invisíveis’, e qual e como sua utilização na área em questão. Construiu-se, então, uma versão experimental do CEV; e em sua versão atualizada constantemente, na medida da evolução tecnológica, partindo-se da interação dos três canais de informação escolhidos para o trabalho: 1) Sítio W3; 2) Lista de discussão e 3) Gatekeepers. Desta forma ao criar o CEV optou por trabalhar a informação enquanto saber, ao mesmo tempo representacional e performático, cujo ciclo de vida sofre as seguintes metamorfoses: percepção, pensamento, registro, circulação, acesso, decodificação, pensamento, uso (SCHNEIDER, 2013)  [8].

Para esse autor, caberia à Ciência da Informação[9] estudar e gerenciar esse ciclo, minimizando seu potencial entrópico, tecendo a crítica e propondo soluções para os problemas relacionados à qualidade, ao uso, à restrição, à circulação e ao acesso, o que envolve questões de ordem política, econômica, técnica e cognitiva:

Por essa via, chegamos a uma conclusão um tanto surpreendente: a “informação”, em si mesma, não seria o principal objeto da CI, e sim a OS [organização dos saberes] [10], enquanto conjunto de práticas e teorias voltadas à produção, gestão e crítica da “metainformação” [[11]], da informação sobre a informação. (SCHNEIDER, 2013, p.60)[12].

 

 

Schneider (2013) serve-se de Saldanha (2012) [13] para delimitar os campos, entre a CI e os demais, pois:

 

A diferença deste campo, a CI, para os demais, no trato com a informação, está na preocupação com a elaboração de uma “metainformação”. O pedagogo, o historiador, o físico também “transferem” informação e “geram” conhecimento. No entanto, o organizador dos saberes está preocupado em desdobrar as possibilidades de preservação, representação e de transmissão desta “informação” do pedagogo, do historiador, do físico. (SALDANHA, 2012, p. 23-4).

 

Continuamos com Schenider (2013) para caracterizar o ‘organizador de saberes”:

O “organizador dos saberes”, portanto, deve executar suas tarefas não apenas munido de competências técnicas, mas principalmente de erudição crítica – Saldanha (2012) remonta essa erudição à ecdótica [[14]] dos primeiros bibliotecários – e de uma perspectiva humanista. Aqui, a interdisciplinaridade do campo mostra-se absolutamente necessária. E é aqui também que a CI aproxima-se mais intimamente de nosso objeto, dado que a ética, a filosofia política e a epistemologia podem ser concebidas como metainformação, metadiscursos, enquanto discursos – que são um momento do ciclo de vida dos saberes – sobre os discursos (e sobre seus referentes) de natureza moral, política e científica. A CI, então, pode produzir um metadiscurso crítico sobre a história da relação entre esses metadiscursos. Nessa história, a propósito, a informação, a metainformação e a OS – localização, classificação, arquivamento, disponibilização, reprodução, legitimação, hierarquização, eliminação, restauração, combinação, confrontação etc. –, ainda que com outros nomes, têm desempenhado papéis nada desprezíveis.

 

 

O CEV é um “centro referencial de informação em Educação Física, Esportes, Lazer”. Centro referencial – informação sobre a informação!! Baseado na vivencia de Pereira (1998) [15] na área de informação em educação física e esportes, tomando como base os três canais de comunicação, a partir das tecnologias da Internet utilizadas nos projetos do Núcleo de Informática Biomédica da Unicamp (SABBATINI, 1997) [16]:

O envolvimento com a Informação e Documentação Esportiva vinha da criação do Centro de Estudos e Documentação em Educação Física, Esportes e Lazer CEDEFEL, em 1980 no Maranhão, como Prof. Leopo1do Gil Dulcio Vaz, que mais tarde viria a cursar o mestrado em Ciência da Informação na Escola de Biblioteconomia da UFMG – Universidade Federal de Minas Gerais -, que valeu urna apresentação na I Conferencia Latinoamericana de Informação e Documentação Esportiva- Medellín, Colômbia- e uma função na primeira diretoria da Associação Latinoamericana e do Caribe para Documentação e Informação Esportiva (1980). Na segunda metade da década de oitenta, o convite, feito pelo Diretor da recém criada Faculdade de Educação Física da Unicamp, João Batista A. G. Tojal, para submissão ao processo de seleção e depois trabalhar como professor de Handebol na Unicamp – 1986/1990 – trouxe um novo alento para o trabalho, com informação em Educação Física, servindo como ponto catalisador das experiências anteriores. Com promoção da Faculdade de Educação Física e do Núcleo de Informática Biomédica – NIB – da Unicamp, coordenamos o I Simpósio Brasileiro de Informática em Educação Física e Esportes- chancela do CBCE – em 1987, e o segundo como satélite do Congresso Brasileiro de Ciências do Esporte – CONBRACE – de 1989, em Brasília.

 

A organização da informação em Ciências do Esporte teve seu início em 1947, na Europa. Em 1959 foi criada a “INTERNATIONAL ASSOCIATION FOR SPORTS DOCUMENTATION” – IASI -, sendo Cuba o primeiro país latino-americano a se filiar (1964), seguindo-se o México, Colômbia, Venezuela e Brasil, em 1981 [17].

O “WORD INDEX OF SPORTPERIODICALS” (IASI, 1984) – surgido da necessidade levantada durante o encontro da “COMISSIOM INFORMATION SOURCES” da IASI, realizada na Holanda em 1979, concluído em 1984 – apresenta 2.196 títulos de periódicos da área das Ciências do Esporte de 54 diferentes países. É organizado combinando-se título do periódico e país de origem, sob uma entrada principal. Neste índice aparecem apenas os títulos das revistas, endereço, periodicidade, país de origem. Há uma relação de unitermos (keywords) utilizados e um índice de assuntos, onde o número de entrada, da IASI, remete às referências[18].

O sistema utilizado pelo Instituto de Ciências del Deporte, da Universidad de Antioquia – Colômbia[19], baseia-se na classificação apresentada pelo “SPORTWISSENCHAFT” (1978)[20].

No Brasil, a organização da informação na área tem seu início com o Centro de Documentação e Informação do ISEFL. De acordo com MEDINA (1980) [21], em 1940 foi criado o Instituto Nacional de Educação Física e em 1964 foi instalado o seu setor de Documentação, Informação e Divulgação, com recursos do Fundo de Fomento do Desporto Nacional. Em 1972 este setor é transformado em Centro de Investigação, Documentação e Informação e, em 1974, recebe nova denominação: Centro de Documentação e Informação, com o objetivo de: a) fornecer apoio documental aos cursos, trabalhos de pesquisa e às ações de formação permanente de docentes; b) editar documentação de caráter científico, técnico e pedagógico no âmbito da Educação Física e Esportes; e c) manter relações de intercâmbio com centros congêneres nacionais e internacionais

Ainda em 1974 é criado, pela Federação Brasileira de Medicina do Esporte, o Centro de Documentação e Informação de Medicina do Esporte – CEDIME -, com sede em Porto Alegre-RS, hoje Centro de Documentação e Informação das Ciências do Esporte. De acordo com SIDERMANN (1980)[22] os objetivos do CEDIME  são:  a) organizar e fomentar a informação e documentação das Ciências do Esporte e influir na pesquisa, ensino e prática profissional; b) coletar, organizar e divulgar bibliografias; c) publicar com regularidade um bibliografia seletiva; e d) editar a Revista de Medicina do Esporte.

O SISTEMA BRASILEIRO DE DOCUMENTAÇÃO E INFORMAÇÃO DESPORTIVA – SIBRADID -, funcionando junto à Biblioteca da Escola de Educação Física da Universidade Federal de Minas Gerais – EEF/UFMG – desde 1985 utiliza um sistema de informação bibliográfica denominado de “MINISIS”, adotado pela IASI e pelo “SPORT INFORMATION RESOURCE CENTER” – SIRC -, base de dados localizada no Canadá [23]. Há uma tentativa de implantação do programa “MICRO-ISIS” pelo Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia – IBICT – com a finalidade de padronizar o uso do computador por parte das universidades universitárias [24]. O sistema adotado pelo SIBRADID utiliza terminologia extraída do SportThesaurus do SIRC e permite interagir com seus usuários, fornecendo e recebendo dados, através de uma rede de vinte núcleos regionais e setoriais [25], sendo a base central a EEF/UFMG, interligada ao SIRC/Canadá.

Para atacar o problema da dispersão da informação técnico-científica em Educação Física, Esportes e Lazer foi criado, em 1980, o Centro de Estudos e Documentação em Educação Física, Esportes e Lazer do Maranhão – CEDEFEL-MA-, que reuniu profissionais da Universidade Federal do Maranhão – UFMA; da Escola Técnica Federal do Maranhão – hoje Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão, IF-MA; da Universidade Estadual do Maranhão – UEMA; e da Secretaria de Desportos e Lazer do Maranhão – SEDEL-MA, sob a coordenação dos professores Laércio Elias Pereira e Leopoldo Gil Dulcio Vaz[26]. A formação desse grupo de trabalho deu-se pelo fato de a II CONFERÊNCIA SOBRE DOCUMENTAÇÃO E INFORMAÇÃO DESPORTIVA NA AMÉRICA LATINA ter sido programada para São Luís-Ma, em 1982. A conferência não foi realizada, mas estudos sobre documentação esportiva foram levados adiante, aparecendo, em 1983, o “ÍNDICE DA REVISTA BRASILEIRA DE EDUCAÇÃO FÍSICA E DESPORTOS”, seguindo-se o “ÍNDICE DA REVISTA STADIUM” (1986) [27].

A criação de um modelo de Centro Referencial – informação sobre a informação – para facilitar a comunicação entre especialistas e a procura de formas alternativas de editoração, que permitam a apropriação de grandes quantidades de informações pelos centros de menor poder aquisitivo é a proposta do CEDEFEL-MA, criando em 1980 [28].

O desenvolvimento de um sistema gerenciador de banco de dados próprio solucionou uma das principais dificuldades encontradas na indexação de periódicos. A utilização de uma listagem de palavras-chave, acumulada pela Escola de Educação Física da USP e que vem recebendo modificações nos últimos anos, resolveu em parte outra dificuldade, a inexistência de um “thesaurus” em Ciências do Esporte[29]; e iniciar um cotejamento com o “SPORTS THESAURUS” do SIRC para construir/adaptar um “thesaurus” [30] brasileiro em Ciências do Esporte.

Mas Pereira (1996) recua ainda mais, considerando como marco inicial o seu trabalho de editor do jornal Opinião “Informativo Oficial do Centro Acadêmico – CA – Ruy Barbosa”, da Escola de Educação Física da Universidade de São Paulo – USP – na época ainda pertencente a Federação das Escolas Superiores do Estado de São Paulo e que dividia as instalações do Ginásio do Ibirapuera com apresentações de circos e músicos populares, o que fornecia grandes temas de protesto para o vibrante informativo, que chegou a manter o editor alguns dias longe da Escola e da sede do CA, vasculhada pela policia política. O primeiro número ostentava uma época combativa: maio de 1968:

O trabalho continuou sempre entre as publicações e as instituições de preparação e de organização profissional. A coluna “Opinião” do Jornal do CA foi aceita como “Rumorismo” na Revista Esporte e Educarão, “Revista na(sic) Associação dos Professores de Educação Física do Estado de São Paulo” – APEF-SP. 0 Rumorismo duraria ate o ultimo numero dessa Revista (1977), que teve como editor o autor da coluna, apostando na esperança de que o mestrado então recém implantado na Universidade de São Paulo – tema da capa- nunca mais iria deixar desaparecer revistas de Educação Física por falta de artigos (PEREIRA, 1985)[31].

A seção Rumorismo voltaria em outra revista da APEF-SP “Corpo e Movimento”, em 1984. No intervalo, houve a tentativa de manter periódicos técnicos de Educação Física no Maranhão – Jornal Desportos e Lazer (10 números) e Revista Desportos & Lazer (9 números), sempre como co-editor anônimo por conta da ação do sindicato dos jornalistas, que exigia registro profissional aos integrantes da redação. Em São Luis do Maranhão, o Rumorismo também chegou a ser uma coluna das paginas de esporte do “Jornal Pequeno”. (PEREIRA, 1992, p. 4) [32].

 

Para Laércio Elias Pereira (1992, obra citada) o que mais o motivou a ir para o Maranhão, naquele inicio da década de 1970 foi uma das mais fecundas experiências de televisão educativa do Brasil. Tele-salas de recepção dos programas longe da sede São Luis, e animadas por professores com baixa formação escolar, levados, então, a modernas concepções pedagógicas de terem que discutir o conteúdo das emissões com os alunos, premidos pelas circunstancias. A emissão das aulas era intermitente, prevendo o trabalho com os conteúdos nos intervalos. O contato com a Televisão Educativa do Maranhão – TVE-MA marcaria um fecundo encontro com os professores que estavam no processo de criação do Curso de Educação Física da Universidade Federal do Maranhão. O Pro£ Dimas (Antonio Maria Zacharias Bezerra de Araujo) [33], responsável pela Educação Física no sistema TVE, e um pioneiro na EF do Estado, fazia parte do grupo de implantação do curso. A televisão era um recurso a ser explorado pela Educação Física. A produção e as aulas eram grandes recursos de informação para os professores:

A participação na criação do Colégio Brasileiro de Ciências do Esporte – CBCE, em 1978, e a integração das diretorias até 1985 também serviram como campo de atuação na informação cientifica na área. A organização de congressos, o acompanhamento da Revista Brasileira de Ciências do Esporte, o Boletim Brasileiro de Ciências do Esporte e o informativo da Diretoria “Pensando Alto” (PAIVA, 1994) [34] exigiram urna imersão importante no universo dessa informação cientifica. Contribuiu, também, a participação nas discussões sobre as publicações da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência, e a reativação de secretarias estaduais, como responsável pela secretaria regional da SBPC na Região Norte entre 1984-85. (PEREIRA, 1992) [35].

 

 

 

No âmbito acadêmico, a participação na busca de um adequado suporte de informação para a primeira turma de mestrado da Escola de Educação Física da Universidade de São Paulo – EEFUSP – na medida em que integrava a Comissão de Pós-Graduação como representante discente – levou a busca de disciplinas (Mídias Alternativas e Cibernética Pedagógica) na Escola de Comunicação e Artes – ECAUSP, onde se deu o inicio do contato com as “mídias alternativas” (que mais tarde, com o aumento da capacidade de processamento dos computadores, permitindo a maior interatividade entre as pessoas e as maquinas, passariam a ser chamadas de “mídias interativas”):

Nas disciplinas da ECA, foram iniciados, também, os contatos com o que passou a ser chamado de “mídias interativas”. Durante o doutorado em comunicação – 1985, não concluído – apresentamos, com o professor Gabriel Munhoz Palafox – que tinha vindo do México para estagiar no Laboratório de Aptidão Física de São Caetano do Sul (CELAFISCS) e, na época, cursando o mestrado em Educação, trazendo na bagagem um moderno computador de 8 bits – a proposta de um calendário esportivo em videotexto, que não encontrou patrocinador, mas serviu para um bom treinamento na iniciação com a informática e as perspectivas do uso do computador na comunicação, já que o videotexto foi um precursor da WWW. Com Gabriel Palafox, foi iniciada urna serie de cursos de “Informática em Educação Física e Esportes” (PEREIRA, L. E., PALAFOX,G.M.,1985)[36] Gabriel abordava a parte referente a Informática e nos tratávamos da informação – a “telemática”, como passou a ser chamado o avanço marcado pela união da informática com os meios de comunicação. Estávamos envolvidos pelo entusiasmo do recém contato com o Prof. Fredric Litto, então chefe do Departamento de Radio e Televisão da ECAIUSP, e que viria a criar e dirigir a Escola do Futuro e a Associação Brasileira de Educação a Distância. Também teve influencia nesse trabalho a nossa passagem funcional pelo Ministério da Educa;;ao – MEC (1985-86), na Comissão Ministerial criada para elaborar propostas para a utilização do satélite Brasilsat I pela Educação, alem da responsabilidade de coordenar, pelo lado do Ministério da Educação e Cultura, o projeto de implantação do Sistema Brasileiro de Informação e Documentação Esportiva. (PEREIRA, 1992) [37].

 

 

Na UFMG, um dos pólos pioneiros da implantação de redes eletrônicas no Brasil, inicia-se a utilização da Bitnet, em 1991, intensificando os contatos com o Núcleo de Informática Biomédica- NIB/Unicamp e a Escola do Futuro- USP:

Com a aposentadoria em 1994, volto para Campinas e integro-me ao recém criado Laborat6rio de Estudos Avançados em Jornalismo- LABJOR em urna serie de projetos de Jornalismo Esportivo, juntamente com o Prof. João Tojal. Estava formado o tripé – Escola do Futuro, Núcleo de Informática Biomédica e Laborat6rio de Jornalismo – que daria sustentação a uma proposta de trabalho no doutoramento em Educação Física na Unicamp: “A Criação de um repertório de Informação para a Formação e Atualização Profissional em Educação Física- uma base de dados em CDROM’, sob a orientação do Prof. João Tojal, culminando urna proposta que vinha sendo trabalhada desde o “I Simpósio Brasileiro de Informática em EF&Esportes “, em 1987. Como suporte técnico fundamental no tripé citado, e preciso registrar que o Núcleo de Informática Biomédica já oferecia, desde 1986, um curso de verão para professores universitários da área de saúde – quase que exclusivamente para medicina – que estivessem interessados em implantar a disciplina Informática em Saúde nos cursos das instituições de ensino superior. Como o curso era caro, nunca tinha havido a oportunidade de financiamento de urna atividade do gênero para a Educação Física. Tampouco tínhamos profissionais, em número suficiente, para montar a infra estrutura de um curso especifico.

Em 1996, recebemos convite para participarmos desse curso, como parte das atividades do doutorado. Durante o curso, nas discussões que se seguiram a exposição do Prof. Renato Sabbatini sobre o Hospital Virtual, que ele havia criado no NIB, surgiu a idéia: “por que não um Centro Esportivo Virtual na Internet, em vez do trabalho documental e restritivo da criação do CD ROM?”. (PEREIRA, 1992) [38].

 

Estava lançada urna proposta e iniciados os trabalhos que culminaram, com o apoio do Instituto Nacional do Desenvolvimento dos Desportos- INDESP, na implantação da fase experimental do Centro Esportivo Virtual, trabalho de preparação iniciado em março e foi para o ar com domínio próprio em agosto de 1996.

Como na sua concepção original o Centro Esportivo Virtual – CEV1 – tinha uma característica mais de uma base de informação documental (teses, revistas, endereços de instituições e  ligações para outras páginas; então voltou-se a atenção para o lançamento de páginas experimentais, que tinham a função de testar tecnologia e atacar setores específicos de usuários, em busca de mobilização.

 

CENTRO ESPORTIVO VIRTUAL, HOJE

A maior comunidade acadêmica e de pesquisa em Educação Física, Esportes e Lazer da Internet:

Comunidades é o ponto de encontro para troca de informações sobre conceitos, livros, congressos e artigos entre pesquisadores, professores e estudantes da área de Educação Física, Esportes e Lazer[39];

Comunidade Participantes
ABENEFS – Associação Brasileira de Ensino da Educação Física para a Saúde 220
Agita (Programa) 115
Anatomia em Educação Física 935
ANPPEF – Associação Nacional de Pesquisa e Pós-Graduação em Educação Física 331
APEF – Associações de Profissionais em Educação Física 175
Aprendizagem Motora 561
Artes 124
Atividade Física no Programa Saúde na Família 559
Atividade Motora Adaptada 319
Atletismo 436
Avaliação em Educação Física e Esporte 538
Badminton 105
Basquete 329
Biblioteconomia 91
Biomecânica 385
Bioquímica do Exercício 377
Capoeira 290
CBCE – Colégio Brasileiro de Ciências do Esporte 414
CEVCafé 229
Ciclismo 186
Copa 2014 512
Corfebol: Esporte Coletivo Misto 71
Corpo e Educação Indígena 51
Corporeidade – Estudos Transdisciplinares 313
Criança 322
Dança 450
Dança e Educação Física: Diálogos 216
Desportos Aquáticos 291
Dirigentes de IES em Educação Física e Esporte 134
Dopagem na Atividade Física e Esportes 186
EAD – Educação a Distância 74
Economia 40
Editores de Publicações Científicas 209
Educação 283
Educação Física e Circo 159
Educação Física e Esporte 1152
Educação Física e Esporte do Trabalhador 72
Educação Física em Alagoas 129
Educação Física em Goiás 69
Educação Física em Minas Gerais 225
Educação Física em Pernambuco 75
Educação Física em Rondônia 65
Educação Física em Roraima 98
Educação Física em Santa Catarina 75
Educação Física em São Paulo 208
Educação Física em Sergipe 54
Educação Física Escolar 818
Educação Física Militar 142
Educação Física na Bahia 187
Educação Física na Paraíba 35
Educação Física no Acre 22
Educação Física no Amapá 62
Educação Física no Amazonas 185
Educação Física no Ceará 127
Educação Física no Distrito Federal 1244
Educação Física no Espírito Santo 47
Educação Física no Maranhão 166
Educação Física no Mato Grosso 65
Educação Física no Mato Grosso do Sul 70
Educação Física no Pará 75
Educação Física no Paraná 94
Educação Física no Piauí 35
Educação Física no Rio de Janeiro 148
Educação Física no Rio Grande do Norte 105
Educação Física no Rio Grande do Sul 116
Educación Física en Latinoamerica 2
EF – UEM – Universidade Estadual de Maringá 10
Esporte Escolar 459
Esporte para Todos 155
Esporte Universitário 175
Esportes de Aventura 273
Esportes Diferenciados 112
Esportes Náuticos 32
Esportes Paralímpicos 54
Estudos Olímpicos 222
Ética e Moral no Esporte 218
FEF – Unicamp 31
FIEP – Federação Internacional de Educação Física 46
Filosofia do Esporte 99
Fisiologia do Exercício 704
Fisioterapia Esportiva 177
Fitness e Qualidade de Vida 420
Futebol 797
Futsal 400
Gênero e Esporte 148
Genética e Atividade Física 153
Gestão Desportiva 536
Ginástica 191
Ginástica Laboral 224
Handebol 310
História da Educação Física e dos Esportes 459
Idoso 308
Instalações Esportivas 84
Jiu-Jitsu 184
Judô 179
Karate 98
Legislação Desportiva – CEVLeis 863
Lusofonia 53
Marketing Esportivo 517
Mídia e Esportes 254
Musculação 824
Nutrição em Educação Física e Esportes 481
Oftalmologia Esportiva 29
ONGs e Esporte 128
Panathlon 58
Pedagogia do Esporte 326
Políticas Públicas 190
Professores Universitários em EF 191
Psicologia do Esporte 305
Rádio CEV 38
Recreação e Lazer 483
Rio 2016 287
Rugby 56
SBAFS – Sociedade Brasileira de Atividade Física e Saúde 36
Sociologia do Esporte 263
Surfe 61
Tecnologia no Esporte 320
Tênis 72
Tênis de Mesa 71
Treinamento Desportivo 548
Triathlon 80
Volei 344
Wushu 60
Xadrez 106

 

Quem é Quem Procurando alguém? Aqui você encontra uma extensa lista de nomes dos atores da Educação Física, Esportes e Lazer. http://cev.org.br/qq

 

[1]“a person whose  job is to open and close a gate and to prevent people intering without permission; someone who has the power to decide who gets particular resources and opportunities, and who does not” http://dictionary.cambridge.org/pt/dicionario/ingles/gatekeeper#translations O termo surgiu em 1947, no campo da psicologia, criado pelo psicólogo Kurt Lewin. Foi aplicada ao jornalismo em 1950 por David Manning White. Essa teoria surgiu nos anos 50, nos Estados Unidos, como forma de deferência ao jornalismo e ao seu poder. Acredita que o processo de produção da informação é um processo de escolhas, no qual o fluxo de notícias tem que passar por diversos “gates” (portões) até a sua publicação. Entende que há intencionalidade no jornalismo e que o processo é arbitrário e subjetivo. A teoria esbarra em alguns limites: (1) A análise da notícia apenas a partir de quem a produz; (2) Esquece que as normas profissionais interferem no processo; (3) Desconsidera a estrutura burocrática e a organização. http://teoriadojornalismouniube.blogspot.com.br/2010/11/teoria-do-gatekeeper.html. A diferença básica entre este e aquele tempo é, entretanto, a dimensão que essas escolhas tomaram. Com a popularização do uso da internet, em âmbito mundial, muito tem se discutido sobre o trâmite de informações nas novas redes de relacionamento, sites de pesquisa e empresas que veiculam conteúdo online. https://pt.wikipedia.org/wiki/Gatekeeping .

[2] A expressão Colégio Invisível, ou muitas vezes encontrada no plural como, Colégios Invisíveis, foi criada por Robert Boyle (1627-1691) define um grupo de pesquisadores que trabalham juntos, mas não estão fisicamente próximos, não trabalham na mesma instituição, podem ter nacionalidade diferentes e falar língua diversas. O que os une é o objeto da pesquisa. Hoje pode-se também usar a expressão Colégios Virtuais. https://pt.wikipedia.org/wiki/Col%C3%A9gio_invis%C3%ADvel

[3] VAZ, Leopoldo Gil Dulcio; PEREIRA, Laércio Elias. A PRODUÇÃO DO CONHECIMENTO NA ESCOLA DE EDUCAÇÃO FÍSICA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS. Tema-livre apresentado Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência, 45, Recife-Pe, julho de 1993; Congresso Brasileiro de Ciências do Esporte, 8, Belém-Pa, setembro de 1993;

[4] 1ª CONFERÊNCIA SOBRE DOCUMENTAÇÃO E INFORMAÇÃO ESPORTIVA NA AMÉRICA LATINA, realizada em Medellin, no ano de 1980. COMITÊ  DE  INFORMACION Y DOCUMENTACION DEPORTIVA DE  LATINO AMÉRICA. Declaracion de Medellin sobre informacion y documentacion deportiva en latinoamerica. Educacion Fisica y Deporte, Medellin, v. 2, n. 2 : 39-43, maio  1980.

[5] VAZ, Leopoldo Gil Dulcio; PEREIRA, Laércio Elias. ORGANIZAÇÃO DA INFORMAÇÃO EM CIÊNCIAS DO ESPORTE: A EXPERIÊNCIA DO CEDEFEL-MA. Tema livre apresentado no XVIII Simpósio Internacional de Ciências do Esporte, São Caetano do Sul, outubro  de 1992.

[6] PEREIRA, Laércio Elias. Centro esportivo virtual: um recurso de informação em educação física e esportes na internet. Tese de Doutorado em Educação Física: Campinas: UNICAMP, Orientador: João Batista Andreotti Gomes Tojal, disponível em http://www.bibliotecadigital.unicamp.br/document/?code=vtls000215735 , acessado em 13/02/2017

[7] Informação é a resultante do processamento, manipulação e organização de dados, de tal forma que represente uma modificação (quantitativa ou qualitativa) no conhecimento do sistema (humano, animal ou máquina) que a recebe. Le Coadic, pesquisador da área da Ciência da Informação, destaca que o valor da informação varia conforme o indivíduo, as necessidades e o contexto em que é produzida e compartilhada. (LE COADIC, Yves-François. A ciência da informação. Brasília: Briquet de Lemos 1996). Uma informação pode ser altamente relevante para um indivíduo e a mesma informação pode não ter significado nenhum para outro indivíduo. Informação enquanto conceito carrega uma diversidade de significados, do uso quotidiano ao técnico. Genericamente, o conceito de informação está intimamente ligado às noções de restrições, comunicação, controle, dados, forma, instrução, conhecimento, estimulo, padrão, percepção e representação de conhecimento. https://pt.wikipedia.org/wiki/Informa%C3%A7%C3%A3o

[8] SCHNEIDER, Marcos. ÉTICA, POLÍTICA E EPISTEMOLOGIA: INTERFACES DA INFORMAÇÃO. In ALBAGLI, Sarita (Org.). FRONTEIRAS DA CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO.Brasília-DF: IBICT, 2013, p. 57-77.

[9] A Ciência da informação é um campo interdisciplinar principalmente preocupado com a análise, coleta, classificação, manipulação, armazenamento, recuperação e disseminação da informação. Ou seja, esta ciência estuda a informação desde a sua gênese até o processo de transformação de dados em conhecimento. Alguns profissionais afirmam que a Ciência da Informação pode ser dividida em seis correntes teóricas[2]. Elas são: (1) Estudos de natureza matemática (incluindo a recuperação da informação e a bibliometria); (2) Teoria sistêmica (origem em princípios da biologia); (3) Teoria crítica (fundamentam-se principalmente nas humanidades – particularmente na filosofia e na história); (4) Teorias de classificação e representação; (5) Estudos em produção e comunicação científica; (6)Estudos de usuários (seu objetivo era o de mapear características de determinada população para planejar as informações mais adequadas a serem oferecidas com fins de educação e socialização). https://pt.wikipedia.org/wiki/Ci%C3%AAncia_da_informa%C3%A7%C3%A3o

[10] OS – organização dos saberes

[11] Metadados ou Metainformação, são dados sobre outros dados. Um item de um metadado pode dizer do que se trata aquele dado, geralmente uma informação inteligível por um computador. Os metadados facilitam o entendimento dos relacionamentos e a utilidade das informações dos dados. https://pt.wikipedia.org/wiki/Metadados

[12] SCHNEIDER, Marcos, 2013, p. 57-77, obra citada.

[13] SALDANHA, Gustavo Silva. 2012, citado por SCHNEIDER, Marcos. 2013, p. 57-77, obra citada.

[14] Ciência que busca, por meio de minuciosas regras de hermenêutica e exegese, restituir a forma mais próxima do que seria a redação inicial de um texto, a fim de que se estabeleça a sua edição definitiva; crítica textual.

[15] PEREIRA, Laércio Elias, 1998, obra citada

[16] SABBATINI, Renato. A horae a vez da Internet. Intermedic. Campinas: Nucleo de Informatica Biomedica da Unicamp. V.1 n.l. jul/ago 1997.

SABBATINI, Renato. WebWacker. Intermedic. v.1, n. 1. P.l9, 1997.

SABBATINI, Renato. Brasil: aplicaciones de Internet en Salud. In OLIVERI, N. (Org) Internet, Te1ematica y Salud. Mexico: Editorial Medica Panamericana, 1997, p.441-442

[17] MARQUES, Maria  Lícia  Bastos.  Situação atual da informação desportiva na América  Latina. REVISTA BRASILEIRA DE  CIÊNCIAS DO ESPORTE, Campinas, v. 11, n. 2 : 123, jan. 1990.

[18] INTERNATIONAL ASSOCIATION  FOR  SPORTS  INFORMATION.  WORLD INDEX OF SPORTSPERIODICALS. Holanda: IASI, 1984.

[19] GARCIA ZAPATA & OUTROS. Bibliografia deportiva . Medellin : Universidad de Antioquia, 1979.

[20] BUNDSINSTITUT FUR SPORTWISSENCHAFT KLN.  Literatur der Sportwissenchaft. SPORTDOKUMENTATION 1/78.

[21] MEDINA, Paulo.  O Centro de Documentação e Informação do ISEFL. CONFERÊNCIA SOBRE DOCUMENTACION I INFORMACION DEPORTIVA EN LATINOAMERICA, I, Medellin, 1980. ANAIS… Medellin : Convenio Colombo-Aleman de Educacion Fisica, Deporte y Recreacion, 1980, p. 135-153.

[22] SINDERMAN, Renate. Documentacion y informacion del deport en el Brasil. CONFERÊNCIA SOBRE DOCUMENTACION E INFORMACION DEPORTIVA EN LATINOAMERICA, I, Medellin, 1980. ANAIS… Medellin: Convenio Colombo-Aleman de Educacion Fisica, Deporte y Recreacion, 1988, p. 135-153.

[23] UNIVERSIDADE  FEDERAL  DE  MINAS  GERAIS.  Introdução ao sistema  MINISIS. Belo Horizonte : EEF/UFMG, 1989 (mimeog).

[24] GASPAR, Anaiza Caminha. Biblioteca. CURSO DE ATUALIZAÇÃO EM DOCUMENTAÇÃO E CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO, São Luís: UFMA/Associação dos Arquivistas Brasileiros, 1989.  (anotações de aula).(mimeog).

[25] MARQUES, Maria  Lícia  Bastos.  Situação atual da informação desportiva na América  Latina. REVISTA BRASILEIRA DE  CIÊNCIAS DO ESPORTE, Campinas, v. 11, n. 2 : 123, jan. 1990.

[26] PEREIRA, Laércio Elias.  INDICE DA REVISTA BRASILEIRA DE EDUCAÇÃO FÍSICA E DESPORTOS. Brasília: SEED/MEC, 1983.

PEREIRA, Laércio Elias; VAZ, Leopoldo Gil Dulcio; e Outros. Organização da Informação em Ciências do Esporte veiculada em periódicos de língua portuguesa. ENCONTRO DE PESQUISADORES DO MARANHÃO, I, São Luís, 1990. ANAIS… São Luís: UFMA, 1990.

VAZ, Leopoldo Gil Dulcio & PEREIRA, Laércio Elias. ÍNDICE DA REVISTA STADIUM.  São Luís: SEDEL, 1984 (edição em microficha).

VAZ, Leopoldo Gil Dulcio & PEREIRA, Laércio Elias. Índice da Revista Brasileira de Ciências do Esporte. REVISTA BRASLEIRA DE CIÊNCIAS DO ESPORTE, Campinas, v. 10, n. 1: 33-45, set. 1988.

[27] VAZ, Leopoldo Gil Dulcio & PEREIRA, Laércio Elias. Coleta de bibliografia para processamento por computador. ENCONTRO DE PESQUISADORES DA UEMA, I, São Luís, 1986. ANAIS… São Luís, 1986.

VAZ, Leopoldo Gil Dulcio & PEREIRA, Laércio Elias. ÍNDICE DA REVISTA STADIUM.  São Luís: SEDEL, 1984 (edição em microficha).

[28] PEREIRA, Laércio  Elias; VAZ, Leopoldo Gil Dulcio; Organização da Informação em Ciências do Esporte veiculada em periódicos de língua portuguesa. ENCONTRO DE PESQUISADORES DO MARANHÃO, I, São Luís, 1990. ANAIS… São Luís: UFMA, 1990.

[29] DORIA, Irene Meneses.  Sugestões para uma classificação decimal de Educação  Física  e Esportes. (IN) CONGRESSO PAULISTA DE EDUCAÇÃO FÍSICA, I, São Paulo, 1940. ANAIS… São Paulo, 1942, p. 243-246 (citada por SILVA, Maria Stela Vercesi, op. cit.).

SILVA, Maria Stela Vercesi.  Adaptação da  classificação decimal de Dewey para Educação Física. REVISTA PAULISTA DE EDUCAÇÃO FÍSICA, São Paulo, v. 3, n. 4: 43-46, jun. 1989.

VAZ, Leopoldo Gil Dulcio & PEREIRA, Laércio  Elias  &  Outros.  Indexação: em busca da construção de um thesaurus em Ciências do Esporte. ENCONTRO DE PESQUISADORES DO MARANHÃO, I, São Luís, 1990. ANAIS… São Luís, 1990.

GOMES, Hagar Espanha (Coord.).  MANUAL DE ELABORAÇÃO DE TESAUROS MONOLINGUES. Brasília: Programa Nacional de Bibliotecas de Instituições de Nível Superior, 1990.

[30] GOMES, Hagar Espanha  (Coord, 1990, obra citada.

[31] PEREIRA, L.E., MUNOZ PALAFOX, G. Curso Paralelo: Informática e Educação Física e Esportes. IN: CONGRESSO BRASILEIRO DE CIENCIAS DO ESPORTE, 4, 1985, Poços de Caldas: Escola Superior de Educação Física de Muzambinho, p.8.

[32] PEREIRA, Laércio Elias, 1992, obra citada, p. 4

[33] VAZ, Leopoldo Gil Dulcio; ARAÚJO, Denise Martins. QUERIDO PROFESSOR DIMAS (Antonio Maria Bezerra de Araujo) e a educação física maranhense: uma biografia (autorizada). São Luis: EPP, 2014.

[34] PAIVA, Fernanda. Ciência e poder simbólico no CBCE. Vitória: CEFD-UFES, 1994

[35] PEREIRA, Laércio Elias, 1992, obra citada

[36] PEREIRA, L. E., MUNOZ PALAFOX, G, 1985, obra citada

[37] PEREIRA, Laércio Elias, 1992, obra citada

[38] PEREIRA, Laércio Elias, 1992, obra citada

[39] Posição em 13 de fevereiro de 2017, 18:30 horas

 

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