O treinamento de força pode trazer benefícios ao desempenho físico e à saúde da criança, como a melhora da coordenação motora e do desempenho desportivo, a melhora da composição corporal, ou seja, aumento da massa muscular em púberes e a diminuição da gordura corporal, e diminuição e a prevenção de lesões nos esportes competitivos e recreativos, assim como a melhora no desempenho competitivo. (BLIMKIE CJ 1993)

Entre os muitos efeitos positivos e benéficos observados em crianças que adotaram um treinamento de força adequado bem orientado, destacam-se principalmente os seguintes:

- aumento da força muscular;

-aumento da capacidade de resistência muscular;

-aumento da capacidade de desempenho nas atividades esportivas e recreativas.

 O treinamento de força desde que acompanhado e programado por um profissional capacitado só tem a contribuir para o desempenho e desenvolvimento de crianças e adolescentes.

http://www.scielo.br/pdf/rbme/v10n4/22044.pdf

Comentários

Por Graziele Maciel Jorge
em 16 de Maio de 2015 às 11:33.

É interessante destacar que o treinamento de força, com ou sem uso de aparelhos ou com o próprio peso do corpo está cada vez mais popular dentro das escolas.Mas, as vezes isso se torna uma polêmica, entre os próprios professores de Educação Física e pais dos alunos, pois a população acha que esse tipo de treinamento é prejudicial às crianças e adolescentes. Claro que sem o acompanhamento de um bom profissional isso pode ser prejudicial, pois, o treino com muito peso à crianças e adolescentes pode prejudicar o crescimento, e regiões do corpo  como a coluna e articulações.

Mas como citado na descrição do debate, são muitos os benefícios.

"A participação de crianças em programas de treinamento de força regular resulta em diversos benefícios relacionados à saúde e ao desempenho, bem como melhoram as habilidades motoras e reduzem lesões em atividades esportivas e recreativas" (Benjamin, 2003).

"Todavia, os exercícios para crianças e jovens devem ser aqueles que possam ser executados com relativa velocidade de movimentos, os quais são específicos para testes de desempenho motor. Os programas com exercícios de movimentos rápidos apresentam-se melhores para o desenvolvimento de força, em crianças, do que aqueles programas caracterizados por movimentos lentos" (Faigembaum, 2001).

Portanto, cabe a nós profissionais da Educação Física apresentar esses benefícios aos pais e deixá-los cientes para que possa ser uma prática popular, para que o número de beneficiados possa ser cada vez maior.

 

Por Hugo Leonardo Barros de Paula
em 18 de Maio de 2015 às 14:39.

A Academia Americana de Pediatria (2001) admite a implantação de programas de força para crianças e jovens. No entanto, sugere evitar levantamos máximos (uma, duas ou três repetições máximas) até que os adolescentes se encontrem no estágio V de maturidade dos caracteres sexuais, propostos por Marshall e Tanner. A grande preocupação, quanto ao levantamento máximo, concentra-se na possibilidade de ocorrer lesão na placa epifisiária que, antes do amadurecimento fisiológico, fica vulnerável a essa alteração.
Apesar dos possíveis efeitos positivos do TF através das adaptações biológicas no corpo humano, o risco de lesões agudas e crônicas, diante de um programa mal formulado, deve ser interpretado como existente. Este cuidado é importante vide que diversas lesões ocasionadas pelos exercícios de força estão relacionadas a uma técnica não adequada, ao uso de cargas excessivas ou à falta de supervisão qualificada. 

http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1517-86922003000600007
http://www.adolescenciaesaude.com/detalhe_artigo.asp?id=370

 

Por Mário Augusto Silva Lemos
em 21 de Maio de 2015 às 07:14.

A participação de crianças em programas de treinamento de força regular resulta em diversos benefícios relacionados à saúde e ao desempenho, bem como melhoram as habilidades motoras e reduzem lesões em atividades esportivas e recreativas (Benjamin, 2003).

    Todavia, os exercícios para crianças e jovens devem ser aqueles que possam ser executados com relativa velocidade de movimentos, os quais são específicos para testes de desempenho motor. Os programas com exercícios de movimentos rápidos apresentam-se melhores para o desenvolvimento de força, em crianças, do que aqueles programas caracterizados por movimentos lentos (Faigembaum, 2001).

Fonte: http://www.efdeportes.com/efd119/treinamento-de-forca.htm

 


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